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HISTÓRIA - 1º E.M.

HISTÓRIA - 1º E.M.

 4º BIMESTRE 

 

 

03 a 13 de novembro

Roteiro para a atividade

Leia os textos a seguir e realize as atividades propostas.

Realize a atividade em seu caderno tire uma foto e a envie a professora pelo número de celular constante no número de whatsapp da sala. Se preferir, utilize o item ENVIO DE ATIVIDADES do blog. 

  1. Leia o texto a seguir e responda:

  • A partir da análise do texto, descreva os principais objetivos econômicos e religiosos dos portugueses durante o processo de expansão marítima.

2. Analise o poema a seguir: 

 

 

03 a 13 de novembro

 

Roteiro para a atividade

Leia o texto a seguir e realize as atividades propostas.

Realize a atividade em seu caderno tire uma foto e a envie a professora pelo número de celular constante no número de whatsapp da sala.

 

Sociedades africanas da região subsaariana até o séc. XV

O continente africano é considerado pela ciência o berço da humanidade. Vem de lá o mais antigo esqueleto de hominídeo já desenterrado pelos paleontólogos, o Sahelantropus tchadensis, que se calcula, tenha vivido por volta de 7 milhões de anos atrás. Anteriormente, o mais antigo, foi apelidado de Lucy da espécie Australopithecus Afarensis de 3 milhões de anos.

É do continente africano uma das primeiras civilizações que existiram, a misteriosa e fascinante Civilização Egípcia que teve início por volta de 3200 a.C.

Ainda na antiguidade, floresceu o poderoso Império Cartaginês, que no início da história romana, durante o período republicano, travou batalhas épicas contra as legiões romanas. Comandados pelo grande general Aníbal Barca, considerados um dos maiores estrategista da história, os cartagineses venceram os romanos na própria península italiana e só não ocuparam e destruíram sua capital, por uma decisão de seu comandante.

Antes da chegada dos europeus, por volta do século XV, a África teve muitos reinos ricos e poderosos. Os principais foram:

  • Império de Axum: Século I, tinha como centro de poder a cidade de Axum, no norte da atual Etiópia. No século IV já era o estado de maior expressão do reino da Núbia. Floresceu devido ao contato e relações comerciais que aconteciam no Mar Vermelho entre árabes e africanos. Adotaram o cristianismo que chegou ao Egito com os romanos;
  • Império de Gana: século VIII ao XI. Baseava-se no comércio de ouro com os reinos africanos e cidades mediterrâneas cujos mercadores levavam para a Europa. A prosperidade termina devido ao esgotamento das minas e dos constantes assaltos às caravanas;
  • Império de Mali: séculos XIII a XV. Localizava-se em um cruzamento de caravanas que vinham do Sul e traziam sal, especiarias e couro. O império era imensamente rico. O ouro extraído em Mali sustentava grande parte do comércio do Mar Mediterrâneo. Seu principal imperador foi Mansa Moussa, um devoto muçulmano, quando fez sua peregrinação a Meca, entre 1324 e 1325, parou para uma visita no Cairo e teria presenteado tantas pessoas com ouro que o valor desse metal se desvalorizou por mais de 10 anos. Também sob o reinado de Mussa, a cidade de Timbuktu se tornou uma das mais ricas e importantes da região. Sua universidade era um dos maiores centros de cultura muçulmana da época, e produziu várias traduções de textos gregos que ainda circulavam nos séculos XIV e XV. A grandiosidade de Timbuktu atravessou os tempos e, no século XIX, exploradores europeus se embrenharam pelos caminhos africanos, seguindo o rio Níger, em busca da lendária cidade.
  • Sultanato de Kilwa: séculos XI a XVI. Situada na costa da Tanzânia, a ilha de Kilwa (“ilha dos peixes”) já foi o centro de um dos maiores impérios da África Oriental. Localizada num ponto-chave do oceano Índico, ela servia de entreposto para o comércio com a Arábia, a Índia e a China. Lá, o ouro e o marfim da Tanzânia e do Congo eram trocados por prata, perfumes, cerâmicas persas e porcelanas chinesas.

O território era habitado por bantos que foram conquistados por muçulmanos. Dominou a costa do sudoeste africano e suas principais cidades incluíam Mogadíscio, Mombaça e as ilhas de Pemba e Zanzibar, entre outras. Em seu auge, a sua influência se estendia de onde hoje é Malindi, no Quênia até Cabo das Correntes, em Moçambique, uma distância de aproximadamente 3500 km de costa (mais ou menos a distância de Curitiba a Fortaleza). Foi durante essa época de ouro em que foram construídas as ruínas que hoje impressionam os turistas. Uma das principais são as ruínas da Grande Mesquita, a mais antiga da costa oriental da África, que começou a ser construída por volta de 1100 d.C. Erguida com um sistema complexo de arcos e pilares, ela ainda sustenta 16 domos; o maior domo da África Oriental encontrava-se lá, mas desabou no século 19.

Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à região em sua viagem rumos as Índias durante o século XV. O Périplo Africano, como ficou conhecido se deu da seguinte forma: Conquista de Ceuta, em 1415. Em seguida vieram o Cabo do Bojador (1434), Rio do Ouro (1436), Cabo Branco (1441), Cabo Verde (1445), São Tomé (1484), Congo (1482), Moçambique (1498) e Mombaça (1498).

https://fazendohistorianova.blogspot.com/2019/10/sociedades-africanas-da-regiao.html

 

  1. De que forma os europeus influenciavam nas sociedades da África Subsaariana até o século XV?

 

Congada em 1860. Fotografia de Arsênio da Silva encomendada pelo Imperador Dom Pedro II. Fonte: Wikimedia. Disponível em: <https://commons.wikime-dia.org/wiki/File:Congada1860.jpg>. Acesso em: 13 abr. 2019.

2. De que forma o governo e a sociedade podem contribuir para assegurar que manifestações como a congada sejam respeitadas?

 

 

 

19 a 30 de outubro

 

Roteiro para a atividade.

  1. Leia o texto com atenção.
  2. Destaque as palavras desconhecidas e anote o seu significado.
  3. Redija um texto, com no mínimo 10 linhas no qual você explica o seu entendimento sobre a leitura do texto.
  4. Responda as duas questões que se encontram ao término do texto.
  5. A atividade deve ser realizada em seu caderno. Após isso, tire uma foto e envie a professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala.

 

Império Bizantino: o que foi, como surgiu e como acabou.

A região do Império Bizantino carrega grandes civilizações ao longo da história.

Tomada na Antiguidade por Alexandre o Grande, foi durante muito tempo território do maior império existente, o Império Romano, seguido do Bizantino e sucedido pelo Império Turco Otomano.

A região que hoje está localizada a atual Istambul, na Turquia, carrega uma forte cultura. A relação entre o mundo árabe e o Império Bizantino até hoje pode ser vista através das grandes construções na capital turca.

O Império Bizantino era o Império Romano do Oriente, e uma das suas principais característica era a super valorização da arte e da filosofia.

