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HISTÓRIA - 9º Ano

HISTÓRIA - 9º Ano

4º BIMESTRE  

 

16  a  27 de novembro

 

Roteiro para a atividade.

  • Leia os textos a seguir e responda as questões propostas.
  • Realize a atividade em seu caderno, tire uma foto e envie à professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala. Se preferir utilize o recurso ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

03 a 13 de novembro

 

Roteiro para a atividade.

  • Leia os textos a seguir e responda as questões propostas.
  • Realize a atividade em seu caderno, tire uma foto e envie à professora pelo número de celular constante no grupo de whatsapp da sala.

 

 Fonte 1

Fonte 2

 

Fonte 3

 

 

19 a 30 de outubro

 

ROTEIRO PARA A ATIVIDADE:

 

  1. Leia o texto a seguir.
  2. Destaque as palavras desconhecidas e busque seu significado no dicionário.
  3. Redija um texto, com no mínimo 10 linhas, em que você explica o seu entendimento sobre os assuntos nele discutidos.
  4. Responda as questões de 1 a 4 que você encontra ao final do texto.
  5. Essa atividade deve ser realizada no caderno e enviada à professora pelo número de telefone constante no grupo de whatsapp da sala.

 

 

Ditadura Militar em 1964 e Redemocratização

 

O Regime Militar de 1964. História da Ditadura Militar desde a Instalação do Governo Militar autoritário em 1964 e até à Redemocratização do Brasil em 1985.  Este ciclo da História do Brasil que tem início em 1964 com o Golpe Militar de 31 de março, e que segue até o início do período da Nova República, com o final dos governos militares em 1985.Regime Militar - fonte folha de colíder. Este período de duas décadas de Governo Militar faz parte da História do Brasil República, e cai sempre no Enem tanto na forma direta de questões sobre os fatos históricos e a importância sociológica deles, quanto na contextualização de questões de outras matérias além da História e da Sociologia

Em 1985 termina oficialmente o período militar e tem início a ‘Nova República’. Veja como foi o Regime Militar, os anos do Milagre Econômico, as mortes sob Tortura, e os tempos da Abertura e da Anistia, até chegar à Redemocratização.

O Estado Autoritário

Os movimentos civis e militares de contestação ao presidente João Goulart (Jango) culminaram no dia 31 de março de 1964 com um levante militar. A movimentação de tropas do Exército provocou um golpe sem conflitos, com João Goulart viajando para o exílio, apesar de incentivos para a resistência civil e militar.

Na raiz de justificativas para o movimento de 1964 estavam a contestação dos militares para quebras de hierarquia que o então presidente João Goulart cometia, ao solidarizar-se com militares de patente inferior em contestação ao oficialato, e a bandeiras ideológicas de ‘Reformas de Base’ defendidas por João Goulard, como a Reforma Agrária, e alinhamento do então presidente com lideranças de sindicatos de trabalhadores.

O ambiente civil também era de contestação ao presidente João Goulart com protestos contra a inflação e a indefinição de rumos da política, em função de uma sinalização de governar à esquerda pelo então presidente. Não ocorreram movimentos de massa de reação ao Golpe Militar.

Os Militares no Poder: 1964 a 1985

Com o golpe consolidado foi criado um um governo provisório, chefiado pelo chamado “Supremo Comando Revolucionário”, que instituiu uma eleição indireta para presidente, onde se elegeu o Marechal de Exército Castelo Branco, que passa a governar com os Atos Institucionais.

Os mais importantes do início do Governo Militar foram: o AI-1, que limitava a ação do Congresso Nacional e era agora legitimado pelo Executivo e não mais pelo povo, via processo eleitoral; o ato cassava mandatos e suspendia direitos políticos, acabaria com os partidos e previa eleições indiretas, como de fato ocorreu. Castelo branco - golpe militar 1964O AI-2, sob o comando do então presidente Castelo Branco (foto) aumentou os poderes do Executivo, limitou o Judiciário, legitimou a eleição indireta, através do Congresso Nacional, cujo voto seria nominal e não secreto; extinguiu os partidos políticos.

Mas, um mês depois foram criados dois partidos, um de apoio ao governo, a ARENA (Aliança Renovadora Nacional), e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) fazendo uma leve oposição, senão o sistema seria tomado como autoritário, em que só existiria o partido da situação; para isso foi autorizada a criação de um partido oposicionista, para se fazer “críticas construtivas ao governo”, como se justificou na época.

Eleições Indiretas

Em 1966, foi baixado o AI-3, que previa eleições indiretas também para governadores, em que os prefeitos das capitais seriam nomeados pelos governadores e assim dava ao governo um controle maior sobre os estados, visando limitar uma possível tomada, via eleitoral, do poder pela oposição.

Para a realização de uma nova Carta Constitucional foi feito o AI-4, em que seria realizada uma comissão de deputados e senadores para aprovar o projeto constitucional em sua totalidade, somente depois disso é que haveria uma aprovação e talvez debates pelo Congresso.

Os militares se fixaram no poder com a “promulgação” da Constituição de 1967. Dentre as funções do Congresso estava a aprovação ou rejeição de projetos de lei do Executivo; não podia fazer emendas, dava força ao Conselho de Segurança Nacional, proibia greves nos serviços públicos e os considerados essenciais, o que era algo vago em sua concepção.

Alguns pontos foram favoráveis, como a criação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), e tinha uma declaração de direitos que visava a uma redemocratização.

O fim do mandato de Castelo Branco chegava perto e pelo gosto do presidente o próximo seria um civil, mas não era assim que pensava a elite militar, que acabou por escolher o Mal. Costa e Silva para a sucessão.

De linha dura, o novo presidente passa a sofrer uma lenta oposição por causa da permanência dos militares no poder já por quatro anos. Com isso, em 1968, movimentos estouram por todo país, incentivados pela chamada “contracultura” norte–americana, hippies, os movimentos estudantis de Paris e a Primavera de Praga na Checoslováquia.

Os próprios políticos, que apoiaram e legitimaram o golpe, começam a vê-lo com outros olhos, pois suas garantias estavam limitadas; então, formou-se um bloco pró-democracia, chamado de “Frente Ampla”. Juscelino Kubitscheck

O movimento contava com diversos nomes da política da época, como Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Joao Goulart e Juscelino Kubitscheck, entre outros, que, apesar de diferenças políticas, tinham em comum o saber dos exageros de poder nas mãos dos militares.

A Marcha dos 100 Mil

Num ato policial no Rio, um estudante de 17 anos (Edson Luís Lima) é baleado no restaurante universitário; em seu enterro mais de 50 mil acompanham o cortejo fúnebre.  Passeatas passam a ser realizadas em todo país, quase sempre com choques contra os policias, mas, em 21 de junho, uma realizada no Rio (Sexta-Feira Sangrenta).

A manifestação termina com quatro mortos, dentre os quais um policial, 23 pessoas baleadas e 35 soldados feridos, e ainda com mil presos. Marcha dos 100 mil. No mesmo mês foi feita outra passeata, dessa vez pacífica, sem confrontos (a Passeata dos Cem Mil).

