HISTÓRIA - 3º E.M.

HISTÓRIA - 3º E.M.

 

4º BIMESTRE 

 

16 a 27 de novembro

Roteiro para a atividade:

  • Observe o gráfico e seguir e realize a atividade proposta.
  • Realize as atividades em seu caderno, tire uma foto e envie-as a professora pelo número de whatsapp do grupo da sala. Se preferir, utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

 

 

 

03 a 13 de novembro

 

Roteiro para a atividade:

Observe a charge e responda as questões.

Realize as atividades em seu caderno, tire uma foto e envie-as a professora pelo número de whatsapp do grupo da sala.

 

 

 

 

 

 

19 a 30 de outubro

 

Roteiro para a atividade.

  1. Leia o texto com atenção, anotando em seu caderno as palavras desconhecidas e seus significados.
  2. O texto apresenta as ditaduras que se desenvolveram na América Latina. Comente em quais países ocorreram e quais as semelhanças e diferenças você observa entre elas e do Brasil?
  3. A atividade deve ser realizada em seu caderno e uma foto deverá ser enviada à professora por meio do número do celular constante no whatsapp do grupo da sala.

 

Ditaduras latino-americanas

No século XX, uma série de ditaduras, sobretudo militares, desenvolveram-se na América Latina. Diferentes países do Caribe, América Central e América do Sul tiveram experiências ditatoriais marcadas pelo terrorismo de Estado, quando o próprio Estado promove ações de terrorismo contra a sociedade.

Essas ditaduras foram fortemente influenciadas pelos Estados Unidos, que encontraram nesse caminho uma forma de manter o continente americano sob a sua influência e evitar que a experiência cubana se repetisse em outros locais. Um dos primeiros golpes a serem apoiados pelos norte-americanos foi o que aconteceu no Brasil, em 1964.

Contexto das ditaduras

A segunda metade do século XX ficou marcada na história da América Latina pela grande quantidade de ditaduras militares implantadas em diferentes países da região. Esse modelo consolidou-se na década de 1960, sobretudo quando o golpe civil-militar de 1964 instaurou-o no Brasil.

Diferentes países do continente americano, como o Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Guatemala, República Dominicana, entre outros, contaram com ditaduras conservadoras conduzidas em sua maioria por militares. A implantação delas está diretamente associada com o cenário de disputas da Guerra Fria.

Após a Segunda Guerra Mundial, a rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética ganhou dimensão planetária e a disputa por influência aumentou consideravelmente. Num primeiro momento, os Estados Unidos focaram seus esforços para evitar o crescimento da influência soviética na Europa e Ásia.

A partir do final da década de 1950, o governo norte-americano percebeu a necessidade de aumentar sua influência sobre o próprio continente, e isso deu início às ações em países latino-americanos. O objetivo era enfraquecer os movimentos de esquerda por meio da instauração de ditaduras militares de viés conservador.

A grande virada para a mudança na postura norte-americana em relação às nações latino-americanas deu-se com a Revolução Cubana, em 1959. Essa revolução, conduzida por Fidel Castro e Che Guevara, foi uma revolução de caráter nacionalista que acabou se aproximando da União Soviética por conta da hostilidade norte-americana contra o novo governo cubano.

A aproximação de Cuba com a União Soviética era considerada pelos Estados Unidos como um precedente perigoso para o continente. Antes da Revolução Cubana, os Estados Unidos haviam procurado criar um caminho para intervir diplomática e economicamente na América Latina por meio da Operação Pan-Americana.

Os desdobramentos da situação em Cuba fizeram com que a ação norte-americana sobre a América Latina se tornasse mais agressiva, e um dos primeiros casos dessa abordagem foi o Brasil.

 

Interferência dos EUA na política brasileira

O caso brasileiro foi o primeiro de uma fase de ditaduras em toda a América do Sul. A interferência norte-americana em nosso país deu-se a partir da posse de João Goulart como presidente. Goulart era enxergado com maus olhos pelo governo norte-americano porque ele havia se voltado contra os lucros excessivos de multinacionais dos Estados Unidos no Brasil, além de ter sido um político apoiado pela esquerda e que defendia a realização de reformas socioeconômicas no país.

O governo de João Goulart, assim como o cenário político e social do Brasil, era visto como contrário aos interesses norte-americanos, assim, por meio do serviço de inteligência, os Estados Unidos começaram a enviar incentivos financeiros a grupos de oposição e políticos conservadores. O objetivo era desgastar profundamente o governo de João Goulart.

Em 1962, dezenas de candidatos de viés conservador tiveram suas candidaturas nas eleições daquele ano financiadas com dinheiro norte-americano. Além disso, os Estados Unidos, por meio da Aliança para o Progresso, liberaram ajuda econômica para estados governados por opositores de João Goulart; o embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln Gordon, apoiou as articulações do golpe contra o presidente brasileiro; e os Estados Unidos, por meio da Operação Brother Sam, interviriam militarmente no Brasil, caso o golpe dos militares não tivesse dado certo em 1964.

Ditaduras latino-americanas

O caso do Brasil é muito simbólico porque se trata do maior país e do mais populoso da América Latina, portanto, do ponto de vista estratégico norte-americano, era fundamental que o avanço de pautas progressistas fosse barrado e que o alinhamento da política brasileira com os interesses conservadores dos Estados Unidos se estabelecesse.

Nesse momento, algumas ditaduras pela América Latina já estavam em vigor, mas, a partir do golpe no Brasil, iniciou-se uma fase em que as ditaduras militares ganharam todo o cone sul do continente. Elas ficaram marcadas pela prática do terrorismo de Estado. Dentro dessa ideia, considera-se os sequestros de cidadãos, o uso da tortura, os atentados à bomba e o desaparecimento de cadáveres — práticas executadas contra os opositores e que resultaram na morte de milhares de pessoas.

Na década de 1950, um país sul-americano já estava em ditadura: o Paraguai. A ditadura civil-militar paraguaia estendeu-se de 1954 a 1989, sendo governada durante todo esse período pelo general Alfredo Stroessner. A ditadura de Stroessner instaurou-se por um golpe contra o presidente constitucional do país, Federico Chaves.

A consolidação da ditadura de Stroessner contou com o apoio direto dos Estados Unidos, que forneceram ajuda econômica ao novo governo paraguaio. Ao longo de 35 anos de regime militar, estima-se que cerca de 20 mil pessoas foram vítimas de violações de Direitos Humanos. Os casos mais conhecidos são os de garotas sequestradas por agentes do governo para serem estupradas por Stroessner.

Com a consolidação da ditadura no Paraguai e o golpe civil-militar no Brasil, outras ditaduras criaram-se pela América. Na década de 1960, Bolívia, Peru e Argentina caíram nas mãos dos militares; na década de 1970, foi a vez de Chile, Uruguai e novamente a Argentina. Todos esses regimes fizeram uso de práticas como a tortura.

Nas décadas de 1970 e 1980, houve uma grande articulação de seis nações sul-americanas para ampliar-se o combate a opositores e “subversivos” por todo o cone sul. Essa articulação recebeu o nome de Operação Condor e contou com o envolvimento de Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Bolívia, Uruguai, sendo também apoiada pelos Estados Unidos.