Durante a tomada do Império, os grandes filósofos e artistas locais fugiram para Itália em busca de valorosos textos antigos para estudos, e lá começaram esse importante movimento renascentista.

Onde e quando surgiu o Império Bizantino?

A formação do Império Bizantino foi gradual e longa, e teve seu começo mais acentuado no governo de Constantino, no Império Romano.

Constantino foi o imperador que mais auxiliou na expansão do cristianismo, colocando pela primeira vez, através de um concilio que chamamos de Édito de Milão, a possibilidade de livre culto para todos os habitantes do império.

O feito de Constantino impactou os cristãos de uma forma tão grande, que por muitos séculos ainda foi relembrado e cultuado, nomeando inclusive, a capital do Império Bizantino, Constantinopla.

Durante o governo do imperador Constantino, o Império Romano atingiu um tamanho territorial que implicou numa realocação da sua capital, que visava a proteção do seu poder e a manutenção de um forte comércio marítimo.

Lembrando que a característica mais marcante do Império Romano nesse momento foi o seu caráter expansionista. Ele abarcou um pedaço da Ásia, da África e quase toda a Europa.

O imperador Constantino então realocou a capital do Império Romano de Roma para Bizâncio, e essa passou a ser chamada de Constantinopla.

Essa mudança se deu, principalmente, porque o império começou a ser fortemente atacado, e precisava proteger a rua rota comercial.

Roma ficou muito distante dos outros territórios conquistados pelos romanos, e Constantinopla era uma cidade portuária que tinha acesso aos mares que iam para Europa, e para o Oriente.

A herança dessa localização é percebida pela Turquia, que antes era o Império Bizantino, e que está em dois continentes, o Asiático e o Europeu.

O cristianismo tomou forma na Igreja Católica e começou a sua relação intima com o poder imperial quando Constantino deu abertura religiosa para os povos, numa tentativa de promover uma pacificação no império.

O imperador deslocou o poder central religioso para os concílios, que eram reuniões que debateriam as questões religiosas com figuras importantes do governo.

Nesse momento o Império Romano foi governado sob uma tetrarquia, que é a divisão do poder imperial em 4 governadores.

Então cada governador deveria chamar os seu concilio e debater os assuntos religiosos sem a imposição de uma só religião. Com isso a figura episcopal, de papa e bispo, começou a ter muita importância.

Como o Império Bizantino se formou?

Depois de Constantino, o imperador que assumiu o trono do Império Romano foi Teodósio, que manteve diversas ideias de Constantino, reafirmando cada vez mais a igreja Católica.

As invasões bárbaras começaram a se destacar como forte ameaça ao Império Romano. Os povos bárbaros são os povos situados na Germânia, e o significado desse termo é ‘estrangeiro’.

Com a capital deslocada para Constantinopla, duas fortes cidades mantiveram o status do império, e Roma foi uma delas.

Quando Teodósio morreu, essas batalhas estavam em profunda tensão, e a solução foi dividir o Império Romano em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.

Quem assumiu o poder imperial de cada um foram os filhos de Teodósio: Honório e Arcádio.

O Império Romano do Oriente é comumente chamado de Império Bizantino porque a capital Constantinopla foi a antiga cidade de Bizâncio, uma colônia grega fundada em 657 a.C., nomeada em homenagem ao rei Bizus, que teria erguido a cidade e governado durante muito tempo.

Durante o surgimento do Império Bizantino e a sua construção, o Império Romano do Ocidente foi fortemente atacado. No entanto, uma das formas de política do Império Bizantino fez com que eles fossem protegidos contra esses ataques.

Roma se revirou para tentar se manter frente aos bárbaros, enquanto Bizâncio contratou mercenários (homens que atuavam como paramilitares, que saqueavam cidades, ou as protegiam se fossem recompensados) para a sua proteção, já que era uma capital muito rica.

Durante esses ataques sofridos por Roma, um dos guerreiros mais conhecidos do mundo antigo foi Átila, o Uno. Por onde seu bando passou, os saques e o aniquilamento da população foram visíveis.

Bizâncio era tão rica, que conseguiu pagar Átila mais do que ele ganharia saqueando a cidade, para que ele não os atacasse, e assim, permaneceu intacta ao rei dos Unos.

Constantinopla tinha como fortificação uma muralha que existe até hoje, que foi construída ente 400 e 450 d. C., com mais de 2 m de largura, que circundava toda a capital do Império Bizantino.

Essa muralha resistiu intacta por mais de 1000 anos. O Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino, então, se estabeleceu como segundo Império Romano, e se estendeu até depois da queda de Roma, que marcou o fim da Idade Antiga para o começo da Idade Média.

Características do Império Bizantino

O Império Bizantino tinha uma cultura muito aberta aos povos vizinhos, como os mulçumanos, asiáticos e europeus. A principal diferença entre o Império Bizantino e o Império Romano do Oriente, era a predominância da cultura grega em Bizâncio.

Em Roma, a língua falada era o latim e a cultura era completamente latina. No Império Bizantino a língua falada era a grega, e a cultura era fortemente caracterizada pela grega.

O Império Bizantino teve sua permanência e consolidação no governo de Justiniano I, que em 476 subiu ao trono. Ele era um imperador reverenciado e conhecido pelas suas obras públicas, que demonstrava o poder do império.

Uma das maiores obras de Justiniano I existe até hoje que é a Basílica de Santa Sofia. Ele também criou o código de direito civil, que promove a força legal do império.

Esse governo também foi transpassado pelas guerras contra os germânicos, mas Justiniano I conseguiu vencê-los, anexando inclusive alguns territórios do império Romano do Ocidente à Bizâncio.

A religião do Império Bizantino

Durante o processo de consolidação do Império Bizantino, a religião católica foi misturada ao poder imperial, sendo fortificada e oficializada, assim como no Império Romano do Ocidente.

No entanto, o cristianismo praticado em Bizâncio sempre foi completamente diferente do praticado em Roma. A principal diferença, além da língua, eram os rituais.

A religião do Império Bizantino, oficial, chamamos de Igreja Católica Ortodoxa. A Igreja Ortodoxa protagonizou uma das maiores crises religiosas da Idade Média, a chamada Crise da iconoclastia.

A Crise da Iconoclastia

A palavra iconoclastia vem de Icono (imagem), e Clastia (destruição). Durante os séculos VIII e IX foram abolidos os ícones, ou imagens, de santos da Igreja Ortodoxa no Império Bizantino, sob várias justificativas.

Os iconoclastas, aqueles que apoiavam essa manifestação, acreditavam que a adoração às imagens dos santos era uma heresia e que, portanto, a igreja não deveria manter.

Uma outra justificativa foi o emprego das imagens na ostentação de determinadas classes sociais. Já que cada família tinha a sua imagem e as levavam para as missas e festividades como demonstração do seu poder e riqueza.

O objetivo do Império Bizantino com a abolição das imagens era a de diminuição do poder da igreja, e maior centralização dele no Estado. A Igreja Ortodoxa era a grande fabricante de imagens, e grande parte de sua renda estava na venda desses ícones.