Bombas nas ruas, agentes infiltrados entre os estudantes, o teatro Ruth Escobar depredado, quando se encenava a peça Roda Viva, e o CCC (Comando de Caça aos Comunistas).

Um conflito n a Rua Maria Antônia entre os alunos do Mackenzie e os alunos da Faculdade de Filosofia da USP termina com um tiro disparado do telhado do Mackenzie que acertou a cabeça de José Guimarães de 20 anos; tudo isso agravava a situação do país.

AI-5 Endurece o Governo Militar

AI-5 – Novo Retrocesso como fechamento do Congresso Nacional e novas cassações políticas. O ponto final deu-se em agosto quando, ao proferir um discurso, o deputado Márcio Moreira Alves provocou o exército, pedindo a não participação de estudantes no desfile do dia 07 de setembro; o governo pediu a prisão do deputado, frente à recusa do Congresso de liberar o deputado, foi criado o AI-5, o mais temível e rígido dos Atos.

Fechou-se o Congresso; houve interferência nas Assembleias estaduais e municipais;  suspenderam-se direitos políticos; confiscavam-se bens e poderia ser decretado o estado de sítio; suspenderam o “habeas-corpus”. De dezembro de 1968 até 69, foram baixados 12 AIs (do 6 até o 17).

Costa e Silva adoece e o vice, Pedro Aleixo, por estar ligado à Frente Ampla, é afastado do poder, assumindo então uma Junta Militar com os oficiais generais das três Forças Armadas (Brig. Márcio de Souza e Melo, Alm. Augusto Rademaker e o Gal. Lira Tavares). Durante dois meses, a junta governa até a posse do Gal. Emílio Garrastazu Médici, também de linha dura.

A Guerrilha do Araguaia

A resistência ao governo era feita em duas frentes, uma no embate político partidário, pelo PMDB, e uma outra vertente, minoritária, que tentava estabelecer grupos guerrilheiros no País, como a Var-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), entre outras.

 

O principal conflito entre grupos de guerrilha e o governo militar ocorreu no início da década de 1970 nas fronteiras ao Norte do do antigo Estado de Goiás, onde militantes vinculados ao PC do B (Partido Comunista do Brasil) se estabeleceram e travaram combates localizados com as Forças Armadas, que dominaram a guerrilha.

O episódio da Guerrilha do Araguaia gera embates de interpretação histórica e de localização de corpos de ex-guerrilheiros ainda 40 anos depois.

Mortes e tortura no Regime Militar

Um dos capitulos mais tristes do período do Governo Militar de 1964 no Brasil  foi o da prática de tortura contra presos políticos. Muitos morreram em sessões de tortura e tiveram seus corpos eliminados sem deixar vestígios.

A tortura se intensificava no começo dos anos de 1970, mas, para a maioria da população, estava tudo na maior normalidade, graças à conquista do tricampeonato de futebol e do crescimento acelerado do “milagre econômico”. Emílio Garrastazu Médici Emílio Garrastazu Médici

Era o chamado PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), sob o governo do general Emílio Garrastazu Médici, segundo o qual o Brasil atingia índices de crescimentos em torno de 10% ao ano, sendo que o normal era de até 35, nos países mais ricos.

O milagre econômico abriu o país ao mercado externo e às multinacionais, realizando-se obras com infraestruturas gigantescas e caras, obras faraônicas, como a Transamazônica, Itaipu, etc.; a inflação voltava aos poucos, mas seus índices eram controlados pelo governo.

Em 1974, assume a presidência o General de Exército Ernesto Geisel, que realiza o PND II, mas, nas palavras de seu ministro Henrique Simonsen, “o milagre acabou”, ou seja, a realidade seria outra e os trabalhadores sentiram isso, com a volta da inflação, o arrocho salarial e a queda do poder aquisitivo.

Do lado político seria feita uma “abertura, lenta e gradual”; a oposição venceu várias cadeiras no Senado, o que preocupou o governo, que então baixa o “Pacote de Abril”, com várias medidas, entre elas, a reforma do Judiciário, a criação dos senadores biônicos, em alusão à sua nomeação pelo governo e pela Lei Falcão; limitava-se a propaganda política à veiculação do nome do candidato, seu currículo e o número do mesmo, sem falas ou discursos.

As mortes de Wladimir Herzog e de Manuel Fiel Filho

A linha dura do exército sentia a perda de seu espaço, com isso o Gal. Sílvio Frota queria ser o novo presidente, mas Geisel já tinha escolhido o Gal. Figueiredo para sucedê-lo; as mortes do jornalista Vladimir Herzog e do operário Manuel Fiel Filho resultaram na demissão do comandante do Segundo Exército, sediado em São Paulo. Vladimir Herzog morto Wladimir Herzog morto no Doi-Codi, em fotografia onde ocorreu uma tentativa de simular o suicídio do jornalista.

 A eleição do Gal. Figueiredo provoca um certo ar de tranquilidade, em que no mesmo ano de sua posse é feita a “anistia geral e ampla”, porém não irrestrita. A volta de vários nomes da política nacional acabou por fortalecer a oposição e fez crescer mais ainda o movimento sindical.

O jeito era abrir o bipartidarismo existente e acabar com a ARENA e o MDB; deu-se a criação de basicamente cinco novos partidos:

o PMDB, oriundo do MDB, sob a liderança de Ulisses Guimarães;

o PDS (Partido Democrático Social), vindo da ARENA;

o PT (Partido dos Trabalhadores), que reunia as esquerdas, estudantes, intelectuais e sindicalistas, e dominado pela liderança de Luís Inácio Lula da Silva;

o PTB de linha getulista, mas com a relativa fraqueza da falta de um líder político; e,

o PDT (Partido Democrático Trabalhista), ligado à figura de Leonel Brizola.

Eleições diretas para governadores em 1982

Em 1982, o povo volta a votar em prefeitos e governadores; analfabetos não teriam direito a voto e nem os eleitores das capitais e cidades de segurança nacional; objetivando um controle maior do processo eleitoral, criou-se o voto na legenda, em que se votava em todos os candidatos do mesmo partido, mas sem o voto na legenda do partido; cédula sem os nomes; proibição de coligações partidárias e manutenção da Lei Falcão.

O ano de 1984 marca o início da campanha pelas diretas para presidente (“Diretas Já”), lançada pelo deputado Dante de Oliveira; comícios feitos em todas as capitais, com músicos de nome, atores e atrizes, políticos de oposição juntaram multidões, mas o resultado foi negativo pois o Congresso não votou a emenda, de certa forma, por pressões internas.

A Nova República

Uma disputa dentro do Partido Democrata Social (PDS), e que dava a sustentação política aos militares, colocou em campos opostos dois candidatos, o engenheiro Paulo Maluf, ex-governador de São Paulo, e o coronel da reserva Mário Andreazza, ex-ministro do interior de governos militares.

A disputa acabou por rachar o partido, de onde sairia uma dissidência denominada Frente Liberal. O grupo dissidente aliou-se ao PMDB de Ulisses Guimarães para, pelo voto indireto no Congresso Nacional eleger como Presidente da República Tancredo Neves (PMDB), e como vice José Sarney (Frente Liberal). Sarney era o ex-presidente do PDS. Mas, com a morte do primeiro, Sarney assume a Presidência em março de 1985, onde ficaria por cinco anos.

