HISTÓRIA - 2º E.M.

HISTÓRIA - 2º E.M.

 

4º BIMESTRE

 

 

16 a 27 de novembro

Roteiro da atividade:

  • Leia o texto apresentado e realize a atividade proposta.
  • A atividade deve ser realizada no caderno, após isso, tire uma foto e envie a professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala. Se preferir, utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

  1. Qual a importância histórica de resgatar personagens negros na luta abolicionista?
  2. Como você enxerga a resistência dos afrodescendentes na atualidade ao preconceito e a desigualdade social?

 

 

 

03 a 13 de novembro

 

Roteiro para a atividade:

Leia o texto apresentado e realize a atividade proposta.

A atividade deve ser realizada no caderno, após isso, tire uma foto e envie a professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala.

 

  1. Realize a leitura do texto para responder as atividades propostas.

  1. Quais características diferenciavam o Brasil dos demais países da América ao período de sua independência?

 

 

19 a 30 de outubro

 

Roteiro para a atividade.

  1. Leia o texto com atenção e anote em seu caderno o significado das palavras desconhecidas e seu significado.
  2. O texto trata sobre revoltas ocorridas no período colonial, destaque quais são elas e quais características semelhantes e quais suas diferenças.
  3. A atividade deve ser realizada em seu caderno, uma foto deve ser feita e enviada à professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala.

 

Revoltas do Período Colonial Brasileiro

 

Antônio Gasparetto Junior

As Revoltas do Período Colonial Brasileiro se dividiram entre interesses nativistas e interesses separatistas.

O Brasil foi colonizado por Portugal a partir de 1500, mas a efetiva exploração do território não começou no mesmo ano. Inicialmente, os portugueses apenas extraíam das terras brasileiras o pau-brasil que era trocado com os indígenas. Na falta de metais preciosos, que demoraram ser encontrados, esse tipo de relação de troca, chamada escambo, permaneceu por algumas décadas. A postura dos portugueses em relação ao Brasil só se alterou quando a ameaça de perder a nova terra e seus benefícios para outras nacionalidades aumentou.

Com o desenvolvimento da exploração do Brasil em sentido colonial, ou seja, tudo que era produzido em território brasileiro iria para Portugal, a metrópole e detentora dos lucros finais. Esse tipo de relação estava inserido na lógica do Mercantilismo que marcava as ligações de produção e lucro entre colônias e suas respectivas metrópoles. O modelo que possui essas características é chamado de Pacto Colonial, mas as recentes pesquisas de historiadores estão demonstrando novas abrangências sobre a rigidez desse tipo de relação comercial. Ao que parece, o Pacto Colonial não era tão rígido como se disse por muitos anos, a colônia tinha certa autonomia para negociar seus produtos e apresentar seus interesses.

De toda forma, é certo que o tipo de relação entre metrópole e colônia envolveu a prática da exploração. O objetivo das metrópoles era auferir o máximo de lucros possíveis com a produção das colônias. No Brasil, antes do ouro ser encontrado e causar grande alvoroço, a cana-de-açúcar era o principal produto produzido, na região Nordeste.

A exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram. Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de tipo separatista. As revoltas que se encaixam no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal.

Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.

São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.

A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.

A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.

A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Recife à categoria de vila desagradou a aristocracia rural de Olinda, gerando um conflito. O embate terminou com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.

A Revolta de Filipe dos Santos aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.

A Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes com Portugal.

A Conjuração Baiana, também separatista, ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa Portuguesa.

 

Fontes:

Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987, in https://www.infoescola.com/historia/revoltas-do-periodo-colonial-brasileiro/, acesso em 18/10/2020.

 

 

 

 

 

3º BIMESTRE 

 

21 de setenbro a 02 de outubro 

 

Assista a aula do CMSP com o tema "Processos de independência na América Latina".

Leia os textos a seguir e responda as questões propostas em seu caderno. Tire uma foto e envie à professora pelo número de telefone constante no grupo de whatsapp da sala. Se preferir, utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES DO BLOG para enviar as respostas. 

 

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youtube. CMSP. 2ª série EM - História - Processos de independência na América Latina. Acesso em 20/09/2020. 

 

ATIVIDADES

Leia o Texto 1 a seguir.

 

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

Declarada em 4 de julho de 1776

 

         A Independência dos Estados Unidos foi fortemente influenciada pelas ideias do Iluminismo, principalmente o conceito de que todo povo possui o direito sagrado de lutar pela sua liberdade. O país que hoje se conhece como Estados Unidos da América, na época colonial, era chamado de as Treze Colônias. Elas eram colonizadas pela Inglaterra, que até então estava preocupada apenas com os seus assuntos internos. Os colonos dessas treze regiões tinham liberdade de atuação comercial, bem como para estabelecer relações com as outras partes do mundo e ter suas próprias leis. Isso durou até 1756, quando começou a Guerra dos Sete Anos, envolvendo vários países europeus.

        Nessa guerra a Inglaterra enfrentou a França, Espanha, entre outros. Por fim, conquistou a vitória, porém, para isso, foi necessário investir muito dinheiro em armamentos. Esse fato refletiu diretamente na sua relação com as Treze Colônias, pois ao mesmo tempo em que houve a vitória na guerra, as regiões foram enriquecendo.

 Contexto Histórico da Independência dos Estados Unidos

         Com a crise na Inglaterra e o crescimento econômico das Treze Colônias, em 1763, o Rei George III, considerado autoritário e centralizador, começou a criar diversas leis de impostos para essas colônias. A primeira delas foi a Lei do Açúcar, que taxava vários produtos, entre eles o café, o vinho, o tecido e o próprio açúcar. O que foi recebido por muitos protestos pelos colonos. Em seguida, em 1765, a Inglaterra criou a Lei do Selo, em que todas publicações, cartas, jornais etc., feitas em algumas das Treze Colônias precisariam receber o selo britânico, que era obviamente cobrado como imposto.

        Com isso, os colonos reagiram com boicotes, criando comitês para impedir os impostos britânicos, entre outras coisas. Tudo isso levou a Inglaterra, ainda em 1765, a criar a Lei do Aquartelamento, que definia como obrigatório a hospedagem do exército britânico no território colonial. Apesar da lei intimidar os colonos, não acabou com os boicotes, o que fez com que a Inglaterra voltasse atrás em relação a Lei do Selo. Mesmo assim, o confronto entre ambos continuou motivando a criação de uma nova ordem, a Lei de Townshend, que aumentava ainda mais as taxas criadas na Lei do Açúcar.

       Em resposta, vários colonos norte americanos começaram a fazer manifestos contra os aumentos. O primeiro e mais famoso foi “A carta de um Seareiro da Pensilvânia”, escrito por John Dickson, no qual ele colocava o princípio de que nenhum imposto deveria ser pago para a Inglaterra porque os colonos não tinham representantes no Parlamento inglês.  Em 1773, a Inglaterra criou a Lei do Chá, que foi o ápice da revolta dos colonos, afinal, ela os proibia tanto de produzir o chá quanto os obrigava a comprar o material oriundo da Índia, que era outra colônia inglesa.

       Com isso, revoltados, alguns colonos se disfarçaram de índio, invadiram o porto de Boston e jogaram todo o carregamento de chá no mar. Esse evento foi chamado de Festa do Chá de Boston. Em resposta, a Inglaterra criou as Leis Intoleráveis, em 1774, que tinha entre as medidas o fechamento do porto de Boston, além da cobrança aos colonos de todo o prejuízo que tiveram com a perda do carregamento lançado ao mar.