Com esse poder econômico, a igreja aumentou a sua propriedade de terras dentro do império. Esse redirecionamento de poder fez com que o império também conseguisse tomar terras da igreja.

Outro grande fator para a manutenção dessa proibição por parte do império foi a manutenção do relacionamento imperial com outros povos que tinham outras religiões.

As religiões predominantes no entorno de Bizâncio eram as mulçumanas e as judaicas, e ambas abominam a materialização de Deus em ícones.

O concilio que aboliu a utilização de ícones foi formado pelos apoiadores do imperador, os iconoclastas, sem a participação papal, que gerou revolta na igreja, e consequentemente nos fiéis.

Em 1054 houve então o evento que chamamos de Grande Cisma, quando a Igreja Católica Apostólica Romana se separou oficialmente da Igreja Católica Ortodoxa.

Os atritos já vinham se intensificando ao longo dos séculos com a diferença da língua, dos rituais sacros, e pela Cláusula Filioque que a igreja romana defendia. A Cláusula Filioque diz que o espírito santo procede do pai e do filho Jesus Cristo. O que para Igreja Ortodoxa era entendido como uma heresia.

Os ortodoxos já não aceitavam a autoridade irrevogável do papa, como sendo o discípulo dos apóstolos de Cristo, e sustentaram a divisão das igrejas.

A Igreja Católica Romana passou toda a história tentando reaver a Igreja Ortodoxa, tanto que muitos séculos depois, com as Cruzadas, promovida pelos católicos romanos, Bizâncio foi atacada e colocaram a Igreja Romana dentro do Império Bizantino.

O que significa o Império Bizantino

O Império Bizantino significa a máxima do poder romano em terras orientais. Um território vasto e forte que conseguia manter o comercio marítimo intacto durantes guerras com batalhas violentas que enfraqueceram o Império Romano.

A sua religião, embora católica, era diferente. A arte no Império Bizantino foi carregada com os traços árabes, e até hoje é facilmente reconhecida nos vitrais das grandes construções, nas esculturas, e muito na arquitetura de Istambul.

O fim do Império Bizantino

Embora o Império Bizantino fosse rico o suficiente para comprar a sua proteção contratando mercenários, as ameaças sofridas constantemente faziam com que isso não fosse mais suficiente.

O entorno do Império Bizantino era povoado pelos povos árabes, que depois da morte do líder religioso mulçumano Maomé, começou um processo intenso de expansão do território islâmico.

Com o entorno dominado pelos mulçumanos, o Império Bizantino começou a sofrer ameaças o tempo inteiro, principalmente dos povos árabes Otomanos e Seljúcidas.

O imperados Miguel Paleólogo, ou Miguel VIII, foi o governante que mais sofreu com os ataques dos árabes, e que tentou impedir esse ataque militar, fortificando o Império Bizantino.

Uma das medidas tomadas pelo imperador Miguel para fortificar o Império Bizantino contra as ameaças de invasão foi o aumento na cobrança de impostos à população, principalmente dos camponeses, para conseguir evoluir o exército imperial.

Essa medida prejudicou a sua relação com os habitantes de Bizâncio, que além de ameaçados por povos externos, se sentiram explorados pelo imperador.

Outra ação que ele tomou foi a tentativa de unificação da Igreja Romana com a Igreja Ortodoxa, a fim de manter uma unidade contra qualquer estrangeiro.

Isso também prejudicou a sua imagem com os bizantinos, que já não aceitavam mais essa unificação.

A cultura de contratação de mercenários para a proteção do império fez com que diversos deles se estabeleçam dentro de Bizâncio, o que se tornou uma ameaça, uma vez que a maior parte desses homens eram Turco Otomanos, principais oponentes nesse momento.

Na expansão mulçumana, as ameaças deixaram de ser apenas ameaças quando os povos árabes se unificaram no islamismo, e começaram a conquistar todo o território que estava próximo, tomando grande parte do que era o Império Bizantino.

O império só teve fim quando Constantinopla, ou Bizâncio, caiu e foi tomada pelos Turco Otomanos. Os árabes protagonizaram o evento que chamamos de Grande Cerco, contra a capital do Império Bizantino.

Todos os habitantes que viviam no entorno foram refugiados dentro de Constantinopla, que era cercada por uma muralha reconhecida pela sua magnitude e força, e que protegeu o Império Bizantino por mais de 1000 anos.

Durante mais de 50 dias, os mulçumanos atacaram sem interrupção, a muralha de Constantinopla, que resistiu sem grandes alterações até o último dia. Esse é o maior cerco à uma cidade que é relatado na historiografia do mundo inteiro.

O Império Bizantino teve o seu fim com a queda da muralha de Constantinopla e a tomada da cidade em maio de 1453. Esse também é o evento que coloca fim à Idade Média e início para a Idade Moderna.

QUESTÕES:

  1. Justifique os motivos que levaram o Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com sede e Constantinopla, a perdurar por toda a Idade Média com sede em Constantinopla.
  2. b) Descreva as principais diferenças religiosas e políticas entre a Igreja Católica do Oriente (Igreja Ortodoxa Grega) e a Igreja Católica Apostólica Romana.

 

3º Bimestre 

 

 

21 de setembro a 02 de outubro

Roteiro para a atividade:

  • Assista o vídeo do CMSP e o texto proposto e realize a atividade. 
  • O aluno pode basear-se nos textos propostos no período de 08 a 18 de setembro, constante do material entregue ao aluno para a realização da atividade e no texto a seguir.
  • As atividades devem ser realizadas em seu caderno, após isso, tire uma foto e envie a professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala. Se preferir utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

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1ª série EM - História - O Império Romano. https://youtu.be/k9Scic3odOA?list=PL1EAsbCb8zERkY-hsGMZlix607V3X-otv. Acesso em 18/09/2020. 

 

 

Império Romano

 

Império Romano é considerado a maior civilização da história ocidental. Durou cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou em 476 d.C.

Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África.

No sistema político de império, o poder político estava concentrado na figura do imperador. O Império Romano começou com Otaviano Augusto e terminou com Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.

O império sucedeu à República Romana. Com o novo sistema, Roma, que era uma cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.

Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117 d.C., ao menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do império romano.

Sob o domínio do Império Romano estavam 6 milhões de habitantes. Roma, nessa fase, foi habitada por 1 milhão de habitantes.

Entre os pontos fundamentais para o sucesso do império estava o exército, que era profissional e atuava como uma legião. Sob o comando de astutos generais, Roma expandiu o poderio ao Mediterrâneo.

Características do império romano

  • Essencialmente comercial;
  • Escravizava os povos conquistados;
  • O controle das províncias era feito por Roma;
  • Politeísta;
  • O governante tinha cargo vitalício;
  • A extensão era obtida por conquistas ou golpes militares.