Com o governo Sarney, dá-se início a uma fase de transição democrática, com a convocação de uma nova Assembleia Constituinte, que promulga a Constituição de 1988, chamada de “Constituição Cidadã” pelo deputado Ulysses Guimarães, que fora o presidente do PMDB nos anos do combate a ditadura e na travessia para a democracia, e que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte.

A marca ‘Cidadã’ da nova Constituição foi reconhecida pelos seus pontos liberais e humanitários, concedendo vários direitos ao cidadão. O governo Sarney é marcado por fortes crises econômicas, com duas mudanças de moedas, em que logo no começo foi instituído o Cruzado e depois o Cruzado Novo, com o Plano Verão; ambos previam um congelamento de preços e salários, provocando um arrocho e não dando resultados.

Em 1989, seriam realizadas eleições para presidente, por voto popular. Depois de vinte e nove anos, Fernando Collor (ex-Governador de Alagoas)  elegeu-se e lançou outro plano, o Brasil Novo ou Plano Collor, que, basicamente, era só uma retenção da moeda, não tendo mais bases econômicas e mudanças de peso, além de outra mudança da moeda, desta vez de volta ao nome Cruzeiro.

A volta da inflação e denúncias envolvendo familiares e o tesoureiro da campanha presidencial (Paulo César Farias) deram em um processo de “impeachment”, que teve como desfecho na renúncia de Collor, em 29 de dezembro de 1992.

Seu governo ficaria mais marcado pelas camisetas e pelos “caras pintadas” do que pela abertura às exportações, provocando a falência de empresas despreparadas para a concorrência internacional, onde a taxação do governo tem sua parcela de culpa.

Com o processo de Impeachment sendo votado no Congresso Nacional o então presidente Collor antecipou-se à derrota e renunciou ao mandato. Mesmo assim o Senado Federal cumpriu todo o protocolo de conclusão do Impeachment. Com a saída de Fernando Collor assumiu o então vice-presidente, o mineiro Itamar Franco.

Os principais feitos do governo Itamar foram o incentivo à Indústria Automobilística, para que fabricassem ‘carros populares’ no Brasil, baixando o preço dos modelos iniciais, e de buscar um mecanismo que pudesse estancar um ciclo histórico de inflação no País. Nascia o embrião do Plano Real.

E, graças aos efeitos da estabilização da moeda e com o final da inflação Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente da república derrotando ainda no primeiro turno o candidato do Partido dos Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva.

Fernando Henrique reelege-se depois, também com vitória em 1º turno contra o candidato Lula. A marca dos anos de Fernando Henrique Cardoso no governo foram a estabilização da moeda, a criação de mecanismos de equilíbrio fiscal para evitar a volta do descontrole das contas públicas que geravam a inflação, e um movimento de privatização de empresas estatais de mineração, de energia, e de telefonia.

A privatização ocorreu pela venda de ações ao mercado, com destaque para as empresas Vale do Rio Doce (mineradora); EMBRAER 0 Empresa Brasileira de Aeronáutica (fabricante de aviões); e de empresas de telefonia.  Fernando Henrique consegue aprovar perto do final do primeiro mandato uma emenda constitucional que cria o mecanismo da ‘reeleição’, e obtém nova vitória.

Na sucessão do segundo mandato elege-se como presidente da república o candidato do Partido dos Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva.

Os governos de Luís Inácio Lula da Silva – O primeiro mandato de Lula foi marcado pela implementação de programas de distribuição de alimentos (Fome Zero) e de distribuição de renda (Bolsa Família). Ao final do primeiro mandato estoura um escândalo de compra de votos no Congresso Nacional denominado Mensalão, onde deputados do PT e de partidos aliados ao governo petista recebiam uma ‘mesada’ para votar a favor dos projetos do Governo Federal.

Mesmo com esta crise do ‘Mensalão’, que derruba e manda para a cadeia por corrupção líderes históricos do PT como José Dirceu e José Genoíno, Lula consegue nova vitória eleitoral para um segundo mandato, onde segue com uma política de incentivo à inclusão social marcada por créditos de incentivo à indústria e ao consumo das classes populares.

Para sucedê-lo na presidência da república Lula escolhe como candidata Dilma Roussef, que tinha sido ministra de Minas e Energia e chefe de Gabinete da Casa Civil nos seus governos

Dilma Roussef ganha a eleição em 2010 com o discurso da continuidade, iniciando primeiro mandato no ano de 2011. Mantem a política de inclusão social iniciada por Lula, colocando foco em programas educacionais como o estímulo ao financiamento de ensino superior para que alunos pudessem estudar em universidades privadas, com um novo desenho de juros baixos e prazos mais longos para o FIES (Programa de Financiamento Estudantil). e cria o PRONATEC, Programa Nacional de Acesso a Cursos Técnicos, com a oferta de vagas gratuitas.

No entanto, ao contrário do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que manteve um controle conservador da economia, a presidente Dilma Roussef cria uma equipe econômica própria que tenta modificar os fundamentos que estavam vigentes no País desde o Plano Real.

A economia desacelera o crescimento e retorna a inflação. Mesmo com este cenário ela consegue a sua reeleição em 2014, derrotando os candidatos Aécio Neves (ex-governador de Minas Gerais) e Marina Silva (ex-senadora pelo PT pelo Estado do Acre).

A crise de corrupção e o Impeachment de Dilma Roussef

O segundo mandato de Dilma Roussef começa em janeiro de 2015 sob uma forte crítica da sociedade em relação à mudança de gestão na economia e sob denúncias de corrupção da Petrobrás. Dilma elegeu-se com um discurso de que a economia estava em ordem e que o país prosperava. Mas, fechadas as urnas, ainda em dezembro de 2014 a presidente anunciou cortes orçamentários, restrições a programas sociais, e suspendeu políticas e investimento, pois o país estava endividado e com rebaixamento de categoria econômica internacional.

Ao mesmo tempo a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal deflagravam novas operações de investigações sobre fraudes e corrupção na maior empresa do país, a Petrobrás.

As investigações atingiram em cheio o núcleo de poder do Partido dos Trabalhadores, do Partido Progressista, e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, sendo que o PT, o PP, e o PMDB eram as principais bases de apoio político de Dilma Roussef no Congresso Nacional.

O Brasil entra em recessão. Aumentam a inflação e a corrupção. Movimentos sociais contra o governo tomam as ruas e forçam o Congresso Nacional a se posicionar, resultando num processo de Impeachment, com afastamento inicial de Dilma Roussef em 12 de maio de 2016, assumindo o vice-presidente Michel Temer.

Os Militares voltam com Jair Bolsonaro

Nas eleições presidenciais de 2018 elege-se o candidato Jair Bolsonaro. Ele foi tenente do exército, promovido a capitão quando deixou a ativa precocemente em função de um processo de expulsão do Exército que terminou em acordo. Foi para a vida política partidária e durante 28 anos seguidos elegeu-se parlamentar.