Resultantes diante dessa nova arbitrariedade, os colonos criaram então o Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, que reuniu algumas das Treze Colônias no combate as duras medidas tomadas pelo rei da Inglaterra e em busca de um representante no Parlamento. A princípio, ainda não visavam na Independência dos Estados Unidos.

       Porém, a Inglaterra enxergou a ata como uma afronta à sua autoridade e decidiu enviar tropas do exército para tentar acabar com todos os rebeldes. Isso levou, em 1775, a formação do Segundo Congresso Continental de Filadélfia. Nesse encontro ficou definido a necessidade da separação e instauração da independência das Treze Colônias. Foi então que se iniciaram os confrontos entre os colonos e os britânicos. O exército dos colonos foi liderado por George Washington, que, futuramente, viria a se tornar o primeiro presidente da história dos Estados Unidos.

Guerra pela Independência dos Estados Unidos

        O primeiro confronto aconteceu no dia 17 de junho de 1775 e ficou conhecido como a Batalha de Bunker Hill. A equipe de George Washington foi derrotada pelas tropas britânicas, porém foi uma disputa bastante acirrada, o que despertou nos britânicos um alerta, afinal, ficou claro que as colônias eram capazes de resistir a qualquer tentativa de punição.

Dois fatos ajudaram Washington a unir um exército ainda maior. O primeiro deles foi a divulgação de uma carta, chamada de Senso Comum, escrita por Thomas Paine, traduzindo ideias iluministas, de liberdade e de república para uma linguagem mais popular. Carta essa que teve grande divulgação entre a população das colônias.

       Outro fato muito importante que favoreceu o exército colono foi a declaração feita por Thomas Jefferson, em 4 de julho de 1776, instituindo a Independência dos Estados Unidos. Nela, constavam os motivos pelo qual os colonos desejavam essa separação do Império Britânico. Essa data foi um marco histórico para as Treze Colônias e é lembrada até os dias atuais.         O conflito decisivo, que fez com que os ingleses se rendessem à vitória dos EUA, foi a Batalha de Yorktown, no dia 19 de outubro de 1781. Em seguida, em 1783, foi assinado o Tratado de País, no qual a Inglaterra reconheceu a independência das colônias.

Disponível em: < https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/independencia-dos-estados-unidos> acesso em 20/09/2020 de 2020.

 

 

1- A Independência dos Estados Unidos teve forte influência de uma corrente filosófica da época, marque a alternativa correta.

  1. a) ( ) Corrente filosófica Escolástica
  2. b) ( ) Corrente filosófica Iluminismo
  3. c) ( ) Corrente filosófica Patrística
  4. d) ( ) Corrente filosófica Humanismo

 

2- Como era chamado os Estados Unidos na época colonial?

  1. a) ( ) Colônia Americana
  2. b) ( ) Colônia Inglesa
  3. c) ( ) Treze Colônias
  4. d) ( ) Treze Américas

 

3- Em 1765, a Inglaterra criou a Lei do Selo, defina o que foi esta lei e o qual reação ela provocou?

 

4- Em 1773, a Inglaterra criou a Lei do Chá, defina o que foi essa lei e o que ela provocou?

 

5- Sobre a Independência dos Estados Unidos da América, assinale a alternativa correta:

a- (   )  A origem do movimento da independência deve ser encontrada no desenvolvimento uniforme das Treze Colônias Inglesas.

b- (  ) O crescimento do comércio triangular, praticado pelas colônias de povoamento situadas no Sul, gerou atritos com a metrópole.

c- (  ) O Segundo Congresso Continental de Filadélfia definiu a necessidade de separação dos Estados Unidos, através da Declaração de Independência e instauração da independência das Treze Colônias.

d-(   )  A política de conciliação adotada pela Inglaterra retardou o processo de independência da Treze Colônias Inglesas.

 

 Disponível em:< https://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-istoria/a-independencia-dos-eua> acesso em 20/09//2020 [adaptado]

 

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

 

 O termo “independência da América Espanhola” diz respeito ao processo de crescente ganho de autonomia das colônias espanholas em relação à metrópole europeia, ocorrido durante o início do século XIX.

As primeiras tentativas de independência

        Nas décadas finais do século XVIII, ocorreram as primeiras tentativas por parte das colônias em se libertar da Espanha. No Peru, por exemplo, se iniciaria uma grande revolta liderada pelo indígena conhecido como Túpac Amaru II contra a exploração brutal ocorrida nas minas. Eventualmente, a rebelião foi sufocada, mas isso não impediu a continuação da crise colonial nas Américas, motivada pela relação desigual que caracterizava a política mercantilista colonial.

       Ao final do século, porém, a ascensão do general Napoleão Bonaparte ao poder modificou todo o panorama político com o início de suas investidas militares para expandir o poder francês na Europa. Após a invasão da Espanha e a deposição do rei da Casa Bourbon, Fernando VII, criaram-se as chamadas juntas nas colônias para se resistir a qualquer possível iniciativa francesa nas Américas. Entretanto, os descendentes de espanhóis nascidos no continente americano (conhecidos como criollos) aproveitaram a oportunidade para enfraquecer algumas medidas mercantilistas.

 Os libertadores da América espanhola: Simón Bolívar e José de San Martin

       Com a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte em 1815 e à restituição do poder das monarquias absolutistas, a Espanha tentou controlar novamente suas colônias nas Américas. Embora tenha conseguido sucesso inicialmente com vitórias contra movimentos menores nas cidades de Bogotá e Caracas, a eventual reunião de massivo apoio popular por parte de líderes político-militares como Simón Bolívar e José de San Martin gerou um forte processo que, em poucas décadas, levaria à libertação de todas as colônias espanholas nas Américas.

Simón Bolívar

           Simón Bolívar nasceu em 24 de julho de 1783, no então vice-reino de Nova Granada, em uma família nobre de origem espanhola. Após estudar na Europa e ser influenciado pelos pensamentos revolucionários de origem iluminista, retornou ao país natal e juntou-se à luta contra a dominação colonial da Espanha, onde rapidamente assumiria um papel de liderança.             Em 1811, um movimento de mestiços e escravos libertos com o apoio essencial da Inglaterra conseguiria a independência da Venezuela. Nos anos seguintes, também seriam libertados os territórios equivalentes aos atuais países de Bolívia, Colômbia, Equador e Panamá, que criaram uma união política nomeada de Grã-Colômbia. Ela duraria até 1829.

 José de San Martin

          Já José de San Martin nasceu em 25 de fevereiro de 1778, no então vice-reino da Prata, também em uma família de origem espanhola. Quando ele ainda era uma criança, sua família retornou à Espanha, onde José iniciou sua educação militar. Poucos anos depois da deposição de Fernando VII, ele retornou às Américas, onde se uniu à resistência do vice-reino do Peru contra os franceses. Ali, ele se distinguiu como líder militar, estando depois à frente de uma campanha nos Andes que levaria à libertação do Chile em 1817, seguido em pouco tempo pelo Peru

Independência do México

        O México, especificamente, não dependeu de nenhum destes dois homens para alcançar a sua independência, que foi feita pelo próprio exército no início da década de 1820.

Dependência econômica

        De qualquer forma, as ambições de uma América unida não foram realizadas; logo nos anos seguintes, conflitos entre oligarquias locais fragmentaram toda a Grã-Colômbia. Além disso, o apoio da Inglaterra à independência da América espanhola local não fora desinteressado, uma vez que esse país já via o potencial do grande mercado consumidor que o fim do pacto colonial poderia trazer. Por consequência, mesmo composta agora de países independentes, a América espanhola ainda estaria unida economicamente à Europa pelas décadas que se seguiriam, continuando a ser importadora de industrializados e exportadora de matérias-primas.        Politicamente, os governos dos países independentes se apressaram a excluir qualquer participação popular maior, ficando retido às elites sociais. Esse processo abriria caminho para o surgimento, mais tarde, das ditaduras latino-americanas.

LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Rebeliões e revoluções na América”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 268-270.

Disponível em:< https://www.infoescola.com/historia/independencia-da-america-espanhola/> acesso em: 20/09/2020 [adaptado].

 

 

 6 – O grupo “Criollos” foi importante para as tentativas da independência Espanhola, quem eram respectivamente esse grupo:

 

a- (  ) Os espanhóis e os mestiços.

b- (  ) Descendentes de espanhóis nascidos no continente americano.

c- (  ) Os mestiços e os precursores da independência.

d- (  ) Nenhuma delas é correta.

 

 7 – Defina com suas palavras o que foi a Independência Espanhola?

 

 8 – Quem foram os libertadores da américa Espanhola?

 a- ( )  Dom Pedro I e Dom Pedro II

 b- ( ) Simón Bolívar e José de San Martin

 c- ( )  José Simon e Bolívar

 d- ( ) Simon Martin e José Bolívar

 

 9 – De acordo com o vídeo complementar no texto 2, quem foi Simon Bolívar?

 

 

 

 

 

 

 

08 a 18 de setembro.

 

Roteiro para a atividade.

Se for possível, assista a aula do CMSP “Revolução Francesa” no endereço https://youtu.be/H2cETSABpmk?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6.

Leia o texto “Revolução Francesa” na sequência.

Ao assistir ao vídeo e ler o texto destaque em seu caderno as palavras desconhecidas e seu significado.

Reflita sobre as seguintes questões:

  1. O que foi a Revolução Francesa? Onde e quando ocorreu?
  2. Explique a importância da Revolução Francesa para o desenvolvimento dos conceitos de direitos sociais e liberdades individuais.
  3. Em sua opinião, podemos dizer que na atualidade os direitos sociais são amplamente respeitados? Justifique sua resposta.
  4. A Revolução Francesa consagrou o princípio de que “todos são iguais perante a lei”. Em 2020 podemos dizer que este princípio foi colocado em prática ou a desigualdade ainda prevalece? Justifique sua resposta.

 

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CMSP. Revolução Francesa.https://youtu.be/H2cETSABpmk?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6. Acesso em 07/09/2020. 

 

Revolução Francesa

Revolução Francesa é o nome dado ao ciclo revolucionário que aconteceu na França entre 1789 e 1799 que marcou o fim do absolutismo nesse país. Essa revolução, além de seu caráter burguês, teve uma grande participação popular e atingiu um alto grau de radicalismo, uma vez que a situação do povo francês era precária em virtude da crise que o país enfrentava.

A Revolução Francesa foi um marco na história da humanidade, porque inaugurou um processo que levou à universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais a partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa revolução também abriu caminho para a consolidação de um sistema republicano pautado pela representatividade popular, hoje chamado de democracia representativa. A Revolução Francesa só foi possível graças à popularização dos ideais do Iluminismo.

A respeito da importância da Revolução Francesa, o historiador Eric Hobsbawm afirma que

[…] a França que fez suas revoluções e a elas deu suas ideias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou de outro terem-se tornado o emblema de todas as nações emergentes […]. A França forneceu o vocabulário e os temas da política liberal e radical-democrática para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. […] A ideologia do mundo moderno atingiu as antigas civilizações que tinham até então resistido às ideias europeias inicialmente através da influência francesa. Essa foi a obra da Revolução Francesa1.

Causas

A Revolução Francesa foi resultado da crise políticaeconômica e social que a França enfrentou no final do século XVIII. Essa crise marcou o fim da monarquia absolutista que existia na França há séculos e da antiga ordem de privilégios que constituía o Antigo Regime Francês. Nessa época, a França era governada por Luís XVI, e a sociedade era dividida em classes sociais, conhecidas como Estados:

  • PrimeiroEstado: clero;
  • SegundoEstado: nobreza;
  • TerceiroEstado: povo, definição genérica que incorpora o restante da sociedade francesa.

A sociedade francesa era muito bem definida: um grupo que possuía uma série de privilégios em detrimento do restante do país. É importante observar que o Terceiro Estado era uma classe extremamente heterogênea, formada por grupos distintos, como a burguesia e o campesinato.

De toda forma, a sociedade francesa era marcada por uma desigualdade extrema, uma vez que nobreza e clero gozavam de privilégios, como a isenção de determinados tributos e o direito de cobrar impostos por suas terras. Essa desigualdade social era a raiz da crise enfrentada pela França no século XVIII.

A França, nesse período, começou a sofrer as consequências de seu atraso econômico em relação às mudanças que estavam acontecendo no mundo em decorrência do avanço do capitalismo. As tentativas de reforma que haviam sido cogitadas na segunda metade do século XVIII fracassaram, porque nobreza e clero impunham forte resistência a qualquer medida que resultasse na perda de seus privilégios.

Além do atraso em relação ao avanço do capitalismo, principalmente em comparação com a Inglaterra, havia também os gastos elevados e desnecessários do governo francês nessa época. Um grande exemplo foi o envolvimento da França na Revolução Americana, o que causou um grande impacto na economia francesa.

O resultado foi uma crise econômica duríssima que impactou diretamente as relações sociais, pois a nobreza intensificou a exploração sobre o povo, principalmente sobre o campesinato e a classe média francesa. Isso aconteceu em decorrência da ocupação de cargos governamentais pela nobreza (até então, esses cargos eram destinados à classe média) e do aumento dos impostos cobrados dos camponeses.

Esse aumento de tributos foi extremamente pesado, pois grande parte dos camponeses não possuía terras. Assim, foram obrigados a ceder uma parcela cada vez maior de sua renda, que era utilizada basicamente para a própria subsistência. Dessa forma, a situação do campesinato nos vinte anos que antecederam a Revolução Francesa agravou-se consideravelmente.

Segundo o historiador Hobsbawm, o Estado francês gastava cerca de 20% a mais do que deveria, usava 50% do seu orçamento para pagar dívidas, e a inflação crescia rapidamente2. Tamanha crise econômica demandava reformas, mas, como mencionado, nobreza e clero não estavam dispostos a abrir mão de seus privilégios. Em 1788, as colheitas na França haviam sido ruins, o que aumentou consideravelmente o custo de vida tanto no campo quanto nas cidades. Logo, em 1789, a França já se encontrava em estado avançado de convulsão social. O efeito disso foi que a crise instalada nesse momento empurrou as pessoas para a rebelião e para o banditismo. Para contornar esse cenário, os Estados Gerais foram convocados.

Os Estados Gerais eram uma espécie de assembleia que surgiu na França medieval e que era convocada em momentos de crise (a última convocação havia sido feita em 1614). O povo francês via nessa assembleia uma forma de obter soluções para a situação do país. Para entender essa esperança popular, é importante saber como os Estados Gerais funcionavam.

Os Estados Gerais reuniam representantes dos três Estados que formavam a sociedade francesa. As soluções debatidas nesse conselho eram determinadas a partir de votação, que era realizada por Estado, e não por indivíduo. Sendo assim, nobreza e clero sempre se uniam para derrotar o Terceiro Estado. O grande problema é que, naquele momento, os representantes do Terceiro Estado começaram a exigir que o voto fosse individual, o que possibilitaria que as propostas da burguesia (grupo que representava o povo no conselho) fossem aprovadas. A proposição do Terceiro Estado por voto individual foi rejeitada, o que o motivou a criar uma Assembleia Nacional Constituinte.