Imperadores romanos

Os imperadores que mais marcaram o Império Romano foram:

  • Otaviano Augusto– primeiro imperador de Roma. Foi responsável por acrescentar muitos territórios ao império.
  • Cláudio– seu principal feito foi conquistar parte da Grã-Bretanha.
  • Nero- considerado excêntrico e louco. Assassinou a mãe, a irmã e condenou um grande número de cristãos à morte.
  • Tito– ficou conhecido por ter destruído o templo do Rei Salomão.
  • Trajano– era considerado um grande conquistador. Foi em seu governo que o Império Romano atingiu a maior extensão.
  • Adriano– ordenou a construção uma muralha com seu nome, a Muralha de Adriano, ao norte da Grã-Bretanha. O objetivo era conter os bárbaros.
  • Diocleciano– dividiu o império em duas partes: oriental e ocidental.
  • Constantino– proibiu a perseguição aos cristãos. Uniu novamente o império e escolheu Bizâncio como capital. Rebatizou a cidade de Constantinopla.
  • Rômulo Augusto– último imperador de Roma.
  • Constantino XI– foi o último imperador do Império Romano Oriental. Morreu defendendo a cidade contra o ataque dos turcos.

Dinastias romanas

  • Dinastia Júlio-Claudiana
  • Dinastia dos Flávios
  • Dinastia dos Antoninos
  • Dinastia dos Severos

Surgimento do Império Romano

Uma das estórias sobre a fundação de Roma é a célebre lenda dos irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, que viveram em 753 a.C.

Segundo historiadores, Roma surgiu a partir de um grupamento de pastores que viviam às margens do Rio Tigre. É essa a região geográfica que corresponde hoje à Itália.

No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos etruscos, de origens gregas. A liberdade foi conquistada gradualmente, quando se transformou numa cidade-estado onde a forma de poder exercida era a monarquia.

Com as constantes desavenças entre os reis, os romanos experimentaram a república, entre 509 a.C. e 30 a.C. Nesta época, Roma passou a exercer forte poder colonial, político e militar.

Triunviratos

O governo de Roma ainda ficou fortalecido por uma estratégia de gestão que passou à história como triunviratos.

O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro deles em Roma ocorreu em 59 a.C. e contava com Júlio César, Pompeu e Marco Crasso.

Em certo momento, os três entraram em guerra e César os venceu. Júlio César tornou-se o primeiro governante individual de Roma.

O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio, também terminou com uma guerra civil em 31 a.C. Otávio venceu e passou a governar Roma.

É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C. Também é considerada a fase de maior prosperidade e expansão do império, na chamada dinastia Júlio-Claudiana.

Divisão do império romano

O Império Romano foi dividido em 284 d.C. como forma de melhor administrar o poder. A divisão consistiu em:

  • Império Romano do Ocidente, tendo como capital Roma;
  • Império Romano do Oriente, com Bizâncio como capital.

Império Romano do Oriente

O Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, perdurou até 1453, quando foi tomado pelos turcos. Bizâncio, a capital, também era conhecida como Constantinopla.

No decorrer do século VI, o imperador Justiniano (527-565) tentou reordenar o Império Romano e abriu frentes de batalhas conquistando o Norte da África, a Península Itálica e a Península Ibérica.

Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio Oriente e a Península Ibérica nos séculos VII e VIII.

Queda do Império Romano

As principais causas do declínio do Império Romano foram:

  • Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações para controle da gestão e da corrupção que o assolou;
  • Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de godos (visigodos e ostrogodos), hunos e germânicos (como os francos, anglos, saxões, vândalos, bretões e burgúndios);
  • Elevados impostos: o estado tinha elevado custo para manter a construção de pontes, aquedutos, estádios e banhos públicos. Esse fator elevou significativamente os impostos cobrados da população;
  • Religião: a expansão do cristianismo, que não admitia outros deuses, está entre as justificativas para a crise no império;
  • Escassez de escravos: a redução das batalhas por conquistas de novos territórios prejudicou o sistema de renovação de escravos

Sacro Império Romano-Germânico

Uma vez que os "povos bárbaros" estavam instalados e cristianizados, a sociedade medieval passa a sonhar com a restauração do antigo Império Romano Ocidental.

Esta ideia é empreendida pelos príncipes e nobres germânicos que conquistam um grande território e se faziam sempre coroar ou ser consagrados pelo Papa.

Assim, tenta-se voltar ao esplendor da antiga Roma fundando o Sacro Império Romano-Germânico.

O nome era "Sacro" por ser respaldado pelo pontífice, "Império" pela grande extensão territorial. Já o "Romano" se devia ao fato de receberem o título de reis da Itália e Germânico, porque a maior parte do seu território era naquela região.

Oficialmente, o Sacro Império Romano-Germânico só terminará em 1806 com as guerras napoleônicas.

BEZERRA, Juliana. Império Romano.  https://www.todamateria.com.br/imperio-romano/. Acesso em 18/09/2020.

 

 

08 a 18 de setembro 

Roteiro para a atividade. 

  1. Assista ao vídeo do CMSP com a tema "Política e sociedade na Republica Romana", no endereço https://youtu.be/liI7Uj-95mM?list=PL1EAsbCb8zERkY-hsGMZlix607V3X-otv
  2. Leia o texto " A Republica Romana' a seguir. 
  3. Ao assistir ao vídeo e ler o texto anote as palavras desconhecidas e seu significado em seu caderno. 
  4. Responda a cruzadinha proposta na sequência. 
  5. A atividade deve ser realizada no caderno e uma foto deve ser enviada a professora pelo numero de telefone constante no grupo de whatsapp da sala. Caso deseja, a resposta ainda pode ser enviada pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

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Youtube. CMSP. Política e sociedade na Republica Romana", no endereço https://youtu.be/liI7Uj-95mM?list=PL1EAsbCb8zERkY-hsGMZlix607V3X-otv. Acesso em 07/09/2020. 

 

 

https://ensinarhistoriajoelza.com.br/cruzadinhas/. Acesso em 07/09/2020. 

 

República Romana

Juliana Bezerra

República Romana foi um período da história da civilização romana que durou 500 anos, de 509 a.C. a 27 a.C. quando foi governada por senadores e magistrados.

Durante este tempo, Roma organizou suas instituições e realizou importantes conquistas militares que lhe garantiram o domínio do Mar Mediterrâneo.

Origem da República Romana

A República Romana tem sua origem no ano de 509 a.C, quando o último rei etrusco é deposto e o Senado assume as funções de governo.

Após a experiência monárquica, os romanos optam por não deixar o poder nas mãos de um só indivíduo. Por isso, eliminaram a figura do rei e todos os cargos deveriam ser exercidos por duas ou mais pessoas.

Assim, não havia a figura de um só governante, mas dois, chamados cônsules. Estes tinham um mandato de um ano e deviam controlar-se mutuamente.

Instituições da República Romana

Senado – ocupava-se da política internacional e da supervisão das magistraturas e era convocado pelos cônsules, pretores ou pelo tribuno da plebe. Chegou a ter 300 membros e cargo era vitalício. Os senadores eram patrícios que haviam desempenhado alguma magistratura ou tinham feito algo relevante para a República.