Apresentou-se em 2018 como “antipolítico”, e com a bandeira do antipetismo. No início da campanha eleitoral sofreu uma tentativa de assassinato, com golpe de faca no abdômen. Ele caminhava para as primeiras posições na disputa, e com o atentado disparou para a liderança praticamente sem ter como participar intensamente de atividades típicas de um candidato.

Ele derrotou por larga margem de votos o candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, que fora ministro da educação nos governos do PT, e prefeito de São Paulo, na mesma sigla.

O vice-presidente escolhido para a chama de Jair Bolsonaro foi o General de Exército Hamilton Mourão. Eles assumiram a presidência em janeiro de 2019. E, para ocupar postos de destaque no governo eles convocaram diversos militares da ativa ou da reserva, dando uma coloração de governo civil-militar. Generais, Almirantes e Brigadeiros foram nomeados ministros ou dirigentes de grandes núcleos do Governo.

No entanto, no segundo ano de mandato o presidente Bolsonaro começou um movimento político em direção à base parlamentar denominada de Centrão no Congresso Nacional. Passou a ter menos ministros militares e as novas alianças políticas passaram a ter mais peso dentro do governo.

No campo da política, os principais flancos utilizados para criticar Bolsonaro no poder foram quatro, até o segundo ano de mantado:

Atitude negacionista do presidente em relação à Pandemia do novo Coronavírus, contestando as recomendações da Organização Mundial da Saúde, e nomeando para o Ministério da Saúde um general que não era médico;

Críticas aos filhos parlamentares do presidente, acusados de promoverem “rachadinhas” com o salário de funcionários de seus gabinetes, em fase de investigação; e,

Tentativas de interferência do presidente na autonomia investigativa da Polícia Federal, em apuração mediante inquérito em andamento;

Atitude negacionista em relação aos tratados climáticos internacionais assinados pelo Brasil, e, da mesma forma, de não atuar com ênfase no combate ao desmatamento ilegal e aos incêndios criminosos na Amazônia, no Pantanal, e outros biomas brasileiros.

https://blogdoenem.com.br/governo-militar-redemocratizacao-historia-enem/.  Acesso em 14/10/2020.

 

QUESTÕES SOBRE O TEXTO:

 

Questão 1 – O governo Collor foi marcado pelo impedimento do presidente devido a denúncias de corrupção passiva. Das frases abaixo, qual o principal personagem de tal fato:

 

  1. a) Tancredo Neves.
  2. b) FHC.
  3. c) PC Farias.
  4. d) Lula.
  5. e) ACM.

 

Questão 2 – O crescimento econômico durante os governos militares ficou conhecido como?

 

  1. a) Abertura dos Portos.
  2. b) Plano Real.
  3. c) “Um passo ao futuro”.
  4. d) “Milagre econômico”.
  5. e) Encilhamento.

 

Questão 3 – O lado positivo dos governos militares foi:

 

  1. a) O aumento da renda dos trabalhadores.
  2. b) O crescimento do PIB.
  3. c) O crescimento do ensino universitário.
  4. d) O aumento do sentimento democrático.
  5. e) O fim do poder na mão dos militares.

 

Questão 4 – O lado negativo do governo militar foi:

 

 

  1. a) O uso da tortura em opositores.
  2. b) O aumento da renda da população.
  3. c) O fim do comércio externo.
  4. d) A volta da democracia.
  5. e) O fim das instituições militares

 

 

 

 

3º Bimestre 

 

21 de setembro a 02 de outubro 

Roteiro para a atividade:

  • Assista o vídeo do CMSP a seguir e leia os textos para reflexão propostos. 
  • Relacione em seu caderno as palavras desconhecidas e seu significado.
  • Analise os textos propostos e responda as questões formuladas sobre eles.
  • A atividade deve ser realizada em seu caderno, após isso, tire uma foto e envie a professora pelo número de celular constante no grupo de Whatsapp da classe ou ainda, utilize o item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog para enviar suas respostas. 

 

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9º ano EF - História - Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização

 

Leia as fontes abaixo para realizar as atividades propostas:

 

 

 

08 a 18 de setembro 

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista a videoaula do CMSP “História - Ditadura / resistência contra violação dos Direitos Humanos”, no endereço https://youtu.be/3CEid0QuZNw?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm.
  2. Ao assistir a aula e ler o texto  a seguir, destaque  em seu caderno as palavras desconhecidas e seu significado.
  3. Como terminou o governo de Getúlio Vargas em 1954? O que motivou sua ação?
  4. Quais os principais acontecimentos do governo Juscelino Kubitschek?
  5. Comente como foi o governo Jânio Quadros?
  6. O que foi preciso acontecer para que João Goulart pudesse assumir a presidência do Brasil?
  7. Explique o que foi o Golpe Militar de 1964?
  8. Quais foram as justificativas para o Golpe Militar de 1964?
  9. A atividade deve ser realizada no caderno. O aluno deve fazer uma foto e enviar a professora pelo número constante no grupo de WhatsApp da classe. Se preferir, as respostas podem ser  enviadas  pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog da história.

 

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História - Ditadura / resistência contra violação dos Direitos Humanos”. https://youtu.be/3CEid0QuZNw?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm. Acesso em 07/09/2020. 

 

Quarta República Brasileira (1945-1964)

A Quarta República Brasileira foi o período da história do Brasil que se iniciou em 1945, com o fim da Era Vargas, e que foi finalizado em 1964, com o Golpe Civil-Militar que deu início ao período da Ditadura Militar. Nesse período, o Brasil teve um grande salto no crescimento econômico e industrial, bem como houve uma rápida urbanização. No entanto, as desigualdades sociais existentes também aumentaram.

Presidentes desse período

Ao longo dos 21 anos do período da Quarta República, o Brasil teve diversos presidentes entre os que foram eleitos e os que assumiram, seja por morte de presidentes, seja por outros impedimentos. Os presidentes brasileiros na Quarta República foram:

Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)

Getúlio Vargas (1951-1954)

Café Filho (1954-1955)

Carlos Luz (1955)

Nereu Ramos (1955-56)

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

Jânio Quadros (1961)

Ranieri Mazzilli (1961)

João Goulart (1961-1964)

As eleições presidenciais aconteceram especificamente nos anos de 1945, 1950, 1955 e 1960. As eleições que seriam realizadas em 1965 foram impedidas de acontecer pela Junta Militar, que tomou o poder do Brasil em 1964.

Política e a Constituição de 1946

Os quadros da política brasileira nesse período tomaram forma a partir do Ato Adicional, decretado por Vargas no começo de 1945. Por ordem de Vargas, foram criadas as condições para a formação de novos partidos políticos para o Brasil, e os grandes partidos brasileiros desse período surgiram a partir de 1945.

Os três grandes partidos que atuaram ao longo do período da Quarta República foram:

União Democrática Nacional (UDN): partido de orientação conservadora e que tinha uma visão extremamente moralista da política. Eram extremamente antivarguistas e anticomunistas. Ao longo desse período, tentaram por diversas vezes tomar o poder a partir de medidas golpistas que iam contra a legalidade constitucional. Um grande representante desse partido foi Carlos Lacerda.