Todo esse contexto fez com que o povo colocasse suas esperanças nos representantes do Terceiro Estado. Assim, o apoio popular foi a chave do sucesso das ações da Assembleia Nacional Constituinte. A população, já insatisfeita, enfureceu-se quando o rei mostrou-se contrário à Constituição que estava sendo elaborada e ordenou o fechamento da Constituinte.

Assim, em 14 de julho de 1789, a população parisiense conhecida como sans-culottes rebelou-se e atacou a Bastilha, prisão para onde eram enviados os opositores do Absolutismo Francês e símbolo do Antigo Regime. A Queda da Bastilha, nome pelo qual ficou conhecida a tomada da prisão pela população parisiense, marcou o início da Revolução Francesa e espalhou o fervor revolucionário pelo país.

Etapas da Revolução Francesa

A partir da Queda da Bastilha, o processo revolucionário francês estendeu-se por dez anos e só foi finalizado com o Golpe de 18 de Brumário, organizado por Napoleão Bonaparte. Toda a extensão do processo revolucionário francês é organizada em três fases:

  1. Assembleia Nacional Constituinte e Assembleia Legislativa (1789-1792)
  2. Convenção (1792-1795)
  3. Diretório (1795-1799)

Assembleia Constituinte e Assembleia Legislativa

Esse é o período inicial da Revolução Francesa e corresponde aos anos em que os constituintes redigiram uma Constituição para a França e ao período da Assembleia Legislativa. Como mencionado, a Queda da Bastilha fez com que se espalhasse o processo revolucionário por todo o país. Os camponeses, temerosos de que a aristocracia reagisse e deixasse-os sem alimentos, partiram para o ataque.

Essa investida, conhecida como Grande Medo, aconteceu entre julho e agosto de 1789 e foi marcada por ataques e saqueamentos contra propriedades de aristocratas e, muitas vezes, pelo assassinato dos donos desses locais. Os camponeses lutavam pelo fim de alguns impostos e exigiam que fosse garantido a eles um maior acesso aos alimentos – a fome era um problema grave entre o campesinato.

Com a radicalização do povo nesse contexto, uma série de mudanças aconteceu na França. Os privilégios feudais foram abolidos no começo de agosto e, no fim desse mês, foi anunciada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, talvez o documento mais importante de toda a Revolução Francesa. Esse documento determinava, teoricamente, que todos os homens eram iguais perante a lei.

A radicalização popular fez com que a classe média e a burguesia francesa assumissem uma posição conservadora como forma de frear o ímpeto do povo. Já a nobreza e o clero iniciaram uma fuga em massa da França, mudando-se para países como Áustria e Prússia. Além disso, começaram uma conspiração contrarrevolucionária, que tinha como objetivo reverter as mudanças que estavam em curso.

O próprio rei Luís XVI tentou fugir da França em 1791, mas foi reconhecido quando se aproximava da fronteira com a Bélgica. Depois de recapturado, foi reconduzido ao Palácio de Tulherias, localizado em Paris. Esse era o local onde o rei morava desde 1789, quando os revolucionários o obrigaram a abandonar Versalhes.

Nesse período, os revolucionários também atacaram os privilégios do clero por meio da aprovação da Constituição Civil do Clero, em 1790. Essa medida tentou subjugar a Igreja Francesa à autoridade do Estado e contribuiu largamente para que o clero francês aderisse ao esforço contrarrevolucionário.

As tentativas de barrar a radicalização da revolução tornaram-se claras quando foi promulgada a nova Constituição Francesa em 1791. Ela transformou a França em uma Monarquia Constitucional e frustrou aqueles que esperavam que a França seria uma República com ampla democracia. Com isso, a Assembleia Nacional Constituinte transformou-se em Assembleia Legislativa.

Consolidaram-se, então, os dois grandes grupos políticos que marcaram a Revolução Francesa: girondinos e jacobinos. Esses grupos possuíam visões radicalmente diferentes em relação à condução do processo revolucionário. Os girondinos entendiam que as mudanças deveriam ser contidas, já os jacobinos achavam que as mudanças deveriam ser mais radicalizadas.

A Assembleia Legislativa também deu início à guerra contra outras nações europeias. O processo revolucionário francês era visto como um grande ameaça por outras nações absolutistas da Europa. Assim, muitas começaram a conspirar a possibilidade de invadir o país. Antecipando-se a isso, a Assembleia declarou guerra contra a Áustria e a Prússia. A defesa da França foi realizada pela Guarda Nacional, tropa criada em Paris no começo da revolução.

Essa declaração de guerra, que aconteceu em abril de 1792, abriu caminho para a radicalização da Revolução Francesa e deu início a um período conhecido como Terror. O clima de guerra empurrou a sociedade francesa para o lado dos jacobinos e dos sans-culottes. O resultado disso foi que os sans-culottes se organizaram, derrubaram a Monarquia Francesa e instauraram a República.

Convenção

Com a instauração da República na França, a Assembleia Legislativa foi substituída pela Convenção, inaugurada em setembro de 1792. Os membros da Convenção foram determinados por sufrágio universal masculino. Com isso, Luís XVI deixou de ser o rei da França, e um novo debate surgiu: a execução do rei.

Enquanto os girondinos exigiam que Luís XVI fosse exilado, os jacobinos exigiam sua execução. O destino do rei foi selado quando foram descobertas evidências que o associavam ao esforço contrarrevolucionário realizado no exterior. Assim, o rei foi executado em janeiro de 1793.

O regicídio inaugurou o período do Terror, no qual jacobinos liderados por Maximilien Robespierre radicalizaram a revolução na tentativa de impor uma ampla agenda reformista no país. Apesar de a Convenção ser a instituição mais importante do país, os jacobinos impuseram seus ideais por meio do Comitê de Salvação Pública.

A República liderada por jacobinos ficou marcada por conseguir estabilizar a situação do país e colocar a guerra e as massas populares sob controle. Apesar disso, a guerra agravou-se depois da execução do rei, porque os países absolutistas alarmaram-se com o regicídio cometido pelos jacobinos. Outra marca jacobina era a perseguição a todos os seus opositores.

Com a Lei dos Suspeitos, os jacobinos começaram a perseguir todos aqueles que eram considerados inimigos da revolução. Os suspeitos eram julgados e, se condenados, guilhotinados. A fase do Terror foi responsável por 17 mil mortes em cerca de 14 meses3. Foram abolidos os privilégios feudais que existiam no país e imposta uma economia de guerra. As medidas na economia, no entanto, atrasaram o desenvolvimento capitalista da França.

A atuação dos jacobinos gerou, naturalmente, uma reação dos grupos conservadores, representados pelos girondinos. Essa articulação contou com o apoio da alta burguesia francesa e resultou num golpe conhecido como Reação Termidoriana, que aconteceu em 1794. A partir dessa data, os girondinos tomaram uma série de medidas que reverteram as decisões jacobinas. Em 1795, a Convenção foi substituída pelo Diretório. Com a Reação Termidoriana, vários jacobinos, incluindo Robespierre, foram guilhotinados.

Diretório

Com a derrocada jacobina, os girondinos e a alta burguesia francesa redigiram uma nova Constituição para a França e restauraram algumas medidas, como o voto censitário. Foi um período autoritário no qual o exército francês foi utilizado várias vezes para reprimir o povo. Além disso, houve resistência às tentativas de golpe por parte de jacobinos e monarquistas.