No restante da América Latina, ainda existiram ditaduras civis e militares na República Dominicana, Haiti, Panamá, Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala. Vejamos agora dois exemplos delas: a chilena e a argentina.

Ditadura chilena

A ditadura chilena estendeu-se de 1973 até 1990, sendo governada durante todo esse período por Augusto Pinochet. A construção da ditadura chilena ocorreu como estratégia para derrubar o governo de Salvador Allende, o primeiro socialista eleito por voto popular na América do Sul. Ele foi o vencedor da eleição presidencial de 1970 estando à frente de uma coalizão de partidos de esquerda conhecida como Unidade Popular.

A vitória de Allende imediatamente chamou a atenção do governo norte-americano, temeroso de que a vitória de um socialista no Chile pudesse arrastar outros países da América do Sul nesse caminho. O escritor Elio Gaspari demonstrou a preocupação dos Estados Unidos por meio de uma fala do presidente Richard Nixon em 1970:

Se o Chile for na direção que estamos prevendo e sair ileso […] encorajará os outros latino-americanos que estão em cima do muro. […] Se deixarmos que os líderes potenciais da América do Sul pensem que podem ir na direção em que vai o Chile, mantendo relações normais conosco, teremos problemas. Eu quero trabalhar nisso, e nas relações militares — botando dinheiro.

A partir de então, a ação secreta dos Estados Unidos criou um cenário para a desestabilização política e econômica do governo chileno e fomentou um golpe militar. Em 11 de setembro de 1973, militares cercaram e bombardearam o Palácio La Moneda, centro do poder no Chile. O presidente Allende resistiu ao golpe e, para não ser preso, cometeu suicídio.

A ditadura chilena foi uma das mais agressivas de toda a América Latina e responsável por cerca de 40 mil casos de tortura em 17 anos de regime. Locais como o Estádio Nacional, principal estádio de futebol de Santiago, foram transformados em prisão e local de tortura. Heraldo Muñoz, político chileno, afirmou que, desde o primeiro dia da ditadura, Pinochet autorizou a perseguição de marxistas, defensores de Allende, opositores dos militares etc.|2|

Um dos casos significativos do modo de operação da ditadura chilena deu-se contra a estudante Lumi Videla. Ela foi presa pelo Dina, o serviço de inteligência da ditadura chilena, em 1974, por ser membro de um grupo de esquerda revolucionária. Lumi Videla foi torturada até a morte (assim como seu marido) e seu corpo foi lançado no interior da embaixada italiana, local que dava abrigo a pessoas perseguidas pela ditadura. No dia seguinte, 4 de novembro de 1974, o governo chileno acusou a embaixada italiana de ter provocado a morte de Lumi Videla em uma orgia.

A partir da década de 1980, a ditadura chilena começou a enfraquecer-se porque o apoio dos Estados Unidos foi retirado devido à grande quantidade de violações dos Direitos Humanos realizadas pelo governo de Pinochet. Em 1988, sob os olhos vigilantes de representantes internacionais, foi realizado um plebiscito para decidir a permanência de Pinochet no poder.

O resultado desse plebiscito mostrou que 56% da população chilena desejava o fim da ditadura. Ele abandonou o poder em 1990, mas seguiu como figura influente na política chilena durante toda aquela década. Além das violações dos Direitos Humanos, o ditador chileno também ficou conhecido por enriquecer-se via tráfico internacional de cocaína. Para saber mais sobre esse período sombrio da história do Chile, leia: Ditadura chilena.

Ditadura argentina

O século XX foi de crise crônica para a Argentina e marcado por diferentes golpes de Estado. Em 1966, a Argentina tinha passado por um golpe que instaurou uma ditadura militar que se estendeu até 1973 e se encerrou com a ascensão de Perón ao poder. O retorno do peronismo, no entanto, foi curto, e logo os militares retomaram o poder do país com outro golpe, em 24 de março de 1976.

Todo esse período que incorporou as décadas de 1960 e 1970 foi marcado por convulsão social em resposta ao autoritarismo e à crise econômica. A crise do regime peronista (1973-1976) intensificou-se a partir de 1975 e levou grandes empresários, direitistas e militares a unirem-se para organizar um novo golpe.

Com a vitória desse golpe, foi formado o Processo de Reorganização Nacional, nome que os militares deram à ditadura que existiu de 1976 a 1983. A ditadura argentina era administrada por uma junta militar que escolheu Jorge Rafael Videla como presidente do país. O que se viu nesse país em sete anos foi uma perseguição política sem precedentes.

Líderes de grupos políticos de oposição, de movimentos sociais e revolucionários, assim como sindicalistas, sacerdotes, intelectuais e advogados que defendiam os Direitos Humanos, entre outros, foram sistematicamente perseguidos. O sequestro, a tortura física e psicológica e o desaparecimento de cadáveres foram práticas da ditadura argentina.

Estima-se que, nos seus sete anos de duração, cerca de 30 mil pessoas tenham sido mortas pelo terrorismo promovido pelo Estado|4|. A sociedade foi silenciada pelo terror. No âmbito econômico, a ditadura argentina, assim como a brasileira e chilena, contribuiu para o empobrecimento da população e para o aumento da concentração de renda.

Na década de 1980, a ditadura argentina procurou recuperar as Malvinas, ocupadas pelos britânicos desde o século XIX. A Guerra das Malvinas foi um grande fracasso, e a derrota, junto aos problemas econômicos, debilitou os militares, que acabaram entregando o poder, em 1983, para Raúl Alfonsín, eleito presidente naquele ano.

 

NEVES, Daniel. Ditaduras latino-americanas, in, https://brasilescola.uol.com.br/historiag/militar.htm, acesso em 18/10/2020.

 

 

3º BIMESTRE 

 

 ATIVIDADE PARA REPOSIÇÃO DE AULAS DO DIA 26/08/2020 

SOMENTE PARA OS ALUNOS DO 3 EM "C e D". 

 

Roteiro para a aula.

  • Assista a videoaula com o tema Ditadura Militar para o Enem no endereço:

       https://youtu.be/4ceFMDndn_0. (Acesso em 28/09/2020).

  • Leia as questões a seguir e assinale a alternativa que responda a questão proposta.
  • Responda as questões e envie as respostas à professora pelo número de telefone constante no grupo de whatsapp da sala ou utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog. 

 

 

 

(Enem/2010)

Ato Institucional nº 5

Art. 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11 – Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.

Disponível em: https://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010.

Nos artigos do AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a atuação do poder judiciário, porque isso significava

  1. a) a substituição da Constituição de 1967
    b) o início do processo de distensão política
    c) a garantia legal para o autoritarismo dos juízes
    d) a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo
    e) a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o regime militar de 1964

Ver Resposta

 

(Enem/2014) A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu representantes de comissões estaduais e de várias instituições para apresentar um balanço dos trabalhos feitos e assinar termos de cooperação com quatro organizações. O coordenador da CNV estima que, até o momento, a comissão examinou, "por baixo", cerca de 30 milhões de páginas de documentos e fez centenas de entrevistas.
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).