Partido Social Democrático (PSD): o PSD era um partido que havia surgido a partir da estrutura burocrática criada por Getúlio Vargas durante o Estado Novo. Além de ter sido criado pelos interventores que haviam sido nomeados por Vargas, o PSD teve grande capacidade eleitoral. Os quadros do PSD eram extremamente habilidosos em angariar votos e eleger candidatos, o que fez dele o maior partido do período. Um grande nome desse partido foi Juscelino Kubitschek.

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB): o PTB foi criado pelo próprio Vargas como continuidade do seu projeto de estabelecer uma política de aproximação com as massas, sobretudo dos trabalhadores urbanos. Ao longo da Quarta República, o PTB aproximou sua política para implantar medidas defendidas pela esquerda. Os grandes nomes desse partido foram Getúlio Vargas e João Goulart.

Além disso, a Quarta República esteve sob as diretrizes da Constituição de 1946. Essa Constituição foi elaborada e promulgada logo após a posse do primeiro presidente eleito desse período, Eurico Gaspar Dutra. A Constituição de 1946 trouxe algumas melhorias, sobretudo em questões democráticas para o Brasil, pois restabeleceu direitos que haviam sido suspensos durante o período varguista e possibilitou a ampliação da quantidade de eleitores no Brasil.

A Constituição de 1946, no entanto, criou alguns entraves na análise dos historiadores, pois continuou excluindo os analfabetos de ter acesso ao direito de voto (só conquistaram esse direito com a Constituição de 1988), e os trabalhadores rurais continuaram excluídos das conquistas trabalhistas que haviam trazido melhorias para a condição dos trabalhadores urbanos. Por fim, uma cláusula dessa Constituição (relacionada com a questão da reforma agrária) criou uma disputa política que esteve no centro da crise que atingiu o governo de João Goulart.

Principais acontecimentos de cada governo

Eurico Gaspar Dutra, da chapa PSD/PTB, foi eleito presidente do Brasil em 1945 após derrotar o candidato udenista, Eduardo Gomes. O governo de Dutra foi marcado pela aplicação de duas políticas econômicas, primeiramente uma liberal e outra caracterizada pela intervenção do Estado na economia.

Em seu governo, Dutra desenvolveu mecanismos que restringiram consideravelmente o direito dos trabalhadores à greve. O grande destaque do seu governo foi sua política externa. A partir de 1947, o governo Dutra alinhou-se incondicionalmente com os interesses dos EUA no contexto da Guerra Fria e passou a perseguir organizações de trabalhadores e partidos de esquerda. O PCB, por exemplo, foi colocado na ilegalidade em 1947.

Em 1950, Getúlio Vargas retornou para o cargo de presidente do Brasil, dessa vez de maneira democrática. O segundo governo de Vargas foi um período atribulado e de grande crise política, sobretudo pela oposição que o projeto político-econômico do governo recebeu e pela alta da inflação.

Em seu segundo governo, Vargas procurou implantar uma política de desenvolvimento nacionalista, o que desagradou fortemente aos grupos da oposição, representados, principalmente, pela UDN e que estavam ligados ao capital internacional. Um dos motes desse projeto foi a nacionalização dos direitos de exploração do petróleo, o que levou à criação da Petrobras.

A crise política do governo de Vargas acentuou-se com a insatisfação da população com a alta da inflação e do custo de vida, levando a greves e manifestações. A nomeação de João Goulart para o Ministério do Trabalho fez com que o governo de Vargas fosse acusado pela oposição de ser comunista – o que era falso.

A crise desse governo chegou a um ponto insustentável quando Carlos Lacerda, principal opositor de Vargas e líder da UDN, sofreu um atentado que resultou na morte de seu guarda-costas, um major da Aeronáutica. A crise que se desdobrou disso levou Vargas ao isolamento, até que, no dia 24 de agosto de 1954, cometeu suicídio.

Após o suicídio de Vargas, a crise política no Brasil acentuou-se e, em um período de 17 meses, o Brasil teve uma sucessão de três presidentes: Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos. A oposição udenista articulou-se para tentar barrar as eleições de 1955, mas o Ministro da Guerra, Henrique Teixeira Lott, realizou um contragolpe (conhecido como Golpe Preventivo) que garantiu a posse de JK.

Juscelino Kubitschek, por sua vez, candidato da chapa PSD/PTB, foi eleito presidente do Brasil por uma margem apertada sobre o candidato udenista, Juarez Távora. Durante seu governo, JK impôs um projeto intenso de modernização econômica e industrialização do Brasil. Conhecido como Plano de Metas, o projeto de JK defendia a priorização dos investimentos em algumas áreas da economia brasileira.

JK investiu maciçamente no desenvolvimento da malha rodoviária do Brasil e na ampliação da capacidade energética do país. Outra área que recebeu pesados investimentos foi a de infraestrutura dos portos. O projeto de JK também incluía a instalação de indústrias estrangeiras no país, o que contribuiu para a geração de empregos.

O símbolo da modernização defendida por esse governo foi a construção da nova capital do Brasil, a cidade de Brasília (inaugurada oficialmente em 1960). No entanto, os altos gastos de JK contribuíram para o endividamento do Brasil e para o crescimento da inflação. Outro ponto extremamente negativo foram os baixos investimentos realizados na área da educação e da produção de alimentos, o que criou graves problemas que estouraram na década de 1960.

Em 1960, as eleições presidenciais decretaram a vitória, pela primeira vez, de um candidato udenista: Jânio Quadros. Sua campanha foi baseada em um discurso moralista, no qual afirmava que limparia a política brasileira de toda a imoralidade. O governo de Jânio, no entanto, foi repleto de medidas desastradas.

Sua postura na presidência fez com que diversos atritos com o Congresso surgissem, inclusive, com a sua própria base de apoio, formada pela UDN. Além disso, Jânio tomou medidas na economia que levaram ao aumento no custo de vida e medidas peculiares que desagradaram à população (como a proibição do uso de biquíni nas praias).

Foi a sua política externa, porém, que colocou fim a todo o apoio que lhe restava. Jânio impôs uma política conhecida como Política Externa Independente, na qual o país realinhava suas relações com os EUA e abria o caminho para negociações diplomáticas com o bloco soviético. Isso desagradou fortemente aos seus aliados conservadores. Jânio, isolado, renunciou à presidência ainda em 1961.

A sucessão presidencial foi caótica, uma vez que o exército não aceitava a posse de Jango (João Goulart), acusando-o de ser um comunista. O Brasil esteve às vias de uma guerra civil quando uma alternativa política foi adotada: Jango assumiu a presidência em um regime parlamentarista.

O parlamentarismo durou pouco tempo e, em janeiro de 1963, Jango obteve seus plenos poderes presidenciais. A partir daí, propôs a realização de mudanças estruturais no país que ficaram conhecidas como Reformas de Base. Estas propunham mudanças em diferentes áreas do Brasil, e a negociação para sua implantação paralisou o governo de Jango, sobretudo na questão da Reforma Agrária.