A instabilidade que a França vivia fez com que a alta burguesia francesa defendesse esse autoritarismo, pois as massas estavam insatisfeitas, a economia estava ruim e a guerra ameaçava o país. Por isso, passaram a defender a implantação de uma ditadura no país sob o governo de uma figura forte, autoritária. Dessa forma, nasceu o apoio a Napoleão Bonaparte, general famoso por liderar os exércitos franceses na luta contra as coalizões internacionais.

O resultado disso foi a organização de um golpe por Napoleão, que, em 1799, tomou o poder da França em um evento conhecido como Golpe do 18 de Brumário. Iniciou-se, então, o Período Napoleônico.

Consequências

Os dez anos da Revolução Francesa geraram diversas consequências para a França e para o mundo. Algumas consequências de destaque foram:

  • Fim dos privilégios de classe na França;
  • Fim de qualquer resquício do feudalismo no país e início da consolidação do capitalismo;
  • Início do processo de queda do absolutismo na Europa e na França;
  • Inspiração para movimentos de independência no continente americano;
  • Popularização da república como forma de governo;
  • Separação entre os poderes;
  • Imposição das liberdades individuais, que tornavam os homens “iguais perante a lei”

 

NEVES, Daniel. Revolução Francesa. https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm. Acesso em 07/09/2020.

 

 

 

 

 

 

17 a 31 de agosto

 

Roteiro para a atividade.

Assista a aula do CMSP “A Independência dos Estados Unidos da América”, no endereço https://youtu.be/YM2fOVs6M48?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6.  

A atividade deve ser realizada no caderno, após isso, faça uma foto e envie a professora pelo telefone que consta no grupo de WhatsApp da classe. Se preferir envie as respostas pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog.

 

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CMSP “A Independência dos Estados Unidos da América”, no endereço https://youtu.be/YM2fOVs6M48?. list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6 . Acesso em 16/08/2020

 

ATIVIDADE 1

 

ATIVIDADE 1

A imagem acima retrata um evento da história norte-americana intimamente ligado à questão das relações comerciais firmadas entre Metrópoles e Colônias. Alguns autores costumam dar o nome ao evento como “A festa do chá em Boston”, já o artista resolveu dar o nome para o quadro de “A destruição do chá no porto de Boston”. Pesquise sobre esse evento nos livros didáticos, internet e crie uma legenda para o quadro, estabelecendo uma relação entre o evento e a Independência dos EUA. Nessa legenda, contemple questões como: o por quê dessas nomenclaturas e quais os elementos da imagem te ajudaram a ter essa percepção.

 

Independência dos Estados Unidos da América

Cláudio Fernandes

O movimento pela Independência dos Estados Unidos ocorreu na virada da década de 1770 para a 1780 e deflagrou uma guerra cujo fim, em 1783, selou a autonomia das Treze Colônias. A Declaração de Independência foi redigida e assinada em 04 de julho de 1776. Um dos elementos que tiveram grande peso na aceleração da independência foi a Guerra dos Sete Anos (1756 -1763), isto é, a guerra travada na América do Norte entre ingleses e franceses pela posse de terras.

A Guerra dos Sete Anos, vencida pelos ingleses com amplo apoio dos colonos que ali já residiam, resultou na anexação de terras antes pertencentes aos franceses. Os colonos que já estavam no novo continente pensaram que poderiam beneficiar-se de tais terras como despojo de guerra, mas a coroa inglesa tinha outros planos: destinar as novas terras para novos colonos que viriam da Inglaterra para ocupá-las.

Além disso, outros fatores contribuíram para um crescente sentimento de revolta por parte dos colonos, como as restrições fiscais da coroa inglesa conhecidas como Leis Proibitivas. Uma dessas leis, a Lei do Selo, promulgada em 1765, foi imposta aos colonos após a guerra contra os franceses, objetivando tirar a Inglaterra do prejuízo resultante dos gastos militares. O arrocho da Lei do Selo previa a impressão de um selo real em todos os produtos para que eles pudessem circular como mercadorias certificadas, gerando um dispendioso gasto para os produtores.

Outras dessas leis, a do Imposto Sobre o Chá, foi o principal vetor para a revolta contra a Inglaterra. Em 1770, cinco pessoas que protestavam contra essa lei na cidade de Boston foram assassinadas pela guarda inglesa. Uma onda de boicotes às determinações da coroa inglesa sobreveio após esse fato. Em dezembro de 1773, alguns colonos disfarçaram-se de índios e entraram no Porto de Boston para jogar as sacas de chá da Companhia das Índias Ocidentais, rival do chá americano, ao mar. Essa afronta aos ingleses ficou conhecida como Festa do Chá de Boston, fato que deu origem a um dos mais sólidos movimentos políticos conservadores dos Estados Unidos.

O clima de insatisfação e revolta contaminou muitos dos colonos, inclusive alguns que antes não estavam a favor do choque com a coroa inglesa. Entre os líderes, estavam os nomes de Thomas Jefferson, Samuel Adams, Richard Lee e Benjamin Franklin, que organizaram, na Filadélfia, em abril de 1775, o Primeiro Congresso Continental, onde foi elaborada a declaração de direitos sob inspiração iluminista. Em 10 de abril de 1775, ocorreu o primeiro combate em Lexington entre tropas reais e milícias de colonos. Outros combates ocorreram em Concord e Bunker Hill.

No ano seguinte, em 04 de julho de 1776, houve o Segundo Congresso Continental, em que foi redigida a Declaração de Independência e houve a criação do exército colonial, que enfrentou com mais propriedade o exército inglês. Nos anos que se seguiram, as batalhas vencidas pelos colonos americanos, sobretudo após a ajuda de espanhóis e franceses, acabaram por solidificar a autonomia dos EUA.

FERNANDES, Claudio. A independência dos Estados Unidos da América. https://www.youtube.com/watch?v=YM2fOVs6M48&list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6&index=15&t=0s. Acesso em 16/08/2020.

ATIVIDADE 2

Leia o texto abaixo e responda a questões na sequência.

 

 

03 a 14 de agosto.

Roteiro para a atividade.

 

Assista as aulas do CMSP sobre os assuntos tratados nesta atividade. 

Leia o texto a seguir, que trata sobre a Revolução Inglesa e o Iluminismo, assinale as palavras desconhecidas, anote-as em seu caderno e busque o significado no dicionário.  

Responda as seguintes questões:

  1. Quais fatores sociais, econômicos e políticos que provocaram o processo de revolução na Inglaterra que a levou a tornar-se um estado Parlamentarista?
  2. O que foi o Iluminismo? Qual classe social o patrocinou? O que este movimento combatia?

Responda as questões em seu caderno, tire uma foto e envie a professora pelo número constante no grupo da classe ou, se preferir, utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog.

 

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CMSP. 2ª série do EM - História - A Revolução Inglesa: Século XVII.

https://youtu.be/LHtn2tCpzDg?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6. Acesso em 03/08/2020

 

 

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CMSP. História - O Iluminismo. https://youtu.be/PNbLAAaTf0w?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6. Acesso em 03/08/2020

 

Revolução Inglesa e Iluminismo

No início dos anos 1600, a Inglaterra apresentava-se como um país em desenvolvimento e expansão. Nos reinados do século anterior, de Henrique VIII e Elizabeth I, o território foi unificado, a nobreza foi colocada sob controle, a ingerência da Igreja Católica fora afastada pela criação da Igreja anglicana. Desse modo, os britânicos já disputavam com os espanhóis os domínios coloniais na América Central e Caribe.