A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou da ação de diversos movimentos sociais no Brasil diante de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa iniciativa é:

a) anular a anistia concedida aos chefes militares.
b) rever as condenações judiciais aos presos políticos.
c) perdoar os crimes atribuídos aos militantes esquerdistas.
d) comprovar o apoio da sociedade aos golpistas anticomunistas.
e) esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos humanos

 

(ENEM- BR – 2018)

São Paulo, 10 de janeiro de 1979.

Exmo. Sr. Presidente Ernesto Geisel.

Considerando as instruções dadas por V. S. de que sejam negados os passaportes aos senhores Francisco Julião, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Luis Prestes, Paulo Schilling, Gregório Bezerra, Márcio Moreira Alves e Paulo Freire.

Considerando que, desde que nasci, me identifico plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura, o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes oito senhores.

Considerando tudo isto, por imperativo de minha consciência, venho por meio desta devolver o passaporte que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos competentes de seu governo.

Carta do cartunista Henrique de Souza Filho, conhecido como Henfil. In: HENFIL.

Cartas da mãe. Rio de Janeiro: Codecri, 1981 (adaptado).

No referido contexto histórico, a manifestação do cartunista Henfil expressava uma crítica a:

a) censura moral das produções culturais.

b) limite do processo de distensão política.

c) interferência militar de países estrangeiros.

d) representação social das agremiações partidárias.

e) impedimento de eleição das assembleias estaduais.

 

(ENEM – 2015)

Não nos resta a menor dúvida de que a principal contribuição dos diferentes tipos de movimentos sociais brasileiros nos últimos vinte anos foi no plano da reconstrução do processo de democratização do país.

E não se trata apenas da reconstrução do regime político, da retomada da democracia e do fim do Regime Militar.

Trata-se da reconstrução ou construção de novos rumos para a cultura do país, do preenchimento de vazios na condução da luta pela redemocratização, constituindo-se como agentes interlocutores que dialogam diretamente com a população e com o Estado.

GOHN, M. G. M. Os sem-terra, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003 (adaptado),

No processo da redemocratização brasileira, os novos movimentos sociais contribuíram para:

  1. O diminuir a legitimidade dos novos partidos políticos então criados.
  2. tornar a democracia um valor social que ultrapassa os momentos eleitorais.
  3. difundir a democracia representativa como objetivo fundamental da luta política.
  4. ampliar as disputas pela hegemonia das entidades de trabalhadores com os sindicatos.
  5. fragmentar as lutas políticas dos diversos atores sociais frente ao Estado.

 

 

 

21 de setembro a 02 de outubro

 

Roteiro para a atividade.

  1. Leia os textos a seguir destacando em seu caderno as palavras desconhecidas e seus significados.
  2. Após refletir sobre os textos redija um texto, com no mínimo 10 linhas refletindo sobre a seguinte questão:

Em seu entendimento, como a Guerra Fria influenciou nos rumos tomados pela sociedade mundial do século XX?

A atividade deve ser realizada em seu caderno e uma foto deve ser enviada à professora pelo número de telefone constante no grupo de whatsapp da sala. Se preferir, utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog. 

 

A divisão da Alemanha e o Muro de Berlim.

Até 1948, a Alemanha teve sua administração realizada por Estados Unidos, França, Inglaterra e URSS. Em 1949, foram criados dois Estados alemães independentes: a Alemanha Ocidental, que se alinhou aos países de economia capitalista, e a Alemanha Oriental, alinhada à URSS. Quando isso ocorreu, uma questão foi levantada: a cidade de Berlim, que era a capital, ficaria de qual lado da divisão? Mesmo estando situada na parte em que ficou compreendida a Alemanha Oriental, não houve acordo entre as partes, e assim Berlim também foi dividida em duas partes: o lado oriental, socialista, e o lado ocidental, capitalista.

No ano de 1961, a fim de impedir que as pessoas migrassem de um lado para o outro, foi construído um muro, que dividiu a cidade ao meio, por iniciativa da Alemanha oriental e patrocínio da União Soviética. O Muro de Berlim, também intitulado como o “Muro da Vergonha”, se transformou no principal símbolo da Guerra Fria, dividindo completamente a capital ao meio e permanecendo de pé até o dia 10 de maio de 1989.

 

A Guerra Fria na América Latina.

Com a derrubada do ditador cubano Fulgêncio Batista, o novo governo liderado por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara passou a apoiar movimentos de guerrilha em outros países da América Latina, inclusive aqui no Brasil.

No contexto destes acontecimentos, em 1970, foi eleito no Chile, democraticamente para o cargo de presidente da República, Salvador Allende (1908- 1973). Adepto dos ideais socialistas, Allende iniciou seu governo instituindo uma política de distribuição de terras (reforma agrária) e nacionalizou bancos e empresas estrangeiras.

Em represália ao crescimento das ideias socialistas na América Latina, os Estados Unidos enviaram agentes da CIA, que treinaram militares bolivianos. Estes, por sua vez, capturaram e executaram Ernesto Che Guevara, em outubro de 1967. No Chile, o governo norte-americano apoiou o golpe de Estado esquematizado pelo General Augusto Pinochet, em setembro de 1973, derrubando o presidente eleito Salvador Allende.

Na Nicarágua, entre os anos de 1975 e 1978, o governo dos Estados Unidos disponibilizou ajuda militar à ditadura de Anatasio Semoza Debayle (1925-1980), a fim de combater as forças guerrilheiras da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FLSN), no episódio narrado pelos historiadores como Revolução Sandinista. No entanto, mesmo com todo o aparato fornecido pelos EUA, os Sandinistas venceram e chegaram ao poder em 1979.

Na política externa, a Nicarágua se aproximou de Cuba e da União Soviética, o que arrefeceu ainda mais os ânimos dos Estados Unidos. Assim, em reação, os EUA passaram a financiar grupos guerrilheiros antissandinistas, o que deu início a uma Guerra Civil que só terminou em 1987, com a assinatura de um acordo de paz.

 

A corrida tecnológica, armamentista e espacial.

Os investimentos tecnológicos, nucleares e armamentistas eram uma forma que as duas superpotências da época acharam para tentar persuadir as demais nações em meio a esta divisão polarizada. Nesse contexto, os soviéticos deram o pontapé inicial. Em 1957, realizaram o primeiro teste nuclear, lançando um míssil balístico intercontinental, o R7.

Naquele momento, as bombas nucleares eram jogadas por aviões bombardeiros. Tendo sucesso no teste, em 4 de outubro do mesmo ano, o artefato foi ferramenta para lançar o primeiro satélite artificial da história, o Sputinik. Um mês depois, lançaram o Sputinik 2, tendo uma passageira a bordo: a cadela Laika – o primeiro ser vivo a passar por essa experiência.

Frente a estas ações, especialistas do mundo inteiro e de diversas áreas do conhecimento externaram opiniões no sentido de que a União Soviética era superior em investimentos tecnológicos com foco no desbravamento do espaço. Em contrapartida, os Estados Unidos reagiram prontamente. Em dezembro de 1957, lançaram seu primeiro míssil balístico intercontinental, o Atlas.