Os grupos oposicionistas representados pela UDN passaram a conspirar um golpe contra o governo de João Goulart. À medida que o desgaste foi aumentando, os membros do PSD migraram para a oposição. Enquanto tudo isso acontecia, o governo americano interferia nos rumos da política brasileira, financiando eleições de políticos conservadores e instituições para organizar um golpe.

A realização do Golpe Civil-Militar articulou o grande empresariado do Brasil (portanto, civis), que estava reunido no Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes), com lideranças das Forças Armadas, que planejavam havia anos a imposição de um governo autoritário no Brasil. O golpe iniciou-se a partir da rebelião de um grupo das Forças Armadas em Juiz de Fora, no dia 31 de março de 1964, e consolidou-se no dia 2 de abril, quando Auro de Moura declarou vago o cargo de presidente no Brasil, o que colocou fim à experiência democrática da Quarta República.

 

SILVA, Daniel Neves.  Quarta República Brasileira (1945-1964).

https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/quarta-republica-brasileira-1945-1964.htm.  Acesso em 07/09/2020.

 

 

 

17 a 31 de agosto.

 

Roteiro para a atividade.

  1. Assista o vídeo  a seguir sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial, no endereço: https://youtu.be/iH2TICEqEVg
  2. Leia o texto “Como foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial?”. (O texto está disponível a seguir).
  3. Anote em seu caderno as palavras desconhecidas e, após buscar seu significado no dicionário, anote-o também.
  4. Pesquise sobre a participação dos brasileiros na 2º Guerra Mundial.
  5. O Brasil foi pressionado pela Alemanha e pelos Estados Unidos a participar deste conflito. Por quê?
  6. Qual foi o grupo que o presidente Getúlio Vargas apoiou na 2ª Guerra Mundial? Por que ele tomou esta decisão?
  7. Pesquise e explique o motivo pelo qual o símbolo do brasão da Força Expedicionária Brasileira era uma cobra fumando.
  8. A atividade pode ser respondida no caderno, fotografada e enviada a professora pelo numero de telefone constante no grupo de whatsapp da classe ou pode ser enviada pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog. 

 

 

 

TV Senado. O Brasil na Segunda Guerra Mundial. https://youtu.be/iH2TICEqEVg. Acesso em 12/08/2020.

 

O Brasil enviou por volta de 25 mil soldados para lutar na 2º Guerra Mundial. Eles foram chamados de “pracinhas”. O termo surgiu da expressão “sentar praça” (alistar-se nas Forças Armadas) referindo-se ao soldado sem patentes na hierarquia militar enviado para lutar junto aos Aliados na Campanha da Itália. Por volta de 1.500 brasileiros foram mortos na 2ª Guerra Mundial.

A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial contou com o envio de aproximadamente 25 mil soldados, que lutaram no norte da Itália. A tomada de posição pelos Aliados contribuiu para o fim da ditadura de Getúlio Vargas, que afirmava que ao findar a guerra, em ambiente propício de paz, garantiria as liberdades e a estrutura política brasileira.

 

 

Como foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial?

O primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho de 1944

 

Renata Costa

No dia 1º de setembro de 1939, as forças nazistas alemãs de Adolf Hitler invadiram a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial. O Brasil passou a participar do conflito a partir de 1942. Na época, o presidente da República era Getúlio Vargas.

A princípio, a posição brasileira foi de neutralidade. Depois de alguns ataques a navios brasileiros, Getúlio Vargas decidiu entrar em acordo com o presidente americano Roosevelt para a participação do país na Guerra.

Embora a história dos pracinhas - diminutivo de praça, que é soldado - seja ainda pouco comentada no Brasil, Marcus Firmino Santiago da Silva, coordenador do curso de Direito da Escola Superior Professor Paulo Martins, do Distrito Federal, e estudioso sobre a Segunda Guerra, afirma que a participação brasileira foi muito importante. "O apoio do Brasil foi disputado na Segunda Guerra. De forma um pouco velada por parte dos países do eixo (Alemanha, Itália e Japão) e de maneira clara pelos aliados, especialmente os norte-americanos, além da Inglaterra e da França", afirma.

O primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho de 1944. O Brasil ajudou os norte-americanos na libertação da Itália, que, na época, ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão. Nosso país enviou cerca de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os pracinhas conseguem vitórias importantes contra os alemães, tomando cidades e regiões estratégicas que estavam no poder destes, como o Monte Castelo, Turim, Montese, entre outras. Mais de 14 mil alemães se renderam aos brasileiros, que também ficaram com despojos como milhares de cavalos, carros e munição.A ação dos pracinhas não foi fácil por vários motivos. O primeiro, porque o treinamento recebido no Brasil e nos Estados Unidos não era muito próximo à realidade da guerra que encontraram. Os soldados não estavam habituados ao clima frio dos montes Apeninos, que atravessam a Itália e nem acostumados a lutar em local montanhoso. Só na batalha do Monte Castelo, houve mais de 400 baixas entre os brasileiros.

"Além disso, foi fundamental para o esforço de guerra a cessão de bases navais e aéreas no território brasileiro. Um desses locais que teve participação decisiva foi Natal, no Rio Grande do Norte", afirma o professor. A capital potiguar serviu como local para abastecimento dos aviões de guerra americanos e base naval antissubmarinos. Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a FEB foi desfeita em 1946

 

NOVA ESCOLA. Como foi a participação do brasil na Segunda Guerra Mundial. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/319/como-foi-a-participacao-do-brasil-na-segunda-guerra-mundial> . Acesso em 12/08/2020.

 

 

 

03 a 14 de agosto 

Roteiro para a atividade

 

  • Assista a videoaula do CMSP – “A segunda guerra mundial e a carta dos direitos humanos”, disponível no endereço https://youtu.be/B-I2NbuTpGs?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm.
  • Leia o texto a seguir destacando as palavras desconhecidas e, após buscar seu significado no dicionário, anote-as em seu caderno.
  • Responda as questões sobre os textos a seguir.

 

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CMSP. “A segunda guerra mundial e a carta dos direitos humanos”, disponível no endereço https://youtu.be/B-I2NbuTpGs?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm.

 

 

  • Qual o nome do autor e a data em que foi escrito o documento? Onde ele foi publicado? Podemos inferir razões da elaboração do tratado?
  • O texto apresenta uma situação peculiar, vivenciada por grandes impérios. Quais são esses impérios?
  • Qual é o assunto central apresentado na fonte acima? Explique.
  • Qual é a opinião do especialista no texto sobre o Tratado de Versalhes e a questão do nazismo? Eles realmente estariam relacionados? Explique.
  • A partir do texto é possível inferir quais os motivos que levaram ao surgimento do nazismo? Explique.

 

 

 

 

 

 

 2º Bimestre 

 

Semana de 20 a 24 de julho 

 

Leia os textos a seguir e responda as atividades propostas.

As atividades podem ser enviadas pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog ou pode ser enviada a professora pelo grupo de whatsApp da classe. 