No entanto, Elizabeth 1ª, da dinastia Tudor, não deixou descendentes e subiu ao trono, em 1603, Jaime I, da dinastia escocesa Stuart, unindo as coroas da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia. O rei, entretanto, pretendia governar sem o Parlamento, a quem cabia o poder de direito, de acordo com a Carta Magna de 1215. No entanto, o rei podia convocá-lo somente quando julgasse necessário e, assim, exercia o poder de fato.

Durante o século XVII, a Inglaterra vivia um período de grande crescimento econômico. Durante a dinastia Tudor, o país passou a exportar seus produtos, principalmente lã e alimentos, para muitos países da Europa. Nesse contexto, as propriedades rurais passaram a ter grande importância, uma vez que a matéria-prima era essencial para a fabricação de produtos manufaturados. Em virtude disso, os grandes proprietários de terra passaram a realizar a prática do cercamento, que de forma bem simples, consistia na expulsão dos camponeses de suas terras.

Assim, inúmeros camponeses foram tentar viver nas cidades, tendo que se sujeitarem a péssimas condições de trabalho e vida. Desta forma, a Inglaterra viveu um momento de desenvolvimento bastante contraditório, baseado na exclusão social de grande parte de sua população.

Além disso, a própria burguesia, cada vez mais atuante, estava insatisfeita com o poder absoluto nas mãos do rei, uma vez que isso poderia ser um obstáculo à expansão de seus negócios. O que a rica classe queria, na verdade, é ter um poder político correspondente ao seu poder econômico.

A necessidade de aumentar os impostos foi a questão central do desentendimento entre os reis Jaime I e seu filho Carlos I com o Parlamento. Por muitas vezes, Carlos I mandou dissolver o mesmo, atuando como um tirano. Outro fator que causou o que chamamos de Revolução Inglesa foi a tentativa de imposição do anglicanismo, feita por Carlos I, a todos os cidadãos ingleses, escoceses e irlandeses, o que desagradou muitos puritanos e presbiterianos que habitavam a região.

Todas estas questões causaram a insatisfação de grande parte do povo, da burguesia e do Parlamento para com o rei e seus poderes absolutos. A guerra civil propriamente dita se estendeu de 1642 a 1649.

Embora as tropas ligadas ao Parlamento, conhecidas como Cabeças Redondas, tenham sofrido muitas derrotas no começo das batalhas, se recuperaram posteriormente, graças à liderança de Oliver Cromwell. Por fim, venceram as tropas de Carlos I, o prenderam e o mataram.

Entre os anos de 1649 e 1658, a Inglaterra foi dirigida por Oliver Cromwell, o qual soube conter diversas resistências contra seu reinado e impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico inglês. Nesse sentido, o mesmo aprovou o Ato de Navegação, no qual estabelecia que todos os produtos ingleses deveriam ser comercializados somente em navios ingleses, o que transformou a Inglaterra na maior potência naval da época.

O filho e sucessor de Cromwell, Richard, não tinha a mesma habilidade de seu pai e acabou renunciando ao cargo. Assim, os adversários da república conseguiram restabelecer a monarquia novamente e proclamar Carlos II, da família Stuart, como rei. Esta nova imposição da monarquia ficou conhecida como Restauração.

Carlos II e seu irmão Jaime II eram católicos, o que não agradava a burguesia. Assim, era necessário derrubar a monarquia outra vez. A solução encontrada foi um Golpe de Estado, no qual o Parlamento permitiu que o príncipe holandês Guilherme de Orange destituísse Jaime II e se tornasse rei sob diversas condições. Assim, Guilherme de Orange foi obrigado a jurar a Declaração de Direitos (Bill of Rights), documento no qual cedia amplos poderes ao Parlamento. Após a Revolução Inglesa, a Inglaterra passou a ter um governo parlamentarista, no qual todas as decisões são tomadas pelo Parlamento (o rei reina, mas não governa), e a burguesia confirmou ainda mais sua ascensão.

Iluminismo

Ao longo dos séculos XVI a XVIII, o desenvolvimento do comércio e das manufaturas, a exploração das colônias e as transformações no campo, favoreceram o crescimento dos grupos sociais burgueses na Europa.

Grandes mudanças econômicas e políticas costumam vir acompanhados de transformações no modo de pensar dos homens, principalmente os intelectuais. 

No século XVIII, conhecido como Século das Luzes (da razão), um grupo de pensadores começou a se mobilizar contra a injustiça, a intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas mãos dos ricos e poderosos. Eram os filósofos iluministas. 

Esses pensadores iluministas, apoiados pela burguesia, foram os precursores de um movimento intelectual, político, econômico e social europeu que ficou conhecido como Iluminismo. 

Os pensadores iluministas defendiam a não interferência do Estado na economia, a igualdade jurídica entre os homens, a liberdade religiosa, de expressão, de escolher seus próprios governantes, entre outros direitos. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade e a razão como grande instrumento de reflexão, capazes de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais. 

Eles eram contra o absolutismo monárquico, porque protegia a nobreza e mantinha seus privilégios, o mercantilismo, porque a intervenção do Estado na vida econômica era considerada prejudicial ao individualismo burguês, à livre iniciativa e ao desenvolvimento espontâneo do capitalismo e o poder da igreja que se chocava com a autonomia intelectual defendida pelo individualismo e pelo racionalismo burguês. Assim, à burguesia não interessava apenas a religião. Ela desejava o avanço da ciência e das técnicas, que favoreciam os transportes, as comunicações, a medicina etc. 

http://fazendohistorianova.blogspot.com/2017/05/revolucao-inglesa-e-iluminismo.html. Acesso em 31/07/2020

 

 

 

 

 

 

2º Bimestre 

 

Semana de 20 a 24 de julho

 

Roteiro para a atividade:

  • Leia o texto a seguir com atenção, anotando em seu caderno as palavras desconhecidas e seu significado.
  • Após a leitura do texto, quais as principais diferenças que você observou em a forma de colonização de povoamento e de exploração.

A atividade deve ser enviada à professora pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog ou pode ser fotografada e enviada ao número constante no grupo de WhatsApp de sua classe.

 

Formas de Colonização – Povoamento e Exploração

No Sistema Colonial Tradicional encontramos diversas formas de colonização, que, de uma maneira geral, podem ser agrupadas em dois grandes tipos: as colônias de povoamento e as de exploração.

Povoamento

As colônias de povoamento correspondem àquelas que se desenvolveram nas áreas temperadas da América, melhor exemplificadas com as colônias inglesas da América do Norte, especialmente a Nova Inglaterra. Essas, apresentam as seguintes características:

  • Povoamento por grupos familiares de refugiados religiosos (puritanos); por essa razão, permanente, onde o ideal de fixação estava associado ao desejo de prosperidade e desenvolvimento, tentando reproduzir na América a forma de vida que possuíam na Europa.
  • Ideal de acumulação vinculado à valorização do trabalho, à poupança e à capitalização.
  • Investimento na própria colônia dos lucros gerados pela produção local, convergindo para a metrópole apenas os tributos.
  • A produção colonial atendia à satisfação das necessidades internas e se organizava em pequenas propriedades, com grande utilização do trabalho livre e familiar.
  • Criação de um mercado interno.
  • Valorização da educação, da instrução e da mulher.
  • Consciência da autonomia e desenvolvimento precoce do ideal de emancipação.