Continuando a disputa no campo espacial, em 12 de abril de 1961, toda a população mundial tomou conhecimento de outro feito soviético: o lançamento da nave Vostok 1, que levou o segundo ser vivo e agora o primeiro ser humano ao espaço: Yuri Gagarin. Durante o tempo de uma hora e quarenta e oito minutos, ele viajou pela órbita terrestre.

A fim de superar o governo soviético, o governo dos Estados Unidos passou a realizar grandes investimentos para tentar levar seres humanos para a Lua. Em 20 de julho de 1969, lançaram a nave Apollo 11. Nela estavam a bordo os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin, que pisaram em solo lunar. No início dos anos 70, ambas as potências investiram na construção de estações espaciais. Surgiram então a Salyut, soviética, e a Skylab, norte-americana. Os investimentos daí em diante passaram a estar concentrados em satélites, sondas, telescópios e ondas espaciais.

 

A China comunista.

Mudanças que foram provocadas na China, a partir do momento em que o país derrubou da presidência o ditador Chiang Kai-Shek (1887-1975). Assim, é importante que observem que, após 22 anos de Guerra Civil, o partido comunista chinês conseguiu derrubar do poder a ditadura Kai-Shek. Diante dessa investida, Kai-Shek e seus aliados fugiram para ilha de Formosa (atual Taiwan), onde, com o apoio dos EUA, tentaram sem sucesso estabelecer um governo paralelo. Na data de 1º de outubro de 1949, o líder comunista Mao Tsé-Tung (1893-1976) instituiu o início da República Popular da China.

O Partido Comunista Chinês (PCC) assumiu uma China, destruída: pouquíssimas indústrias, produção de alimentos insuficiente, fome generalizada em todo o território. Diante desse quadro desolador, o governo chinês assinou um tratado de amizade com a URSS. A partir disso, o Partido Comunista começou a implementar medidas rigorosas a fim de transformar a estrutura social e a econômica do país, como a extinção de latifúndios, a estatização das grandes empresas, o estabelecimento da igualdade perante a lei entre homens e mulheres e a proibição da manifestação de opositores contra o novo governo, sob pena de prisão.

 História. Caderno do Professor.  Volume 3. Situação de Aprendizagem 1. O mundo pós-segunda guerra e a guerra fria. Páginas 52 e 53.

 

 

 

08 a 18 de setembro

 

Roteiro para a atividade.

  1. Assista o vídeo produzido pelo CMSP sobre a Guerra Fria no endereço https://youtu.be/TqhDcnOptf8?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS.
  2. Leia o texto a seguir e anote em seu caderno as palavras desconhecidas e seus significados.
  3. Realize as atividades propostas na sequência.
  4. As atividades devem ser realizadas no caderno e uma foto enviada a professora pelo numero de telefone constante no whatsapp da classe. Se preferir as respostas podem ser enviadas pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

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CMSP .Guerra Fria. https://youtu.be/TqhDcnOptf8?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS.

Acesso em 07/09/2020. 

 

Guerra Fria
A Guerra Fria, que teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991),  é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

Causas

A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial, defendiam a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear,  e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta.  Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã

Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.

A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou  a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.

Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.

Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coreia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Origem do nome

É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.

Envolvimentos Indiretos

Guerra da Coreia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coreia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coreia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coreia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coreia no paralelo 38. A Coreia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coreia do Sul manteve o sistema capitalista.

Guerra do Vietnã : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 

A propaganda ideológica

A Guerra Fria sendo, também, uma guerra ideológica ela envolveu uma ampla campanha de propaganda em que cada lado enaltecia seu sistema e repudiava o outro. Todos os meios foram utilizados para isso: cartazes, folhetos, revistas, jornais, programas de rádio e TV, filmes, desenhos animados, livros didáticos e até histórias em quadrinhos. Os países capitalistas exaltavam a liberdade de expressão, a facilidade de consumo e as oportunidades de enriquecimento oferecidas a todos. Denunciavam que no comunismo não havia liberdade, o Estado tudo controlava tudo e a população vivia infeliz e sem motivação. A propaganda soviética denunciava as enormes desigualdades sociais, a miséria, o desemprego e a decadência moral (prostituição, drogas, pornografia etc.) do mundo capitalista. Ressaltava a superioridade do regime comunista, em que o Estado garantia emprego, educação e moradia para o cidadão. A propaganda e a guerra ideológica provocaram, em ambos os lados, a perseguição de cidadãos que não se alinhasse ao sistema acusado de subversão e traição. Nos EUA, a campanha anticomunista levantou suspeitas contra muitos artistas. O Comitê de Atividades Antiamericanas chegou a elaboração a Lista Negra de Hollywood com nomes de roteiristas, atores, diretores, músicos e demais artistas considerados simpatizantes do comunismo ou com ligações com a URSS e, por isso, foram boicotados e perderam empregos.

Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.

No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

 

Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2020. Consultado em 07/09/2020 às 17:34. Disponível na Internet em https://www.sohistoria.com.br/ef2/guerrafria/

https://ensinarhistoriajoelza.com.br/aspectos-importantes-da--guerra-fria/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

 

ATIVIDADE. 

Analise a imagem e o texto a seguir, respondendo  as questões propostas.

 

  1. Explique qual a mensagem difundida pelo cartaz? Por que ela é uma propaganda? Justifique.
  2. Relacione a imagem com a afirmação do sociólogo Raymond Aron: “a Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz impossível”. O que isso significava?
  3. Os EUA com o intuito de afastar o que chamavam de perigo comunista, utilizaram-se de linguagens acessíveis, como por exemplo, músicas, jogos eletrônicos, filmes, quadrinhos, desenhos animados, conforme o cartaz. Explique por que era tão importante para os EUA divulgar essa ideia.

 

 

 

 

17 a 31 de agosto

Roteiro da atividade

 

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CMSP A segunda guerra mundial: Parte I, https://youtu.be/Rt0ZCgoSkSA?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS. Acesso 16/08/2020. 

 

 

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CMSP.segunda guerra mundial: Parte II https://youtu.be/Op0XnKGdFig?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS. Acesso 16/08/2020. 

 

Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da humanidade, acontecendo de 1939 a 1945, em diferentes locais da Oceania, Ásia, África e Europa. Esse conflito foi travado entre Aliados (Reino Unido, França, EUA, URSS etc.) e Eixo (Itália, Alemanha, Japão etc.) e teve como consequências a morte de, aproximadamente, 60 milhões de pessoas e uma destruição material significativa.

A Segunda Guerra Mundial teve como causa direta o expansionismo da Alemanha nazista ao longo da década de 1930. O estopim para o conflito deu-se com a invasão da Polônia realizada pelos alemães, em setembro de 1939. A Segunda Guerra Mundial ficou marcada pelos horrores do Holocausto e do lançamento das bombas atômicas.