 

 

Semana de 13 a 17 de julho

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista o vídeo a seguir, anotando em seu caderno os assuntos mais importantes que foram discutidos.
  2. Anote em seu caderno as palavras desconhecidas e busque seu significado no dicionário.
  3. Reflita e responda: Qual a diferença entre revolta e revolução?
  4. O que gerou a Revolução Socialista no Império Russo em 1927?
  5. Diferencie Capitalismo de Socialismo.
  6. Como você pode definir o acontecimento histórico conhecido como Revolução Russa?

Envie as suas atividades pelo item ENTREGA DE ATIVIDADES do blog ou tire uma foto de suas anotações e envie a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

 

Youtube. CMSP. A revolução russa e o contexto da primeira guerra mundial.

https://youtu.be/poNh1QTLZH8?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm. Acesso em 13/07/2020.

 

Semana de 06 a 10 de julho

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista o vídeo a seguir, anotando em seu caderno os assuntos mais importantes que foram discutidos.
  2. Anote em seu caderno as palavras desconhecidas e busque seu significado no dicionário.
  3. Defina e explique o que é Capitalismo?
  4. De que forma o Continente Africano influenciou para que ocorresse a 1ª Guerra Mundial?
  5. Quais foram as alianças militares que se envolveram na 1ª Guerra Mundial?
  6. Explique o que foram as trincheiras e qual sua importância na 1ª Guerra Mundial.
  7. Tire uma foto de suas anotações e envie a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala ou pelo ítem ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog. 

 

 

 Youtube. CMSP. As trincheiras e a 1ª Guerra Mundial. https://youtu.be/UCbLQjSFyOo?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm. Acesso em 06/07/2020.

 

 

Semana de 29/06 a 03/07 

 

Roteiro para a atividade:

  1. Assista o vídeo acima anotando em seu caderno os assuntos mais importantes que foram discutidos.
  2. Anote em seu caderno as palavras desconhecidas e busque seu significado no dicionário.
  3. Relacione os assuntos principais discutidos na videoaula explicando, a partir de seu entendimento sobre o item destacado.
  4. Com suas palavras, explique como Getúlio Vargas governou no período de 1930 a 1954. ( Foi um bom governo? Quais grupos sociais se beneficiaram com seus atos? Ele manipulava a população por meio dos meios de comunicação? A classe operária se beneficiou com suas ações?)
  5. A atividade pode ser encaminhada à professora por meio do item ENTREGA DE ATIVIDADES do Blog, se preferir o aluno pode tirar uma foto de suas anotações e enviar a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

  

 

 

Youtube – CMSP. História.A Era Vargas – 1930 a 1954.https://youtu.be/jRMrIe7w7Rc?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm. Acesso em 29/06/2020. 

 

 

 

 

Semana de 22 a 26 de junho  - 9º ano – HISTÓRIA

  

Roteiro para a atividade online:

  1. Assista o vídeo a seguir anotando em seu caderno os assuntos mais importantes que foram discutidos.
  2. Anote em seu caderno as palavras desconhecidas e seus significados após buscá-los no dicionário.
  3. Explique como Getúlio Vargas chegou ao poder do Brasil.
  4. Tire uma foto de suas anotações e envie a professora pelo celular que consta no grupo de WhatsApp de sua sala.

 

Youtube – CMSP. História - Crise da república velha

https://youtu.be/Ibi5Rvgd6Xs?list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm

 

 

 

 

 

 

 

Semana de 17 a 24 de junho

 

Primeira República

A República Velha, ou Primeira República, é o primeiro período da história, da República do Brasil, compreendida entre a Proclamação da República em 1889 e a Revolução de 1930. Inicialmente ela foi caracterizada pela presidência de dois marechais do exército, o que lhe garantiu o nome de República da Espada. Após esses dois mandatos, a elite rural paulista e mineira passaram a deter o poder do governo federal, garantindo o poder da oligarquia agrária, o que deu fundamento aos historiadores para chamarem esse período de República Oligárquica.

Foi nesse período que o país conheceu uma série de revoltas urbanas e rurais decorrente das mudanças sociais e políticas pelas quais passaram o país. É de se destacar a Guerra de Canudos, de 1896-1897, e a Revolta da Vacina, de 1904. Foi nesse período que o Brasil iniciou sua industrialização, alterando a paisagem urbana de algumas cidades e criando as condições para a formação da classe operária em território nacional.

Essas mudanças resultaram em novas pressões políticas e sociais, que as oligarquias paulistas e mineiras não poderiam mais controlar. A Revolução de 1930 foi o ápice desse processo, o que resultou no período conhecido como Era Vargas.

Era Vargas

A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como presidente até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo presidente conseguiu contornar os conflitos entre as elites nacionais, principalmente com a vitória sobre a oligarquia e burguesia industrial paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932.

A promulgação da Constituição em 1934 e a abertura de um processo democrático selaram o acordo entre as várias frações da classe dominante nacional. Porém, não puderam conter a insatisfação dos setores populares. É nesse sentido que se pode entender o surgimento do Partido Comunista Brasileiro e a tentativa de derrubar o governo de Vargas, através do que ficou conhecido como Intentona Comunista de 1935.

A tentativa do PCB serviu de pretexto para Vargas dar um golpe de Estado em 1937, pondo fim ao período constitucional e inaugurando o Estado Novo. Mesmo contendo as forças do integralismo, o Estado Novo marcou mais um período de extremo autoritarismo do Estado Brasileiro.

Uma nova Constituição foi adotada e o Congresso foi fechado. Como forma de conter a insatisfação popular e conseguir aumentar o poder de consumo do mercado interno, Vargas promulgou uma série de leis que garantia alguns direitos à classe trabalhadora urbana, além de proporcionar um nível de renda que impulsionasse o esforço de industrialização.

A industrialização somada a medidas de racionalização da administração pública caracterizou o esforço de modernizar o Estado brasileiro, garantindo as condições de fortalecimento tanto da burguesia industrial quando da tecnocracia das empresas estatais e da administração pública.

 

 Após a leitura do texto responda:

 

  1. O que foi a República da Espada?
  2. O que foi a Revolução de 1930?
  3. Quem foi Getúlio Vargas?
  4. Como Getúlio Vargas realizou o golpe de estado de 1937?

 

 

Semana de 08 a 12 de Junho 

Leia o texto e responda:

 

  1. Pesquise o termo “democracia racial” e registre o  significado em seu caderno, enviando a resposta à professora pela ferramenta entrega de atividades do site. 
  2. Após a leitura do texto responda: ainda existem reflexos do período da escravidão atualmente? Quais são as condições socioeconômicas do negro na sociedade brasileira? (registre em seu caderno e envie a resposta à professora pela ferramenta entrega de atividades do site). 

 

As atividades devem ser enviadas à professora até 16/06/2020.

 

2º Bimestre - 

 

 

 

Semana de Recuperação

 

 

A partir do que você já pesquisou sobre o período republicano no Brasil e observando a imagem a seguir, comente sobre a forma como as eleições ocorriam nesse período.

 

 

 

 

 

Semana de 11 a 15 de maio. 

 

 

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CMSP. Youtube. https://youtu.be/ZvUCVnzDSew?list=TLPQMTEwNTIwMjA7eD7u84MLQg. Acesso em 11/05/2020. 