Exploração

As colônias de exploração, exemplificada pela colonização portuguesa no Brasil, correspondiam aos interesses mercantilistas da época e apresentam as seguintes características:

  • Ocupação espontânea, consequentemente temporária, por grupos de indivíduos onde o ideal de fixação foi suplantado pelo ideal de exploração econômica, de forma imediata e sem grandes investimentos.
  • Ideal de enriquecimento rápido na colônia com gastos na Europa (“Fazer a América”), vinculado à mentalidade transoceânica, em que, em geral, as famílias ficavam na metrópole.
  • Exportação para a metrópole da totalidade dos lucros obtidos com a produção colonial.
  • Produção em grande escala para o mercado externo, atendendo aos interesses metropolitanos, baseada na grande propriedade e no trabalho escravo.
  • Economia extrovertida e dependente, impedindo a formação de um mercado interno.
  • Desvalorização do trabalho manual, da educação, da instrução e da mulher.
  • Desenvolvimento tardio do ideal de emancipação.

Consequências

Os dois tipos de colonização explicam as diferenças que se apresentarão posteriormente: o Brasil colônia não prosperou, ao contrário da Nova Inglaterra, que foi o embrião do desenvolvimento norte-americano. Portanto, é o sentido da colonização, essencialmente de exploração, o grande responsável pelos problemas do atraso que ainda hoje marcam o nosso país, e não outros fatores, como clima, raça, miscigenação ou religião, carentes de base histórico-científica.

Uma experiência de colonização de povoamento no Brasil foi realizada no litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, no século XVIII. Para estas áreas foram trazidas famílias de açorianos, em caráter permanente, que, entre outras, desenvolveram a produção diversificada em pequenas propriedades. E o caso de Florianópolis e Laguna, em Santa Catarina, e de Porto dos Casais, no Rio Grande do Sul, hoje a cidade de Porto Alegre.

 

https://www.coladaweb.com/historia/formas-de-colonizacao-povoamento-e-exploracao. Acesso em 21/07/2020.

 

 

 

Semana de 13 a 17 de julho 

  

Roteiro para a atividade:

  1. Assista o vídeo apresentado, anotando em seu caderno os aspectos mais importantes por ele discutidos.
  2. Em seu caderno anote as palavras desconhecidas e seus significados, após pesquisa em dicionário.
  3. Defina Mita e Encomienda. Qual a sua utilidade no contexto da colonização da América espanhola?
  4. Quais as principais atividades econômicas desenvolvidas nas terras colonizadas pelos espanhóis?
  5. Qual a mão de obra utilizada pelos colonizadores espanhóis na América? Como essa mão de obra era utilizada?

A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

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Youtube. CMSP. A Colonização espanhola na América. https://youtu.be/qKGLGVKZqdA?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6. Acesso em 13/07/2020.

 

 

 

Semana de 06 a 10 de julho 

 

Roteiro da atividade:

  1. Assista o vídeo a seguir e responda as questões a seguir:
  2. Nos primeiros anos da colonização do Brasil qual o primeiro produto a ser explorado pelos portugueses?
  3. Explique por que o açúcar foi o produto escolhido para iniciar a colonização no Brasil.
  4. Explique como funcionava o Pacto Colonial.
  5. O que foram as Capitanias Hereditárias?
  6. Quais os direitos e deveres dos Capitães Donatários?
  7. Quais os motivos que fizeram com que o sistema das Capitanias Hereditárias não tivesse sucesso em todas as capitanias?

A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

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Youtube. CMSP. A Colonização portuguesa no Brasil. https://youtu.be/NBlERntfIpA?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6. Acesso em 06/07/2020.

 

 

Semana de 29 de junho a 03 de julho

 

 Roteiro para a atividade.

  1. Assista o vídeo anotando em seu caderno os assuntos mais importantes que foram discutidos.
  2. Diferencie os modelos de colonização implantados no continente americano, analisando o desenvolvimento dos países colonizados por portugueses, espanhóis e ingleses nos seguintes aspectos:
    • Os territórios colonizados correspondem a quais países na atualidade?
    • Quais povos indígenas que viviam nestes territórios?
    • Principais recursos naturais encontrados neste território.
    • Religião da maior parcela dos colonizadores.
    • Modelo de trabalho adotado pelos colonizadores.

LEMBRE-SE: Sobre cada um dos aspectos solicitados você deve responder sobre as três áreas de colonização do continente americano, ou seja, sobre a América colonizada pelos portugueses, América Espanhola e América Inglesa.

A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

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Youtube. CMSP. História - A colonização na América. https://youtu.be/WLjZnjbP_Y4?list=PLtYe4M7gMnkMPSCmOoK6PXUvzH0CU4Uu6. Acesso em 29/06/2020

 

 

 

 

Semana de 22 a 26 de junho 

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista a videoaula a seguir destacando e comentando em seu caderno sobre os aspectos mais importantes apresentados.
  2. Em seu caderno anote as palavras e expressões  desconhecidas e seus significados , após procurá-las  dicionário 
  3. Explique como a busca de novas rotas comerciais proporcionaram o processo de “descobrimento” de novas terras.
  4. Responda estas atividades em seu caderno, tire uma foto e envie para a professora através do número do celular constante no grupo de WhatsApp da classe.
  5. NÃO SE ESQUEÇA DE COLOCAR O SEU NOME E SÉRIE QUANDO FOR ENVIAR A ATIVIDADE.

 

Youtube. CMSP. As grandes navegações. https://youtu.be/sqIyfhTVTmI

 

 

 

 

 

Semana de 15 a 19 de junho

 

Características do Absolutismo

Contexto histórico

No fim da Idade Média, a Europa sofria muitas mudanças. Entre elas, estava a centralização do poder político nas mãos dos reis em várias regiões, ajudados pelos burgueses (que forneciam apoio político e financeiro, em troca de melhorias como: unificação de moedas e impostos e a melhoria da segurança dentro de seus reinos). Os monarcas buscavam um sistema de governo onde poderiam exercer o máximo de seu poder, sem nenhuma interferência da igreja ou de senhores locais. Foi desta busca que nasceu o absolutismo, esse sistema político e administrativo permitia que o rei exercesse seu poder com apenas uma mínima interferência de outros setores daquela sociedade. Esse sistema prevaleceu nos países da Europa durante todo o Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII).

Os principais reis dessa época foram:

  • Henrique VIII, que governou a Inglaterra no século XVII. Era da Dinastia Tudor.
  • Elizabeth I, era rainha da Inglaterra durante o século XVII, pertencia à Dinastia Stuart.
  • Luís XIV, também conhecido como Rei Sol, governou a França entre 1643 a 1715. Era da Dinastia dos Bourbons.
  • Fernando e Isabel, governaram a Espanha no século XVI.