Causas

A Segunda Guerra Mundial está relacionada com a expansão do totalitarismo na Europa e teve como causa direta o expansionismo germânico naquele período. Além disso, a derrota na Primeira Guerra tornou-se fonte de humilhação e causa de uma grave crise econômica que atingiu a Alemanha na década de 1920.

Esse cenário permitiu a ascensão do radicalismo da extrema-direita, cujo expoente máximo foi o nazismo. Os nazistas criticavam os termos do Tratado de Versalhes, defendiam a militarização da Alemanha e tinham opiniões abertamente antissemitas. O crescimento dos nazistas durante a República de Weimar (1919-1933) foi exponencial, muito por conta de Adolf Hitler.

Os nazistas, por fim, assumiram o poder na Alemanha, em 1933, e iniciaram a construção de um governo totalitário. Progressivamente, eles procuraram recuperar a economia alemã e reorganizar o exército alemão (desestruturado desde a Primeira Guerra). Uma vez que as forças militares alemãs eram fortes o bastante, deu-se início à expansão territorial.

A expansão territorial defendida pelos alemães fazia parte de um elemento da ideologia nazista que defendia a formação de um “espaço vital” que abrigaria os arianos. A prosperidade dos alemães seria garantida por meio da exploração de povos enxergados como “inferiores”, como os eslavos.

No final da década de 1930, os alemães voltaram-se, a princípio, contra a Áustria, nação historicamente de idioma e cultura alemãs. Planos de unificação da Alemanha e Áustria tinham sido ventilados após a Primeira Guerra, mas foram barrados durante as negociações que levaram à assinatura do Tratado de Versalhes.

Em 1938, os alemães iniciaram uma campanha maciça para garantir a unificação dos dois países. Isso se concretizou em março de 1938, em um evento conhecido como Anschluss. Depois, os alemães voltaram-se contra a Checoslováquia, por conta de uma região daquele país chamada Sudetos.

As exigências alemãs sobre os Sudetos alarmaram ingleses e franceses, e a tensão diplomática na Europa aumentou. Para contornar essa situação, foi organizada a Conferência de Munique, em 1938. Nessa conferência, ingleses e franceses, temerosos de que uma guerra fosse iniciada, cederam às pressões alemãs e permitiram que os alemães invadissem o território da Checoslováquia.

Um ponto importante da Conferência de Munique é que ingleses e franceses demandaram de Hitler o compromisso de que a Checoslováquia seria a última exigência territorial da Alemanha. Hitler firmou esse acordo, mas estava blefando. Ele não acreditava que ingleses e franceses teriam coragem de declarar guerra aos alemães.

Assim, em 1939, Hitler colocou seu olhos sobre a Polônia. À medida que a tensão entre Alemanha e Polônia aumentava, ingleses e franceses assinaram acordos militares com o segundo país para resguardá-lo, em caso de agressão do primeiro. Como Hitler não acreditava na resposta francesa e inglesa, ele ordenou o ataque contra a Polônia em 1º de setembro de 1939.

Esse ato de agressão foi considerado o estopim da Segunda Guerra, pois, dias depois, Reino Unido e França declararam guerra à Alemanha.

Países participantes

A Segunda Guerra Mundial teve dezenas de nações participantes, com graus diferentes de envolvimento no esforço bélico. Esse conflito foi lutado por nações do Eixo contra as nações Aliadas, sendo:

Aliados: Reino Unido, França, EUA e URSS (principais forças);

Eixo: Alemanha, Itália e Japão (principais forças).

Fases da guerra

O ataque japonês contra a base naval norte-americana, no Havaí, levou à entrada dos Estados Unidos na guerra.

A Segunda Guerra Mundial estendeu-se por seis anos e alcançou um nível de mobilização chamado pelos historiadores de guerra total. Esses anos podem ser divididos em três fases, que são:

1ª fase (1939-1941): ficou marcada pela supremacia das forças alemãs e japonesas no conflito. Os alemães, por meio da blitzkrieg, conseguiram conquistar uma série de nações europeias. Os japoneses, por sua vez, iniciaram sua expansão pelo sudeste asiático, conquistando as colônias de britânicos, franceses e holandeses. Além disso, os japoneses realizaram um ataque que causou grande prejuízo aos norte-americanos, em Pearl Harbor.

2ª fase (1942-1943): é o momento em que o quadro da Segunda Guerra começou a inverter-se. Os alemães foram barrados pelos soviéticos na famosa Batalha de Stalingrado, e o poder de guerra dos alemães iniciou seu declínio. O mesmo aconteceu com os japoneses, que, após a derrota na Batalha de Midway, perderam parte considerável do seu poder de guerra e foram sendo derrotados lentamente pelos norte-americanos.

3ª fase (1944-1945): momento em que os membros do Eixo são derrotados. As forças dos Aliados na Europa cercaram os alemães e conduziram a invasão do território germânico na virada de 1944 para 1945. Os japoneses passaram a sofrer cada vez mais com os bombardeios dos EUA. Internamente o país estava em colapso, mas a recusa dos japoneses em renderem-se levou os americanos a atingirem o Japão com duas bombas atômicas. A derrota do Eixo trouxe o fim à guerra.

Momentos marcantes

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito extenso, marcado por uma infinidade de acontecimentos e muitas reviravoltas. Como mencionado, a guerra iniciou-se com a invasão da Polônia, em setembro de 1939. O território polonês foi conquistado pelos germânicos em poucas semanas e foi dividido entre alemães e soviéticos por conta de uma cláusula do Tratado de Não-Agressão. Vejamos os principais acontecimentos.

Blitzkrieg

De 1939 a 1940, houve um período de pouca ação conhecido como Guerra de Mentira. A partir de 1940, os alemães iniciaram suas ofensivas pela Europa e conquistaram Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, França, Iugoslávia, Grécia etc. As grandes conquistas alemãs deixaram o Alto Comando nazista entusiasmado com a capacidade de guerra do país.

Esses avanços só foram possíveis por causa da blitzkrieg, uma tática de guerra inovadora para a época e que coordenava ataques múltiplos de diversas forças do exército alemão. Movido pelo sucesso da blitzkrieg, Adolf Hitler ordenou a realização de um ataque contra a União Soviética. Esse acontecimento mudou o destino da Segunda Guerra Mundial.

Invasão da União Soviética - Com a Operação Barbarossa, mais de três milhões de soldados alemães invadiram o território soviético.

A Operação Barbarossa foi iniciada pelos alemães em 22 de junho de 1941 e mobilizou mais de três milhões de soldados, além de milhares de aviões, tanques e peças de artilharia. O ataque iniciou-se baseado na tática da blitzkrieg e possibilitou rápidos avanços para os alemães. O objetivo era conquistar a União Soviética em até oito semanas.

Aos poucos, o esforço de guerra dos soviéticos e a falta de recursos da Alemanha para lutar em duas frentes de guerra foram determinantes para a interrupção do avanço germânico. No final de 1941, os alemães possuíam três grandes alvos a serem conquistados na URSS.