Magistratura – para ser magistrado era preciso ser cidadão romano e dispor de uma renda de acordo com o cargo desempenhado. Os magistrados tinham lugares privilegiados em cerimônias públicas e espetáculos, bem como o uso de cores diferenciadas de acordo com seu cargo.

As magistraturas sempre eram duplas ou colegiadas e seu mandato durava um ano. Abaixo listamos as magistraturas romanas:

Cônsul – exercia o comando militar. No caso de guerra ou do impedimento de um dos cônsules eram substituídos por um ditador. Este tinha um ano de mandato e poder absoluto sobre os cidadãos romanos.

Pretor – tinha a função de administrar a Justiça.

Edil - responsável por fiscalizar o comércio e conduzir a cidade.

Censor – se encarregava de contar a população, fiscalizar os candidatos a edil e vigiar a conduta moral do povo romano.

Questor – cobrava impostos e custodiava o patrimônio romano.

Aspecto do Senado Romano

Sociedade na República Romana

A sociedade romana estava organizada entre patrícios, plebeus, escravos e clientes. As mulheres não eram consideradas como cidadãs e não participavam da política.

Vejamos a origem e a função social que cada extrato possuía:

Patrícios – pertenciam às famílias mais antigas de Roma, possuíam grandes propriedades de terras e eram os mais ricos.

Plebeus – Inicialmente, todos aqueles que não eram patrícios e não eram escravos, denominavam-se plebeus. No princípio não possuíam direitos políticos, mas por conta dos escândalos de corrupção do Senado, pouco a pouco foram sendo cooptados para as instituições romanas. Como eram a classe mais poderosa havia grande diversidade entre eles. Basicamente, estavam compostos por homens que haviam se enriquecido através do comércio, cavaleiros que tinham feito fortuna com as guerras de conquista, médios e pequenos proprietários.

Escravos – é importante lembrar que a escravidão romana era a base da sociedade, e tanto patrícios como plebeus possuíam escravos. Estes eram obtidos através das guerras de conquistas. Além disso, qualquer homem livre poderia ser escravo, pois as dívidas podiam ser pagas com a escravidão temporária. Não necessariamente os escravos realizavam sempre os piores trabalhos, pois aqueles que sabiam ler e escrever eram empregados como escribas, contadores e administradores.

Clientes – plebeus que para ascender socialmente serviam a uma família patrícia em troca de proteção e posição social.

 

Patrícios x Plebeus

Conflitos permanentes entre patrícios e plebeus vão abalar a República Romana. Afinal, o exército romano era composto em sua maioria por plebeus que não tinham possibilidade de participar da vida política da cidade.

Com o intuito de pressionar os patrícios a cederem direitos políticos, os plebeus saíram de Roma. Só voltaram quando foi negociada a criação do Tribunal da Plebe, em 494 a.C. Este passou a controlar os patrícios e as magistraturas e, com o tempo, os plebeus seriam tão poderosos quanto os patrícios.

Os plebeus conseguiram organizar assembleias e promulgar leis que garantissem tantos direitos quanto tinham os patrícios. Vejamos algumas delas:

Assembleias ; Sistema representativo popular. Existiam várias formas como os “comitia curiata” (comícios curiais), onde se votavam a “Lex curiata”, que eram remetidas aos altos magistrados. Mais tarde, foram criadas por Sérvio Túlio as “comitia centuriata”, que estavam formadas por 100 indivíduos e eram essenciais para o recrutamento militar.

Leis das Doze Tábuas – 450 a.C.  Por pressão dos plebeus, as leis de Roma passaram a ser escritas a fim de que fossem fixadas e os plebeus pudessem consultá-las.

Leis Licínias – 376 a.C.      Determinam que um dos cônsules deve ser plebeu.

Leis Canuleias – 345 a.C.  Permitem que os plebeus se casem com os patrícios.

 

Expansão militar

Uma vez que o conflito interno entre patrícios e plebeus foi se tranquilizando, os romanos passaram a conquistar outras regiões da Península Itálica até dominá-la totalmente.

Em seguida, invadiram a Grécia, de onde trouxeram os deuses, a filosofia e vários costumes. Partiram, então, para a guerra no outro lado do Mediterrâneo contra cidade de Cartago, num conflito que durou cerca de 120 anos e acabou com a vitória romana.

Veja também: Guerras Púnicas

Fim da República Romana

Com a expansão territorial romana, a República ficou mais difícil de governar devido à inclusão de novos povos e do tamanho. Igualmente, a fragmentação do poder não ajudava na tomada de decisões rápidas e a prática da corrupção se havia generalizado entre os magistrados.

Assim, os romanos buscam novas fórmulas que permitem a centralização do poder, mas sempre auxiliado (e vigiado) pelo Senado. Primeiro, através do Triunvirato e depois através da figura de um só Imperador. Começaria, então, a época do Império Romano.

 

BEZERRA, Juliana. A República Romana. https://www.todamateria.com.br/republica-romana/. Acesso em 07/09/2020.

 

17 a 31 de agosto

 

Roteiro da atividade:

 

1.Porque Alexandre, o Grande, é considerado é considerado o maior líder militar da Antiguidade?

2.Justifique sua resposta através de argumentos do texto ou por meio da observação do mapa.

  • A atividade deve ser realizada no caderno. O aluno deve fazer uma foto e enviar a professora pelo número constante no grupo de WhatsApp da classe. Se preferir, o aluno pode enviar a resposta pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog da história.

 

 

 

CMSP  “O império de Alexandre”, no endereço https://youtu.be/AIMsNgBYfGc?list=PL1EAsbCb8zERkY-hsGMZlix607V3X-otv. Acesso em 16/08/2020. 

 

 

 

 

Alexandre, o grande

Daniel Neves

 

Alexandre III da Macedônia, também conhecido como Alexandre, o Grande, foi o rei do Império da Macedônia entre 336 a.C. e 323 a.C., no período helenístico da história da Grécia Antiga. Alexandre sucedeu seu pai a partir de 336 a.C. e iniciou uma série de campanhas militares, que consolidaram seu poder na Grécia e conquistaram inúmeros territórios na Ásia, estendendo seu império até as margens do Rio Indo.

Ascensão de Alexandre ao poder

Os macedônios eram um povo que habitava o norte da Grécia e que se considerava helenizado, inclusive compartilhando muitos elementos culturais com os gregos. Em 338 a.C., durante a Batalha de Queroneia, Filipe II da Macedônia venceu uma liga grega liderada por Atenas e Tebas e marcou o início do domínio macedônico na região. Esse foi o fim do período clássico da história grega e início do período helenístico.

Filipe II tinha planos de organizar um grande exército, composto de macedônios e gregos, para iniciar uma campanha de conquista dos territórios do Império Persa e derrotar o rei Dario III. Seu projeto era visto com desconfiança por muitos gregos, sobretudo pelos atenienses. Em 336 a.C., o plano de Filipe II foi colocado em xeque após ele ser assassinado por seu guarda-costas, Pausânias.