Características do Absolutismo

  • O rei concentrava todos os poderes e poderia até criar leis sem aprovação da sociedade. Também poderia criar novos impostos e outros tributos de acordo com a situação ou novo projeto de guerra.
  • O monarca também podia interferir nos assuntos religiosos (o contrário do que ocorria na Idade Média), conseguindo controlar o clero de seu país em alguns casos.
  • As camadas mais pobres bancavam – por meio de taxas e impostos – os luxos e gastos do rei e sua corte. E se alguém fosse contrário aos interesses ou leis definidas pelos monarcas, eram tratados com violência – podiam ser presos, mortos ou apenas reprimidos – pelo exército do rei.
  • O sistema econômico do absolutismo era o mercantilismo, marcado pela interferência do Estado na economia. Predominava a ideia de que o acúmulo de riquezas iria acabar proporcionando um desenvolvimento maior para o país, assim como prestígio e reconhecimento internacional. Esse sistema taxava os produtos estrangeiros nas alfândegas – era a chamada proteção alfandegária –, acumulava metais preciosos, realizava os pactos coloniais e estimulava a industrialização dos países.
  • A transmissão hereditária era normal, assim o poder se concentrava em poucas famílias e dinastias.
  • Os nobres eram “parasitas” do Estado, pois o rei os sustentava, evitando conflitos com essa classe social. Durante o governo de Luís XIV, da França, foi construído o Palácio de Versalhes, que servia de moradia para a Nobreza.
  • Na França e Inglaterra, o absolutismo sofre um atraso por consequência da Guerra dos Cem Anos e também guerras civis e religiosas que aconteceram após essa (religiosas na França e civis na Inglaterra).
  • Os teóricos da época defendiam o absolutismo por meio de argumentos que iam desde “o poder dos monarcas era dado por Deus” até “os fins justificam os meios”. Os principais teóricos foram: Thomas Hobbes, Jacques Bossuet e Nicolau Maquiavel.

O Absolutismo pode ser definido na famosa frase de Luís XIV, Rei Sol: “O Estado sou Eu”

 

ALBUQUERQUE, Camila. Características do Absolutismo. https://www.estudopratico.com.br/caracteristicas-do-absolutismo. Acesso em 16/06/2020.

 

A partir da leitura do texto, o qual expõe o conceito e as características do absolutismo, explique o significado da frase de Luís XIV:  “O Estado sou Eu”. De que forma essa frase define o Absolutismo? Explique. 

 

 

Semana de 08 a 12 de junho

 

Assista os vídeos a seguir e responda: 

Video. Youtube.Feudalismo. https://youtu.be/w3zqEcGwiQc.  Acesso em 05/06/2020.

 

Video. Youtube. Absolutismo. https://youtu.be/ds5imRChrp4. Acesso em 05/06/2020.

 

Após após assistir aos vídeos  apresentando o Absolutismo e o Feudalismo responda:

Quais as principais diferenças  que você identifica   entre o Feudalismo e o Absolutismo?

 

A atividade deve ser realizada em seu caderno e enviada à professora pela ferramenta entrega de atividades do site. 

Prazo final para entrega da atividade:   16/06/2020

 

 

 

 

2º Bimestre 

 

Semana de Recuperação

 

Analise a imagem a seguir e responda:

 

 

  1. A partir de suas pesquisas sobre a Reforma Protestante explique a imagem acima.

 

 

 

Semana de 11 a 15 de maio. 

 

CMSP. Youtube. A baixa Idade Média e a crise do Feudalismo. https://youtu.be/dez07FFxNHs. Acesso em 11/05/2020. 

 

Após assistir ao vídeo acima, que apresenta uma excelente aula sobre o Feudalismo suas características e o processo de declínio desse período histórico, responda:

1. Como divide-se a Idade Média? Comente sobre cada uma das etapas do período. 

2. O que foi o Feudalismo? Onde e quando ocorreu?

3. Como ocorreu a crise do Feudalismo? Quais suas consequências?

 

 

 

Semana de 04 a 08 de maio. 

 

Assista o vídeo na sequência e responda as questões propostas. 

Video: Youtube. https://youtu.be/yNU3pFaWKH0 . Acesso em 04/05/2020. 

 

  1. De acordo com as explicações do texto, explique o que foi o Concílio de Trento. 
  2. Quais os principais pontos apresentados pelo Concílio de Trento. 
  3. Qual a importância da Companhia de Jesus para a colonização do Continente Americano? 

 

 

Semana de 27 a 30 de abril. 

Vamos retomar nossas atividades promovendo uma breve revisão de um dos assuntos já estudados nos primeiros meses do ano letivo.

Vídeo: História do mundo. A Reforma Protestante. https://youtu.be/IT-YjgJNkA4. Acesso em 27/04/2020.

 

Após assistir ao vídeo analise as questões a seguir:

 

Leia, atentamente, os textos abaixo:

“Erram os pregadores de indulgências quando dizem que pelas indulgências do papa o homem fica livre de todo o pecado e está salvo. (...) É preciso exortar os cristãos a esperar entrar no céu mais pela verdadeira penitência do que por uma ilusória tranquilidade.” - Lutero

“Deus chama cada um para uma vocação particular cujo objetivo é a glorificação dele mesmo. O comerciante que busca o lucro, pelas qualidades econômicas que o sucesso econômico exige: o trabalho, a sobriedade, a ordem, responde também o chamado de Deus santificando de seu lado o mundo pelo esforço, e sua ação é santa.” - Calvino

In: VICENTINO, Cláudio. História Geral, São Paulo, Scipione, 1997.

  1. a) Identifique o movimento que promoveu a divulgação dessas ideias.
  2. b) aponte duas características desse movimento.


 

 

 

Semana de 16 a 20 de março de 2020

Reportagem: Invenções da Renascença. Disponível em:

 

https://super.abril.com.br/galeria/relembre-20-invencoes-e-avancos-tecnologicos-da-renascenca. Acesso em 16/03/2020. 

Análise de imagens de construções realizadas na época, bem como do planejamento de cidades. Vídeo disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=f2iOafBiDsk . Acesso em 16/03/2020. 

 

Análise vitual do quadro Monalisa, de Leonardo da Vinci. Disponível em: https://focus.louvre.fr/en/mona-lisa . Acesso em 16/03/2020. 

 

Após ler a reportagens e vídeos sugeridos, responda as questões a seguir assinalando a alternativa solicitada e justificando sua resposta com as informações colhidas no material pesquisado.

 

Questão 1:

O que foi renascimento?

a. ( ) O Renascimento foi a época do nascimento dos gênios culturais como Michelangelo, Leonardo da Vinci,Rafael Sanzio e etc.

b. (  )  O Renascimento foi um movimento cultural que começou no século XIV e se propagou pela Europa nos séculos seguintes espalhando a cultura

c. (  )  O Renascimento foi somente um movimento cultural que se restringiu a Itália

 

Questão 2:

Como eram chamados os protetores das artes e das ciências?

a. (  ) Renascentistas

b. (  ) Mecenas

c. (  ) Humanistas

d. (  ) Giottas

 

 

Questão 3:

De onde veio o termo Renascimento?

a. (  ) Os renascentistas acreditavam que ao morrerem na luta para renascer a cultura eles morreriam e depois renasceriam novamente. Daí o termo Renascentismo

b. (  ) Os renascentistas acreditavam que depois de 100 anos a Idade Média iria acabar e iria vir o reino da Cultura, que seria chamado de Renascimento

c. (  ) Os renascentistas acreditavam que, ao desconsiderar a Idade Média e se inspirar nas obras dos gregos e romanos, eles estavam fazendo renascer a cultura. Daí o termo Renascimento

 

Questão 4:

As críticas dos humanistas do Renascimento era dirigida a qual sociedade?

a. (  ) Escravista

b. (  ) Capitalista

c. (  ) Comunista

d. (  ) Feudal

e. (  ) Socialista

 

Questão 5:

Durante o renascimento, aconteceram muitos fatos que influenciaram significativamente em tudo que sabemos hoje. Qual a alternativa abaixo que mostra algumas coisas que aconteceram durante o renascimento?

 

a. (  ) Grandes Navegações e Reformas Protestantes

b. (  ) Invenção da televisão e reformas protestantes

c. (  ) Nascimento de Cristo e Reformas protestantes

d. (  ) Império Romano e Grandes Navegações

e. (  ) Apogeu da Grécia e Nascimento de Cristo