Esses alvos eram: Leningrado, cidade que os alemães planejaram conquistar deixando a população morrer de fome. Somente em 1944 é que o cerco alemão contra Leningrado foi quebrado;

Moscou, a capital soviética. Os alemães chegaram aos arredores de Moscou e ficaram a menos de 30 km do Kremlin, mas o enfraquecimento das suas forças repeliram-nos dos arredores da cidade;

Stalingrado, cidade ao sul da URSS. Os alemães tentaram conquistá-la como forma de controlar o Cáucaso e, assim, garantir-lhes recursos importantes, como petróleo. A divisão das forças alemãs e a resistência obstinada conduziram-nos à derrota na maior batalha da Segunda Guerra. Estima-se que o número de mortos em Stalingrado foi de dois milhões de pessoas.

A derrota em Stalingrado enfraqueceu consideravelmente a Alemanha. A quantidade de recursos disponíveis para o país foi reduzida drasticamente e a sua capacidade industrial caiu. Basicamente, os alemães não tinham condições materiais e financeiras de suportar o esforço que a guerra na URSS demandava, e eles sabiam disso desde o final de 1941.

Derrota da Alemanha - Houve derrotas significativas sofridas pelos alemães no território soviético após Stalingrado. O maior destaque, nesse sentido, é Kursk, batalha fundamental para os alemães que terminou com a derrota deles porque foram obrigados a recuar a fim de reforçarem suas linhas na Itália. Os alemães tinham sido expulsos do norte da África, e, com isso, a Itália passou a ser invadida pelo sul.

Eles perderam o controle sobre a Itália, reconquistada pelos Aliados. O líder do fascismo italiano, Mussolini, foi morto por guerrilheiros que lutavam contra os nazistas. No leste europeu, os alemães foram empurrados por milhões de soldados soviéticos. Locais como Estônia, Polônia, Hungria, entre outros, foram reconquistados à medida que as forças soviéticas avançavam.

O Dia D, realizado em 6 junho de 1944, abriu uma nova frente de guerra dos Aliados contra os nazistas e aumentou a pressão sobre os alemães. Em 1945, os Aliados entraram em território alemão, e Berlim, a capital do país, foi conquistada em abril. Adolf Hitler cometeu suicídio e, em maio de 1945, a Alemanha rendeu-se.

Derrota do Japão

Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba da história contra um alvo, a cidade de Hiroshima.

A derrota do Japão aconteceu oficialmente em setembro de 1945. A luta contra os americanos tinha sido iniciada em dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram a base naval dos Estados Unidos, em Pearl Harbor, no Havaí. A supremacia dos japoneses sobre os norte-americanos na Guerra do Pacífico durou pouco: em junho de 1942, o poderio japonês foi severamente prejudicado.

Nesse mês aconteceu a Batalha de Midway, importante ataque aeronaval que resultou na destruição de quatro porta-aviões da marinha japonesa. Depois disso, os japoneses nunca mais conseguiram recuperar seu poderio na luta contra os EUA. Pouco a pouco, aqueles acumularam derrotas e foram empurrados de volta para o seu território.

Os japoneses sofreram em inúmeras batalhas, como em Guadalcanal, nas Filipinas, em Okinawa etc. Em 1945, os norte-americanos fizeram bombardeios maciços sobre as principais cidades japonesas. O último passo deles era invadir a ilha principal do Japão, mas, para evitar isso, eles fizeram uso de uma arma cruel.

Duas bombas atômicas foram lançadas, uma sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto, respectivamente. O lançamento não foi suficiente para convencer membros do governo japonês a oferecerem rendição. A invasão da Manchúria por tropas soviéticas, a partir de 9 de agosto, foi a pá de cal sobre o governo japonês. Em 2 de setembro de 1945, os japoneses assinaram a rendição e colocaram fim na Segunda Guerra Mundial.

SILVA. Daniel Neves. Segunda Guerra Mundial. https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segunda-guerra-mundial.htm. Acesso em 16/08/2020.

1 – Questão do ENEM sobre a Segunda Guerra Mundial – ENEM 2015 – A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.

MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político…”. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.

Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:

  1. a) Comunismo / rejeição da democracia liberal
  2. b) Capitalismo / devastação do ambiente natural
  3. c) Fascismo / adoção do determinismo biológico
  4. d) Socialismo / planificação da economia nacional
  5. e) Colonialismo / imposição da missão civilizatória

 

2 – Questão do ENEM sobre a Segunda Guerra Mundial – ENEM 2012 – A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra

  1. a) a Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial
  2. b) os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial
  3. c) o poder soviético, durante a Guerra Fria
  4. d) o movimento comunista, na Guerra do Vietnã
  5. e) o terrorismo internacional, após 11 de setembro de 2001

 

3 – Questão do ENEM sobre a Segunda Guerra Mundial – ENEM 2009 – O ataque japonês a Pearl Harbore a consequente guerra entre americanos e japoneses no Pacífico foi resultado de um processo de desgaste das relações entre ambos. Depois de 1934, os japoneses passaram a falar mais desinibidamente da “Esfera de coprosperidade da Grande Ásia Oriental”, considerada como a “Doutrina Monroe Japonesa”.

A expansão japonesa havia começado em 1895, quando venceu a China, impôs-lhe o Tratado de Shimonoseki passando a exercer tutela sobre a Coréia. Definida sua área de projeção, o Japão passou a ter atritos constantes com a China e a Rússia. A área de atrito passou a incluir os Estados Unidos quando os japoneses ocuparam a Manchúria, em 1931, e a seguir, a China, em 1937.

Sobre a expansão japonesa, infere-se que:

  1. a) o Japão tinha uma política expansionista, na Ásia, de natureza bélica, diferente da doutrina Monroe
  2. b) o Japão buscou promover a prosperidade da Coréia, tutelando-a à semelhança do que os EUA faziam
  3. c) o povo japonês propôs cooperação aos Estados Unidos ao copiarem a Doutrina Monroe e proporem o desenvolvimento da Ásia
  4. d) a China aliou-se à Rússia contra o Japão, sendo que a doutrina Monroe previa a parceria entre os dois
  5. e) a Manchúria era território norte-americano e foi ocupado pelo Japão, originando a guerra entre os dois países

 

4 – Questão do ENEM sobre a Segunda Guerra Mundial – ENEM 2008 – Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política:

“Não necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição. Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de ‘apaziguamento europeu’, e Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães.”

Internet: (com adaptações)

Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que

  1. a) Hitler ambicionava o controle de mais territórios na Europa além da região dos Sudetos
  2. b) a aliança entre a Inglaterra, a França e a Rússia poderia ter salvado a Tchecoslováquia
  3. c) o rompimento desse compromisso inspirou a política de ‘apaziguamento europeu’
  4. d) a política de Chamberlain de apaziguar o líder alemão era contrária à posição assumida pelas potências aliadas
  5. e) a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos deu origem a destruição da Tchecoslováquia.

 

 

 

03 A 14 de agosto.

Roteiro da atividade.

  • Assista a aula sobre o tema apresentado pelo CMSP. 
  • Leia o texto a seguir, anotando em seu caderno as palavras desconhecidas e seus significados.
  • Analise a imagem da obra de Pablo Picasso Guernica e responda as questões propostas sobre ela.
  • Responda a atividade em seu caderno, tire uma foto e envie a professora pelo número constante no grupo da classe ou, se preferir, utilize o item ENVIO DE ATIVIDADES do Blog.