O assassinato de Filipe II, segundo os historiadores, pode ter acontecido por questão pessoal e passional envolvendo ele e Pausânias, como pode ter sido também parte de uma conspiração dos inimigos do rei visando assassinar tanto Filipe quanto Alexandre, seu filho e sucessor. Com o assassinato de Filipe II, Alexandre assumiu o trono macedônio aos 20 anos.

O assassinato de Filipe em 336 a.C. desencadeou uma forte crise na Macedônia, e Alexandre teve de assumir posturas enérgicas para reafirmar seu poder sobre a região. Primeiramente, Alexandre precisou impor-se contra usurpadores que tentavam tomar seu trono: seu primo Amintas e os príncipes da família que controlavam uma região chamada Lincestida. As ações de Alexandre foram eficazes, e Amintas e os príncipes da Lincestida foram executados a mando do rei macedônio.

Além disso, povos sob domínio da Macedônia – com destaque para os ilírios – aproveitaram-se da instabilidade do poder e atacaram os macedônios. Alexandre rapidamente contornou essas rebeliões. Por fim, um boato sobre a sua morte em batalha contra os ilírios fez com que a cidade de Tebas se rebelasse contra os macedônios. Alexandre reconquistou-a, esmagou a rebelião e ofereceu o saque da cidade aos seus soldados como punição aos tebanos.

Após consolidar seu poder na Macedônia e na Grécia, Alexandre formou um grande exército composto por gregos, macedônios e outros povos conquistados, como os tribalos e peônios, e iniciou a campanha de conquista da Ásia, dominada pelos persas desde 334 a.C. Na Macedônia, deixou Antípatro como governante de confiança.

Campanha de conquista da Pérsia

Alexandre chegou à Ásia Menor no começo de 334 a.C., acompanhado de aproximadamente 50 mil sodados. Ele iniciou a conquista da região com uma grande batalha travada em abril do mesmo ano: a Batalha de Grânico. Consta nos registros que, nessa batalha, grande número de soldados da cavalaria persa foi morto pelos exércitos de Alexandre e a vitória foi dos macedônios.

Essa vitória permitiu a Alexandre estender o seu controle sobre inúmeras cidades da região, uma vez que o poder persa havia se fragilizado. Assim, em pouco tempo, toda a Frígia e Lídia foram conquistadas por Alexandre. Um último foco de resistência persa concentrou-se em Halicarnasso e também foi derrotado. Com as conquistas, Alexandre transformou essas cidades de origem grega em pólis democráticas.

Com a Ásia Menor conquistada, Alexandre partiu com seus exércitos na direção da Síria em 333 a.C. A resposta de Dario III foi dada com um grande exército enviado para conter os macedônios. O encontro dos dois grandes exércitos aconteceu no mesmo ano, durante a Batalha de Isso. Os macedônios alcançaram grande vitória em Isso, e Dario III fugiu desesperadamente para o oriente, deixando sua família sob a posse de Alexandre.

A vitória em Isso permitiu Alexandre conquistar todas as grandes cidades da faixa que atualmente corresponde a Síria, Líbano e Palestina. A única cidade da região que não se submeteu aos macedônios foi Tiro, que impôs resistência e obrigou os macedônios a realizarem um cerco de oito meses para conquistá-la. Como punição, Alexandre autorizou a pilhagem da cidade e a escravização de seus cidadãos em 332 a.C.

Após a conquista de Tiro, Alexandre partiu rumo ao Egito, local onde foi bem recebido. A estadia de Alexandre no Egito deixou como legado a fundação da cidade de Alexandria em 331 a.C. A fundação dessa cidade tinha um papel militar estratégico para garantir o controle do Mar Mediterrâneo e Egeu pela frota naval dos macedônios. Em 330 a.C., Alexandre marchou novamente ao encontro de Dario.

Morte de Dario

Os exércitos do Alexandre marcharam na direção do vale do rio Tigre, ao encontro das forças de Dario III. O rei persa havia novamente organizado um grande exército que se encontrou com os macedônios na Batalha de Gaugamela em 330 a.C. Os registros desse confronto contam da habilidade estratégica de Alexandre em superar as dificuldades no campo de batalha, e Dario novamente foi derrotado.

Com a vitória em Gaugamela, Alexandre conquistou as mais importantes cidades persas: Susa e Persépolis. As novas conquistas renderam ao rei macedônio grandes somas de dinheiro, obtidas dos cofres reais dos persas. Acerca disso, o historiador Claude Mossé narra:

A tomada das capitais reais tinha posto nas mãos do macedônio grandes quantidades de metal precioso. As fontes falam de 40.000 talentos de ouro e prata não fundidos em Susa (Diodoro, XVII, 66, 1), aos quais se acrescentaram 9.000 talentos em moedas de ouro (dárico). A tomada de Persépolis permitiu a Alexandre apossar-se de um tesouro avaliado em 120.000 talentos|1|.

Depois disso, Alexandre iniciou uma caçada para capturar Dario, porém um usurpador chamado Besso, sátrapa da Bactriana, assassinou Dario III. O último rei persa foi, portanto, morto em 330. Alexandre lidou, então, com dois usurpadores em sequência: Besso e Espitámenes. Ambos foram derrotados, o que consolidou o poder de Alexandre sobre a Pérsia.

Campanha indiana e a morte de Alexandre

A última fase das conquistas de Alexandre aconteceu na Índia. Alexandre tentou impor seu domínio sobre os reinos que existiam na região além do Rio Indo e encontrou as batalhas mais difíceis de sua trajetória entre 326 a.C. e 325 a.C. Ele travou (e venceu) uma grande e sangrenta batalha contra Poro, rei dos pauravas, e pôs fim a sua campanha após seus soldados informarem-no o desejo de não continuar com os avanços.

Com isso, Alexandre retornou para a Babilônia, onde permaneceu entre 324 a.C. e 323 a.C. Durante sua estadia nessa cidade, ele passou a planejar a campanha de conquista da Península Arábica. Os planos de Alexandre foram interrompidos após ele contrair uma febre fulminante, que o levou a falecer poucos dias depois, em junho de 323 a.C.

Não se sabe ao certo as causas da morte de Alexandre, mas, atualmente, especula-se que ele possa ter morrido em decorrência de febre tifoide ou malária (a hipótese de envenenamento não é muito aceita pelos historiadores). A morte de Alexandre levou a uma crise sucessória, uma vez que não havia um herdeiro estabelecido (sua esposa Roxana estava grávida). Iniciou-se, então, uma disputa pelo poder entre os generais de Alexandre, o que provocou a fragmentação do Império Macedônio.

Ele foi um importante rei da Macedônia, que viveu no século 4 a.C. Em apenas 33 anos de vida, Alexandre, o Grande – também conhecido como Alexandre Magno ou Alexandre III -, formou um enorme império, que ia do sudeste da Europa até a Índia. Por isso, ele é considerado o maior líder militar da Antiguidade

 

|1| MOSSÉ, Claude. Alexandre, o Grande. São Paulo: Estação Liberdade, 2004, p. 35.

 

SILVA, Daniel Neves. "Alexandre, o Grande"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/alexandre-imperio-macedonia.htm. Acesso em 16 de agosto de 2020.