 

Após assistir à aula apresentada pelo Centro de Mídias da Educação de São Paulo sintetize os conhecimentos adquiridos respondendo a questão a seguir:

 

O que foi a Urbanização e a Higienização no Brasil? 

 

 

 

 

 

Semana de 04 a 08 de maio. 

 

Após assistir aos vídeos a seguir, responda as atividades propostas. 

 

 

 

Vídeo: Youtube. https://youtu.be/wWwBzXqJF0U. Acesso em 04/05/2020. Video: Youtube. https://youtu.be/-EXfgdC2pRg . Acesso em 04/05/2020. 

 

  1. Nos vídeos apresentados você observou a cidade de São Paulo no início do século XIX e na atualidade. Muitas coisas mudaram. Descreva duas destas mudanças. 
  2. Você já parou para observar como é a cidade em que mora? Tente descrever o que conhece sobre ela pontuando como são as ruas, as construções, o comércio de seu bairro, além de pesquisar e anotar o número de habitantes. 

 

 

 

 

 

 

 

Semana de 27 a 30 de abril.

 

Vamos retomar nossas atividades promovendo uma breve revisão de um dos assuntos já estudados nos primeiros meses do ano letivo.

 

Acesse o link abaixo e recorde-se de um dos temas relevantes estudados durante os primeiros meses do ano de 2020.

 

Vídeo: Youtube. A República Velha. https://youtu.be/tEn5HzelR30 . Acesso em 27/04/2020.

 

  1. Após assistir ao vídeo, escreva um parágrafo (este deve conter no mínimo 5 linhas), no qual você destacará um dos aspectos do assunto tratado que você considera mais importante.

 

  1. Analise as questões abaixo e responda:

 

A questão abaixo foi retirada do Enem realizado no ano de 2018. Segue a questão:

Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura, uma caixa de balas no bolso e encaminhou-se para seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos oficiais a todos os eleitores que entravam. Estes, em sua quase totalidade, tomavam docilmente os papeluchos e depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica. Os que se recusavam a isso tinham seus nomes acintosamente anotados.

VERÍSSIMO, E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo, 2003 (adaptado).

Erico Veríssimo tematiza em obra ficcional o seguinte aspecto característico da vida política durante a Primeira República:

  1. a) Identificação forçada de homens analfabetos.
  2. b) Monitoramento legal dos pleitos legislativos.
  3. c) Repressão explícita ao exercício de direito.
  4. d) Propaganda direcionada à população do campo.
  5. e) Cerceamento policial dos operários sindicalizados.

 

 Semana de 16 a 20 de março 

Após a leitura dos textos a seguir (a seguir indico os links para pesquisa), leia as questões propostas assinalando a alternativa correta e justificando sua resposta com trechos extraídos dos textos pesquisados.

 

Video youtube: O que foi a Semana de Arte Moderna. https://youtu.be/KUOPX0LWRBU. Acesso em 16/03/2020.

 

Video Youtube. Semana de arte moderna de 1922. https://youtu.be/ZzVDzddj_9k. Acesso em 16/03/2020. 

 

Questão 1:

Sobre a Semana de Arte Moderna, é incorreto afirmar:

  1. a) evento realizado em São Paulo no ano de 1922, tinha como principal objetivo ratificar os padrões estéticos vigentes à época frente às investidas de um grupo de jovens artistas que propunha a renovação radical no campo das artes influenciados pelas vanguardas europeias.
  2. b) o principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida estava no campo da literatura (e da poesia, em especial). Exemplares do Futurismo italiano chegavam ao país e começavam a influenciar alguns escritores, como Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida.
  3. c)  Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época. Esse evento ocorreu no contexto da República Velha, controlada pelas oligarquias cafeeiras e pela política do café com leite. O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a República e a elite paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionais.
  4. d) Os modernistas não apresentavam um projeto estético em comum, mas entre eles imperava a ideia de que era preciso renovar, dar às artes características genuinamente brasileiras. Para os jovens artistas, era indispensável a ruptura com a tradição clássica para abolir os moldes europeus que ditavam as regras na literatura, nas artes plásticas, na arquitetura, na música etc.
  5. e) A Semana de Arte Moderna de 1922 foi uma consequência do nacionalismo emergente da Primeira Guerra Mundial e também do entusiasmo dos jovens intelectuais brasileiros pelas comemorações do Centenário da Independência do Brasil.

Questão 2:

A Semana da Arte Moderna de 1922 tinha como uma das grandes aspirações renovar o ambiente artístico e cultural do país, produzindo uma arte brasileira afinada com as tendências vanguardistas europeias, sem, contudo, perder o caráter nacional; para isso contou com a participação de escritores, artistas plásticos, músicos, entre outros. Analise as sequências que reúnam as proposições corretas em relação à Semana da Arte Moderna.

  1. O movimento modernista buscava resgatar alguns pontos em comum com o Barroco, como os contos sobre a natureza; e com o Parnasianismo, como o estilo simples da linguagem.
  2. A exposição da artista plástica Anita Malfatti representou um marco para o modernismo brasileiro; suas obras apresentavam tendências vanguardistas europeias, o que de certa forma chocou grande parte do público; foi criticada pela corrente conservadora, mas despertou os jovens para a renovação da arte brasileira.

III. O escritor Graça Aranha foi quem abriu o evento com a sua conferência inaugural "A emoção estética na Arte Moderna"; em seguida, apresentou suas obras Pauliceia desvairada e Amar, verbo intransitivo.

  1. O maestro e compositor Villa-Lobos foi um dos mais importantes e atuantes participantes da Semana.
  2. As esculturas de Brecheret, impregnadas de modernidade, foram um dos estandartes da Semana; sua maquete do Movimento às Bandeiras foi recusada pelas autoridades paulistas; hoje, umas das esculturas públicas mais admiradas em São Paulo.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

  1. a) II, III e V.
  2. b) II, IV e V
  3. c) I e III.
  4. d) I e IV.
  5. e) II e V.

 

Questão 3:

A Semana de Arte Moderna é considerada como um divisor de águas para a cultura brasileira porque:

  1. a) propôs a continuação da tradição e o apego à literatura clássica, mas, ao mesmo tempo, deixou-se influenciar pelos movimentos de vanguarda que eclodiam na Europa no início do século XX.
  2. b) antecipou as renovações artísticas que só se consolidariam a partir da década de 1950 com o Concretismo, corrente literária liderada pelos poetas Décio Pignatari e os irmãos Haroldo e Auguso de Campos.
  3. c) foi considerada como a primeira manifestação coletiva pública na história cultural de nosso país em favor de um espírito novo e moderno que contrariasse a arte tradicional de teor conservador que predominava no Brasil desde o século XIX.
  4. d) uniu técnicas literárias de maneira inédita na literatura, mesclando as influências oriundas das vanguardas europeias com o Naturalismo e o Simbolismo, estéticas em voga no século XIX. Essa simbiose temática proporcionou a criação de uma nova linguagem, que em muito lembrava aquela empregada no período Barroco de nossa literatura.