 

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 CMSP. História - A guerra civil espanhola 1936-39. 

https://youtu.be/a51e9qSHLNk?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS,. Acesso em 03/08/2020. 

 

 

 

            A Guerra Civil Espanhola

Entre 1923 e 1930, a Espanha era governada por uma ditadura militar de cunho fascista, chefiada por Primo Rivera, que havia assumido o poder com o apoio do Rei Afonso XIII. A Espanha passava por uma grave crise social e econômica, o que forçou Rivera a renunciar. Em 1931, foram realizadas eleições para uma Assembleia Constituinte. Movidos por interesses comuns, anarquistas, socialistas e comunistas, conseguiram conquistar cerca de 70% dos votos. O rei abdicou ao trono e, em abril de 1931, a Assembleia instituiu a República. Os novos governantes colocaram em prática uma série de mudanças: instituíram a separação entre Estado e igreja - o que não agradou setores cristãos conservadores-, e realizaram reformas nas áreas: educacional, trabalhista e agrária - o que provocou descontentamento das elites espanholas que temiam que a Espanha mergulhasse em uma revolução no país.

Depois da instituição da República, a Espanha dividiu-se em dois grupos contrários entre si: a Frente Popular e a Falange. A primeira, com orientação ideológica de esquerda, era composta por setores democráticos republicanos, progressistas da Igreja Católica, trabalhadores e parte da classe média. A Falange, de orientação conservadora de direita, com tendências fascistas, tinha em sua composição militares, latifundiários, representantes da ala conservadora da Igreja Católica e da burguesia.

Em 1933, os falangistas (direita) venceram as eleições e, a partir dessa vitória, tentaram anular as leis que haviam sido aprovadas desde 1931. Passados três anos, em 1936, a Frente Popular (esquerda) venceu as eleições, conseguindo retornar ao poder, e concedeu anistia (perdão judicial) aos presos políticos, elevou o salário dos trabalhadores e voltou a executar a política de reforma agrária. A Espanha caminhou naquele momento para uma polarização sem precedentes: grupos de esquerda e de direita enfrentavam-se nas ruas em extrema violência. Setores que eram favoráveis à restauração monárquica, solicitavam aos militares intervir contra os republicanos.

Eventos como o assassinato do deputado e líder da direita monarquista, José Calvo Sotelo, por milícias republicanas, o que serviram de justificativa para a eclosão de um conflito armado contra o governo. Em julho de 1936, frentes militares no Marrocos (à época, colônia da Espanha), se revoltaram. Seu líder, o General Francisco Franco (1892-1975) era alinhado aos falangistas. Começava aí a Guerra Civil Espanhola. As forças militares, ao intervirem na política espanhola, imaginavam uma vitória fácil. No entanto, foram surpreendidos pela forte resistência da população que se armou como pôde e ergueu barricadas nas ruas da capital. O principal objetivo dos militares era tomar Madri, onde a resistência popular era ainda mais forte e tinha à sua frente a deputada da Frente Popular, Dolores Ibárrui. Apelidada de “La Pasionaria”. Ibárrui fomentava a resistência republicana aos gritos de “Não passarão”.

Os militares, reconhecendo a dificuldade em vencer a resistência da população alinhada à Frente Popular, solicitaram ajuda de setores externos. Com isso, a guerra ganhou dimensão internacional. Os governos da Itália e da Alemanha enviaram à Espanha tropas, armas e aviões de combate em apoio ao governo de Franco. Portugal, sob a ditadura de António Salazar, também enviou ajuda aos falangistas: cerca de treze mil militares para enfrentar a Frente Popular. Por fim, os Estados Unidos também colaboraram com a direita, fornecendo armamentos, caminhões e principalmente petróleo às forças militares do general Franco. Em contrapartida, a Frente Popular recebeu ajuda do Estado Soviético, que apoiou os republicanos, com armamentos, munições, aviões e veículos de guerra. Além disso, cerca de cinquenta mil voluntários oriundos de 53 países formaram as Brigadas Internacionais e resistiram às investidas falangistas.

Vários artistas e intelectuais, como os atores Charlie Chaplin (1889-1977) e Clark Gable (1901-1960), envolveram-se na luta apoiando à causa republicana. Alguns, se envolveram ativamente no conflito armado contra os falangistas, como os escritores George Orwell (1903-1950), Ernest Hemingway (1889-1961), Saint-Exupéry (1900-1944) e Andre Malraux (1901-1976). Artistas visuais, como Juan Miró (1893-1983) e Pablo Picasso (1881-1973) produziram cartazes em apoio à Frente Popular. No ano de 1937, Picasso pintou o quadro “Guernica”, no qual expressou sua revolta contra o bombardeio sofrido pela cidade por aviões da divisão Condor, da Alemanha, a serviço de Franco. Mesmo contando com a manifestação pública dos intelectuais, o governo republicano espanhol não conseguiu alianças junto às democracias da Europa e do governo norte-americano.

Caderno do Professor. Situação de Aprendizagem 2 “A Guerra Civil Espanhola”.

 

 

 

 

 

2º Bimestre 

 

Semana de 20 a 24 de julho

 

Leia o texto a seguir e responda a questão de múltipla escolha que segue.

A resposta pode ser enviada pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES, ou pelo número da professora que consta no grupo de WhatsApp da sua sala.

 

Exercício 1: (UFMG 2008)

Leia este trecho:

“Camisas negras de Milão, camaradas operários! Há cinco anos as colunas de um templo que parecia desafiar os séculos desabaram. O que havia debaixo destas ruínas? O fim de um período da história contemporânea, o fim da economia liberal e capitalista [...] Diante deste declínio constatado e irrevogável, duas soluções aparecem: a primeira seria estatizar toda a economia da Nação. Afastamo-la, pois não queremos multiplicar por dez o número dos funcionários do Estado. Outra impõe-se pela lógica: é o corporativismo englobando os elementos produtores da Nação e, quando digo produtores, não me refiro somente aos industriais, mas também aos operários. O fascismo estabeleceu a igualdade de todos diante do trabalho. A diferença existe somente na escala das diversas responsabilidades. [...]

O Estado deve resolver o problema da repartição de maneira que não mais seja visto o fato paradoxal e cruel da miséria no meio da opulência.”

(Discurso de Mussolini dirigido aos operários milaneses, em 7 de outubro de 1934. In: MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963). São Paulo: Hucitec: Edusp, 1977. p. 175-177.)

A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que o fascismo italiano:

  1. A) era anticapitalista e se propunha instalar uma nova ordem social coletivista, sem classes.
  2. B) fazia uma defesa veemente do trabalho, destacando-o como elemento unificador das forças sociais.
  3. C) propunha a união do capital e do trabalho, mediada pelo Estado e baseada no corporativismo.
  4. D) se considerava criador de um tempo e de um homem novos, no que rivalizava com o discurso socialista.

 

https://www.infoescola.com/historia/fascismo/exercicios/. Acesso em 21/07/2020.