 

 

 

03 a 14 de agosto 

Roteiro para a atividade:

Roteiro da atividade:

  1. Assista a aula do CMSP a seguir sobre o assunto. 
  2. Leia o fragmento sobre a escravidão na Grécia Antiga e observe a pintura referente a escravidão no Brasil, do século XIX. Depois responda aos questionamentos em seu caderno, tire uma cópia e envia a professora pelo número constante no grupo da classe ou responda pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog.

 

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CMSP. História - Escravidão no mundo antigo e no mundo contemporâneo.

https://youtu.be/P_ng2FUdkFs?list=PL1EAsbCb8zERkY-hsGMZlix607V3X-otv. Acesso em 03/08/2020. 

 

 

 

 

 

 2º Bimestre 

 

Semana de 20 a 24 de julho

 

Leia o texto a seguir e responda as questões propostas sobre o tema discutido.

As questões devem ser respondidas e enviadas por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES deste blog ou ainda, pode ser fotografada e enviada a professora pelo número constante no grupo de WhatsApp da turma.

 

 

 

 

Semana de 13 a 17  de julho

 

Roteiro para realização das atividades:

  • Leia com atenção os textos apresentados (disponíveis nas páginas 73 e 74 do Caderno do aluno do 2º Bimestre).
  • A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

A partir da leitura do texto a seguir comente quais foram os excluídos da democracia ateniense e compare com a situação desses grupos na atualidade. Os seus direitos são plenamente respeitados?

    (...)

     

 

     

      

 

 

Semana de 06 a 10 de julho 

 

Leia os trechos a seguir e responda:

 

 

 

Semana de 29 de junho a 03 de julho

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista o vídeo a seguir, anotando em seu caderno os assuntos mais importantes que foram discutidos.
  2. Anote em seu caderno as palavras desconhecidas e busque seu significado no dicionário.
  3. Relacione os assuntos principais discutidos na videoaula explicando, a partir de seu entendimento sobre o item destacado.
  4. Com suas palavras, explique o processo de formação da democracia Grega.
  5. Quem poderia votar na democracia grega?
  6. Explique o que significa democracia direta.
  7. Qual a diferença entre a democracia grega, direta e a democracia atual, indireta?
  8. A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

 

 

Youtube. Se liga nessa história. Grécia Antiga - Atenas. https://youtu.be/mh3KgOYM3OY. Acesso em 26/06/2020.

 

 

 

 

 

 

 

 

Semana de 22 a 26 de junho – História – 1º E.M.

 

Roteiro para a atividade:

  1. Leia o texto a seguir.
  2. Destaque as palavras desconhecidas, anote-as em seu caderno e busque seu significado no dicionário.
  3. Descreva quais as características de uma cidade-Estado.
  4. Quais as cidades-Estados que se desenvolveram na Grécia?
  5. Aponte as principais diferenças no modo de vida dos cidadãos de Esparta e Atenas.
  6. Responda estas atividades em seu caderno, tire uma foto e envie para a professora através do número do celular constante no grupo de WhatsApp da classe.
  7. NÃO SE ESQUEÇA DE COLOCAR O SEU NOME E SÉRIE QUANDO FOR ENVIAR A ATIVIDADE.

 

As cidades gregas.

A Grécia é considerada o berço da civilização ocidental. Foi lá que surgiram as primeiras ciências como História, Filosofia e Matemática. Desde pequenas, as crianças já eram educadas pelos mais sábios gregos, aprendendo sobre a História das civilizações, Astronomia, Música e Teatro. Foi formada por invasores de diversas etnias e culturas, fato este que explica toda a miscelânea grega. Dentre esses povos, destacam-se os jônios, os dóricos e os eólios.

Durante a Antiguidade, a Grécia era dividida em cidades-Estados. Cada uma delas, por sua diversidade cultural, tinha autonomia e sua própria forma de governar. Enquanto Esparta preparava seus jovens para as guerras, mandando-os ainda criança para o exílio, instruindo-os com táticas militares e treinamento físico; Atenas incentivava o intelecto e obteve grande destaque no Teatro com o desenvolvimento dos gêneros tragédia e comédia (representações da vida real como forma de entretenimento e informação). Atenas destacou-se também na Arquitetura, com construções inovadoras como o Parthenon, templo em homenagem à deusa Atena; e na Filosofia, com os pensadores Sócrates, Platão e Aristóteles.

Das poucas particularidades em comum, os povos gregos eram politeístas. Acreditavam que sua principal divindade, Zeus, habitava o alto do monte Olimpo e de lá observava, controlava, castigava e, de vez em quando, descia à Terra para algumas peripécias. Entre elas, relacionar-se com humanos e conceber filhos semideuses, como Aquiles e Hércules.

Outro ponto em comum entre os gregos era a prática de esportes. Reuniam-se de quatro em quatro anos na cidade de Olímpia para disputar entre si competições de atletismo, corrida, lutas, entre outras. Tal competição ficou conhecida como Olimpíadas e perdura até os dias atuais. Eles respeitavam tanto essa competição que, mesmo em guerra, os povos acordavam uma trégua durante a realização dos jogos.

Além de Esparta e Atenas, Tebas, Creta e Troia também foram importantes cidades-Estados (ou pólis gregas), porém se destacaram mais nas relações comerciais. Os gregos também são chamados de Helenos pelo fato de, na Antiguidade, a Grécia ser conhecida como Hélade.
 

JúNIOR, Demercino José Silva. "As cidades gregas "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/as-cidades-gregas.htm. Acesso em 23 de junho de 2020.

 

 

 

 

Semana de 15 a 19 de junho 

CIVILIZAÇÃO GREGA: A CONSTITUIÇÃO DA CIDADANIA CLÁSSICA E O REGIME DEMOCRÁTICO ATENIENSE; OS EXCLUÍDOS DO REGIME DEMOCRÁTICO

Após a leitura dos textos apresentados e a análise do mapa responda:

  • Em qual período e em qual local foi formada a civilização grega?
  • Quais povos formaram a civilização grega?

 

 

Semana de 08 a 12 de Junho 

 

Assista o vídeo a seguir e responda as questões na sequência:

 

Egito Antigo 2 (Economia, Religião, Sociedade e Cultura). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DlSjHyE3hdU . Acesso em 24/09/2019.

 

Responda

  1. Caracterize a economia do Egito Antigo e compare com a atual situação em que a grande maioria da população da sua cidade ou bairro vivem.
  2. A sociedade brasileira é uma sociedade dividida por classes sociais. Justifique a afirmativa e faça uma comparação entre a sociedade brasileira contemporânea e a sociedade egípcia do Antigo Egito.

 

 

2º Bimestre 

 

Semana de Recuperação

  

Responda a questão a seguir:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Semana de 11 a 15 de maio. 

 CMSP. Youtube. https://youtu.be/hgflsaUfNuM?list=TLPQMTEwNTIwMjA7eD7u84MLQg. Acesso em 11/05/2020. 

 

Após assistir ao vídeo, responda as questões a seguir:

 

1. Observe o mapa a seguir e destaque quais os povos que fazem parte da Crescente Fértil. 

 

2. O que os povos da Crescente Fértil têm em comum?

3. Comente um aspecto que você considerou importante sobre a civilização egípcia. 

 

Semana de 04 a 08 de maio. 

 

Após assistir aos vídeos propostos na sequência responda: 

 

Video: Youtube. https://youtu.be/tUWIpzYaKXw . Acesso em 04/05/2020. 

Video: Youtube. https://youtu.be/Y4OI4wnU-Rg . Acesso em 04/05/2020. 

 

 

1. Qual a importância da escrita para a  história da humanidade? (redija um pequeno texto, com no mínimo 5 linhas, expondo suas idéias) 

 

 

 

Semana de 27 a 30 de abril.

Vamos retomar nossas atividades promovendo uma breve revisão de um dos assuntos já estudados nos primeiros meses do ano letivo.

 

Assista os videos a seguir e realize as atividades propostas.

Vídeo: Youtube. Como o homem chegou a América.    https://youtu.be/-oEF_y2-fdQ .

Vídeo:  A chegada do homem a América. https://youtu.be/GpMHMVRVpBo . Acesso em 27/02/2020.

 

Após assistir o vídeo, comente:

 

Escreva como você entende o processo de povoamento do Continente Americano.  (Faça um pequeno texto com no mínimo 5 linhas).

 

 

 

Semana de 16 a 20 de março de 2020

 

A partir análise dos textos constantes dos links a seguir e  da leitura do texto abaixo,  responda as questões assinalando a alternativa solicitada, justificando com um trecho do documentário assistido ou do texto lido sua resposta.

A Arqueologia Brasileira. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=auFCCDhRaAA. Acesso em 16/03/2020. 

 

Pré-História Brasileira/Serra da Capivara - Piaui/Arqueologia Brasileira/Niede Guidón. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=md_8n7DjTkg. Acesso em 16/03/2020. 

Povoamento da América

A Pré-história americana, em princípio, foca suas discussões sobre o período em que os primeiros homens pré-históricos ocuparam nosso continente. Esse assunto conta com diferentes pesquisas que indicam datas que variam entre 20 e 35 mil anos atrás. Investigações científicas ainda mais recentes trabalham com um período de 50 mil anos atrás.

Alguns cientistas trabalham com a hipótese de que a América, assim como os continentes africano e asiático, contava com populações próprias ou nativas. No entanto, a tese do autoctonismo não conta com afirmações materiais, pois ainda não foram encontrados fósseis humanos anteriores ao do Homo sapiens sapiens. Com isso, as correntes teóricas que defendem que grupos humanos teriam migrado de outros continentes para a América ganham maior destaque.
A teoria migratória de maior destaque acredita que os primeiros grupos humanos a chegar ao continente contavam com semelhanças físicas próximas das populações mongolóides e pré-mongolóides da Ásia. A chegada desses povos à América aconteceu graças ao congelamento do Estreito de Bering, que separa o continente asiático da porção norte da América. Há cerca de 12 mil anos, o congelamento do Estreito e a baixa no nível das águas do Oceano Glacial Ártico permitiram a migração do homem pré-histórico asiático para a América.
Os defensores dessa tese migratória se embasam nos vestígios pré-históricos encontrados no sítio de Clóvis, localizado no Novo México (EUA). No entanto, essa tese sofre grande questionamento. Uma dessas suspeitas sobre a Teoria do Estreito de Bering aconteceu quando, em 1975, o fóssil de uma mulher foi encontrado na região de Lagoa Santa, situada no estado brasileiro de Minas Gerais. Apelidada de “Luzia”, o antigo fóssil tem uma datação equivalente a dos primeiros povos a ocuparem a América do Norte. Além disso, seus traços são negróides como os das populações do continente africano ou dos aborígines australianos.
Baseado nessa descoberta revolucionária, a comunidade científica trabalha com uma terceira hipótese. De acordo com esses estudos, as populações que ocuparam primeiro o continente vieram de regiões do sul asiático, da Polinésia e da Oceania. Tais grupos humanos teriam se deslocado por meio de navegações feitas em embarcações de pequeno porte. Com o passar do tempo fixaram-se no litoral leste do continente americano e, posteriormente, buscado áreas pelo interior da América.

Sem chegar a um consenso final, as pesquisas arqueológicas e paleontológicas continuam na América. Cada dia, novas descobertas vão ampliando o debate sobre os povos formadores do nosso continente. Dessa forma, muitos vestígios pré-históricos americanos ainda esperam seu encontro com o homem contemporâneo.

 

Por Rainer Sousa

Graduado em História

https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/ocupacao-continente-americano.htm, Acesso em 23/03/2020.

 

 

 

Questão 1

(ENEM 2006) Segundo a explicação mais difundida sobre o povoamento da América, grupos asiáticos teriam chegado a esse continente pelo Estreito de Bering há 18 mil anos. A partir dessa região, localizada no extremo noroeste do continente americano, esses grupos e seus descendentes teriam migrado, pouco a pouco, para outras áreas, chegando até a porção sul do continente. Entretanto, por meio de estudos arqueológicos realizados no Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí), foram descobertos vestígios da presença humana que teriam até 50 mil anos de idade.

Validadas, as provas materiais encontradas pelos arqueólogos no Piauí:

a) comprovam que grupos de origem africana cruzaram o oceano Atlântico até o Piauí há 18 mil anos.

b) confirmam que o homem surgiu primeiramente na América do Norte e, depois, povoou os outros continentes.

c) contestam a teoria de que o homem americano surgiu primeiro na América do Sul e, depois, cruzou o Estreitode

d) confirmam que grupos de origem asiática cruzaram o EstreitodeBering há 18 mil anos.

e) contestam a teoria de que o povoamento da América teria iniciado há 18 mil anos.

 

Questão 2

(Fuvest -SP) Nos últimos anos, apoiada em técnicas mais avançadas, a arqueologia tem fornecido pistas e inícios sobre a história dos primeiros habitantes do território brasileiro antes da chegada dos europeus. Sobre esse período da história, é possível afirmar que:

a) as práticas agrícolas, até a chegada dos europeus, eram desconhecidas por todas as populações nativas que, conforme os vestígios encontrados, sobreviviam apenas da coleta, caça e pesca.

b) os vestígios mais antigos de grupos humanos foram encontrados na região do Piauí e as datações sobre suas origens são bastante controvertidas, variando entre 12 mil a 40 mil anos.

c) os restos de sepulturas e pinturas encontrados em cavernas de várias regiões do país indicam que os costumes e hábitos desses primeiros habitantes eram idênticos aos dos atuais indígenas nas reservas.

d) os sambaquis, vestígios datados de 20 mil anos, comprovam o desconhecimento da cerâmica entre os indígenas da região, técnica desenvolvida apenas entre povos andinos, maias e astecas.

e) os sítios arqueológicos da ilha de Marajó são provas da existência de importantes culturas urbanas com sociedades estratificadas que mantinham relações comerciais com povos das Antilhas e América Central.