 

Semana de 13 a 17 de julho 

 

Roteiro para a atividade.

  1. Assista a videoaula a seguir, destacando e comentando em seu caderno os aspectos mais importantes apresentados.
  2. Em seu caderno anote as palavras e expressões desconhecidas, procure no dicionário e anote seu significado.
  3. Descreva como estava o mundo no aspecto econômico no período em que ocorre a ascensão do Fascismo.
  4. Quais as principais características do Fascismo?

Após realizar a atividade envie as respostas pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. Se preferir  tire uma foto e envie para a professora através do número do celular constante no grupo de WhatsApp da classe.

NÃO SE ESQUEÇA DE COLOCAR O SEU NOME E SÉRIE QUANDO FOR ENVIAR A ATIVIDADE.

 

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Youtube. CMSP. Ascensão dos regimes totalitários: O fascismo na Itália. https://youtu.be/8Mkh7sTMWx4?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS. Acesso em 13/07/2020.

 

 

 

 

 

 

 

Semana de 06 a 10 de julho 

 

Roteiro para a atividade.

 

  1. Assista a videoaula a seguir, destacando e comentando em seu caderno os aspectos mais importantes apresentados.
  2. Em seu caderno anote as palavras e expressões desconhecidas, procure no dicionário e anote seu significado.
  3. A Crise de 1929 trouxe consequências para o mundo todo. Aponte qual consequência você considerou mais prejudicial ou mundo e ao Brasil.

Responda estas atividades em seu caderno, as atividades devem ser enviadas pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES  do Blog, se preferir,  tire uma foto e envie para a professora através do número do celular constante no grupo de WhatsApp da classe.

NÃO SE ESQUEÇA DE COLOCAR O SEU NOME E SÉRIE QUANDO FOR ENVIAR A ATIVIDADE.

 

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Youtube. CMSP. A Crise de 1929. https://youtu.be/NwJBLmnQtg0?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS. Acesso em 07/07/2020.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Semana de 29 de junho a 03 de julho

 

Roteiro para a atividade:

 

  • Leia o trecho a seguir, ele apresentará um acontecimento ocorrido nos Estados Unidos que provocará mudanças significativas para todos os países do mundo.
  • Analise o gráfico apresentado. Ele ilustra a situação em que os EUA se encontravam antes da crise econômica de 1929 e após esta.
  • Após ler o texto e analisar o gráfico responda as duas questões apresentadas a seguir.
    • Que consequências uma crise econômica pode provocar em sua vida?
    • A partir da análise do gráfico como você analisa a situação dos EUA antes e depois da crise de 1929?

A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

 

 

 

 

Semana de 22 a 26 de junho

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista a videoaula a seguir, destacando e comentando em seu caderno os aspectos mais importantes apresentados.
  2. Em seu caderno anote as palavras e expressões desconhecidas, procure no  dicionário e anote seu significado. 
  3. O que provocou a Revolução que introduziu o Socialismo na Rússia?
  4. Quais as principais consequências da Revolução Russa?
  5. Responda estas atividades em seu caderno, tire uma foto e envie para a professora através do número do celular constante no grupo de WhatsApp da classe.
  6. NÃO SE ESQUEÇA DE COLOCAR O SEU NOME E SÉRIE QUANDO FOR ENVIAR A ATIVIDADE.

 

Youtube. CMSP. A Revolução Russa de 1917. https://youtu.be/X5B0_K1teGI. Acesso em 23/06/2020.

 

 

Semana de 15 a 19 de junho

 

 

Observando o mapa acima responda:

  1. Quais impérios desapareceram após a Primeira Guerra Mundial?
  2. Que países surgiram depois da Primeira Guerra?
  3. Quem determinou a nova configuração política da Europa?

 

 

 

Semana de 08 a 12 de junho

 

Após assistir a videoaula do CMSP realize as atividades propostas. 

 

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Vídeo youtube CMSP.  Primeira Guerra Mundial: antecedentes. https://youtu.be/ufOMnak7Czo?list=PLYyXIuxt8-m02j7NFciC-e7CPwvqGjfQS. Acesso em 08/06/2020.

  

  1. Explique como a exploração do território africano e o crescimento da industrialização influenciaram para que ocorresse a Primeira Guerra Mundial.
  2. Explique o que foram as Alianças Defensivas?
  3. Qual fato/acontecimento, desencadeou o conflito armado denominado 1ª Guerra Mundial?

 

As atividades devem ser realizadas em seu caderno e a resposta enviada à professora pela ferramenta entrega de atividades do site. 

 

Prazo final de entrega da atividade:  16/06/2020

 

 

2º Bimestre 

 

 

 

Semana de Recuperação 

                                                       

A partir das análises que você realizou a respeito da Descolonização do Continente Africano e 1ª Guerra Mundial, analise as imagens a seguir e comente como elas acrescentam o seu entendimento sobre estas fases da história.

  1. Como a imagem acima descreve o processo de Descolonização Social para as sociedades africanas.

 

  1. Considerando o personagem à esquerda da imagem representa a Alemanha, o da direita a Inglaterra e o personagem central os EUA, comente a partir da análise da imagem, qual a atuação dos EUA na 1ª Guerra Mundial.

 

 

Semana de 11 a 15 de maio. 

 

 Video. Youtube.CMSP.  3ª E.M. - Imperialismo: o discurso racista no Brasil. 

https://youtu.be/bSG2XarznBM. Acesso em 14/05/2020. 

 

 

1. Comente sobre a ação do Imperialismo influenciando no racismo do Brasil. (Redija um texto de no mínimo 10 linhas expondo seu entendimento e opinião sobre o assunto). 

 

 

 

Semana de 04 a 08 de maio.

Assista o vídeo na sequência e realize a atividade proposta. 

 

Video: https://cursoenemgratuito.com.br/ . Acesso em 04/05/2020

 

1. A 1ª Guerra Mundial foi o primeiro conflito armado que englobou o mundo. 

Após assistir ao vídeo (e se achar necessário, ter pesquisado em outros sites sobre o tema) descreva a situação em que encontrava-se o mundo antes do conflito armado e que o propiciaram, ou seja, fale sobre os antecedentes da guerra. 

2. Explique o que ocorreu para deflagrar o conflito, o estopim da guerra. 

 

Semana de 27 a 30 de abril. 

 

Acesse o endereço abaixo e comente:

https://www.cadaminuto.com.br/noticia/356170/2020/03/20/e-voce-nem-notou-que-nao-se-fala-da-pandemia-do-covid-19-no-continente-africano-sabe-como-e-o-nome-disso?fbclid=IwAR2N8_cJ4Rb9v1wBmrJkpbuIk8OG5LCCupyn5zVd6I-UlVzaFr-9AgBxM1E#. Acesso em 27/04/2020. 

 

A reportagem nos mostra que o Continente Africano se encontra em risco, combatendo a pandemia sem recursos, contudo, isto não é notícia para a mídia brasileira e mundial.

Tendo em vista o processo de Partilha do Continente Africano, explique as causas desse “racismo velado” apontado pela reportagem.

 

 

 

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